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Todo final de ano, os oito tenistas que somaram mais pontos ao longo da temporada disputam um último torneio, chamado de ATP World Tour Finals. A definição dos classificados é baseada no ranking anual da ATP, considerado um ranking secundário e que não utiliza o sistema de defesa de pontos.
Com base no referido ranking anual da ATP, a equipe do Esportudo.com traz a lista atualizada até a presente data com os tenistas que estariam classificados se a temporada terminasse hoje. Além disso, há uma breve análise de cada um, através de suas conquistas, atuações e perspectivas. Confira!
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La Goff ainda não levantou nenhum caneco ao longo da temporada. Quando chegou mais próximo de ganhar um torneio, perdeu na final para Jo-Wilfried Tsonga e Grigor Dimitrov no ATP 500 de Rotterdam e no ATP 250 de Sofia, respectivamente.
O ano de 2017 lhe parecia muito promissor. Com os bons resultados apresentados nos primeiros campeonatos, o belga se tornou o primeiro tenista na história de seu país a chegar entre os dez primeiros colocados do ranking mundial, um incrível feito.
Porém, a partir de Roland Garros parece que a sorte virou para o atleta de 26 anos. Machucou-se na terceira rodada e está sem jogar há mais de 30 dias e não poderá participar de Wimbledon. Resta saber agora se a contusão vai impedi-lo de conquistar os pontos suficientes para chegar ao tão sonhado campeonato que reúne os melhores ao final do ano.
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Em consequência dos altos e baixos apresentados até aqui, o desempenho futuro do atual número 1 do mundo (ranking de entradas) ainda é uma incógnita. Na atual temporada chegou em uma final e conquistou um título, o ATP 500 de Dubai.
Em compensação conseguiu chegar ao máximo na segunda rodada em ao menos quatro competições. Inclusive na última competição que disputou, perdeu de um qualifier logo na primeira rodada. No entanto, a motivação para Andy Murray deslanchar ao restante do ano pode vir nessa semana e chama-se Wimbledon.
O britânico tem diversos ingredientes para levantar mais um troféu no charmoso torneio. O enorme apoio que receberá das arquibancadas e a já conhecida habilidade de jogar na grama são fatores determinantes para ganhar mais um título em Londres.
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Após uma temporada passada impecável, quando quebrou alguns recordes, todos pensaram que 2017 iria se tornar apenas uma continuação do sucesso do sérvio, mmas não foi o que ocorreu. Para os padrões de Nole, a conquista do ATP 250 de Doha e de Eastbourne não são suficientes para ficar satisfeito. E após a derrota nas quartas de final de Roland Garros para Dominic Thiem (com direito a um pneu na última parcial), Djokovic até cogitou uma pausa em sua vitoriosa carreira.
Alguns dizem que a dedicação de Novak já não é mais a mesma e que a contratação de Andre Agassi como seu novo técnico possui apenas um viés marqueteiro. Porém, como o atual momento do circuito está nos proporcionando o ressurgimento de algumas lendas, não se surpreendam caso o sérvio volte a sua melhor forma nesse segundo semestre.
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O tenista que já foi número 1 do ranking juvenil vem se consolidando cada vez mais entre os melhores do mundo. Em 2017, mesmo com apenas 20 anos de idade, já conquistou o Masters de Roma em cima de Novak Djokovic e se tornou o primeiro tenista nascido na década de 90 a ganhar um título de Masters 1000. As outras duas conquistas do gigante de 1,98m na atual temporada foram o ATP 250 de Munique e Montpellier.
A potência no saque e nos golpes de fundo de quadra, a imposição física e a habilidade nas “deixadinhas” o consagram como um atleta completo. Já é apontado por alguns especialistas como um futuro líder do ranking mundial.
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Chamado por algumas pessoas por Stanimal, o aguerrido jogador vem fazendo mais uma boa temporada. Apesar de conquistar apenas um título (ATP 250 de Genebra), conseguiu ótimos desempenhos nos dois Grand Slams que ocorreram.
Na semifinal do Aberto da Austrália foi derrotado mais uma vez por seu compatriota Roger Federer e foi vice-campeão de Roland Garros, perdendo a final para Rafael Nadal no saibro parisiense. Quem nunca?
A consistência em todos os tipos de quadras e a experiência adquirida ao longo de seus dezesseis anos de carreira profissional o credenciam como um forte candidato a terminar o ano entre os líderes do ranking anual e ter a chance de disputar o ATP Finals.
3. Dominic Thiem (austríaco)
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O austríaco nascido em 3 de setembro de 1993, é um dos jovens destaques do circuito nos últimos anos e vem apresentando uma evolução admirável. Atualmente, consegue brigar de igual para igual com qualquer tenista, principalmente no saibro, seu piso favorito. Prova disso são os resultados alcançados até aqui. Chegou às semifinais do Masters 1000 de Madrid e do ATP 500 de Barcelona, porém perdeu para Rafael Nadal em ambos. Além disso, o canhoto e habilidoso jogador conseguiu chegar à semifinal de Roland Garros e conquistou o ATP 500 do Rio de Janeiro, caindo nas graças da torcida carioca.
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Federer é sinônimo de inteligência seja dentro ou fora das quadras. Considerado um dos melhores tenistas do mundo, o suíço vem utilizando estratégias extremamente interessantes para continuar a jogar em altíssimo nível.
Devido a problemas físicos no ano passado, ele decidiu selecionar quais torneios disputaria de acordo com a importância do mesmo e a preferência pelo piso. Dentro das quadras, busca impor um estilo mais agressivo e com menos trocas de bola, para evitar ao máximo os possíveis desgastes de uma longa partida.
A tática está sendo espetacular. Em apenas seis torneios disputados ao longo do ano, Federer foi campeão de quatro. Destaque para os títulos do Aberto da Austrália e do Masters 1000 de Miami, nos quais derrotou Rafael Nadal na final dos dois campeonatos. Com a chegada de Wimbledon e das competições em quadra dura, aumentam as perspectivas que ele consiga brigar pela liderança dos rankings e pelo título do ATP Finals.
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O rei do saibro faz uma temporada impecável. Se nos últimos anos havia algum questionamento sobre sua condição física e a continuação de sua carreira, hoje em dia não há.
Mesmo com 31 anos, o espanhol está simplesmente arrasador. Conquistou pela décima vez, (isso mesmo, pela DÉCIMA VEZ) o título em três torneios diferentes durante a temporada. Faturou o ATP 500 de Barcelona, o Masters 1000 de Monte Carlo e o Grand Slam de Roland Garros, quando se tornou o primeiro classificado ao ATP Finals. De quebra, ainda conseguiu chegar até a final do Aberto da Austrália, quando foi derrotado por Roger Federer em uma memorável “aula” de tênis. Rafael Nadal está mais determinado do que nunca e todos sabem que sua força mental pode levá-lo a ganhar tudo.
E é a partir do torneio de Wimbledon, que começou na última segunda feira (3/7), que as coisas começam a ficar mais definidas. E há dois possíveis cenários que podem se concretizar. O famoso big four, composto pelos monstros Murray, Djokovic, Federer e Nadal seguirá dominando o circuito mundial de tênis como nas últimas décadas? Ou 2017 ficará marcado como o ano em que finalmente algum tenista conseguiu desbancá-los? Qual a sua aposta? Comente!
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