Crédito foto: Divulgação oficial do clube
No último dia 26, a Sociedade Esportiva Palmeiras completou 102 anos de existência. O Verdão é, sem dúvidas, um dos times mais tradicionais do futebol brasileiro, sua história é repleta de belas conquistas, vitórias e, como não poderia deixar de ser, alguns tropeços. Desde 1914, ano de nascimento do saudoso Palestra Itália, grandes ídolos vestiram a camisa alviverde e fizeram história pelo clube. Mas quais seriam os maiores jogadores da história do alviverde imponente?
Embora alguns nomes tenham presença garantida em qualquer lista de um palmeirense, definir os melhores jogadores da história do clube é uma tarefa complicada. As academias nas décadas de 1960 e 1970, ou o fantástico time de 1996 poderiam facilmente compor esta lista. Tentei escolher não somente pela habilidade ou técnica, mas também pela identificação com a camisa do clube. No alto dos meus 27 anos, eis meu Top 10 dos maiores jogadores da história alviverde, tirando os dois primeiros, a lista não está em ordem de importância:
Crédito foto: Divulgação
Eu nunca o vi jogar, mas tenho certeza que todo palmeirense reconhece em Ademir da Guia o maior jogador da história do Palmeiras. O “Divino” foi um gênio, dotado de extrema habilidade, encantou a torcida palmeirense nas décadas de 60 e 70, época em que o Verdão foi o único time capaz de enfrentar o poderoso Santos de Pelé. O meia foi cinco vezes campeão Brasileiro, cinco vezes campeão Paulista e tem a impressionante marca de 901 jogos disputados e 153 gols marcados.
Crédito foto: Divulgação oficial do clube
"Partiu, Marcelinho... MARCOS DEFENDEU!!!!!!!!"
O Verdão possui uma escola de goleiros fantástica, mas somente um deles é conhecido como Santo. Marcos é, ao lado do Divino, o maior jogador da história alviverde. O camisa 12 foi apelidado pela torcida como "São Marcos" após a campanha da Libertadores da América de 1999, onde o goleiro sagrou-se campeão, sendo também eleito o melhor jogador da competição.
Marcos é conhecido por seus reflexos rápidos e suas defesas milagrosas, mas também pelo seu carisma dentro e fora do campo. O goleiro ganhou ainda mais respeito e admiração da torcida palmeirense quando, em 2002, recusou uma oferta milionária do Arsenal da Inglaterra. Marcos tinha acabado de ser pentacampeão mundial com a seleção brasileira, era sua chance de finalmente jogar em um grande clube europeu, no entanto, preferiu ficar e disputar a segunda divisão pelo clube alviverde. Dos que eu vi jogar, é sem dúvida o maior!
Crédito foto: Reprodução | Twitter oficial de Edmundo
Edmundo foi um dos maiores atacantes que eu tive o prazer de ver vestindo a camisa palmeirense. Extremamente habilidoso e temperamental, Edmundo ganhou o apelido de "Animal" devido à vontade e a raça que sempre demonstrou no time alviverde. Chegou ao clube em 1993, ano em que saímos de uma fila de que já durava 16 anos. Naquele ano, nos sagramos campeões do torneio Rio-São Paulo, do Campeonato Paulista e do Campeonato Brasileiro. Em 1994, Edmundo nos ajudou a conquistar novamente os campeonatos paulista e brasileiro. O animal teve duas passagens pelo clube, uma de 1993 a 1995 e outra de 2006 a 2007.
Crédito foto: Fabio Menotti | Divulgação oficial do clube
Conhecido como "Matador", Evair entrou para galeria dos grandes ídolos palmeirenses ao ser o protagonista no título paulista de 1993. Na ocasião, Evair marcou dois gols da vitória por 4 a 0 contra o arquirrival Corinthians. Evair é o típico camisa 9, frio e preciso em suas finalizações. Em sua segunda passagem pelo clube, Evair nos ajudou a conquistar a tão sonhada Taça Libertadores da América, marcando, inclusive, o gol que garantiu as cobranças de pênaltis na final contra o Deportivo Cali da Colômbia.
Crédito foto: Reprodução Facebook
O melhor zagueiro da história do clube e um dos melhores da história do futebol brasileiro. Luís Pereira fez parte da segunda academia palmeirense, entre 1968 e 1974, e retornou ao clube entre 1981 e 1984. Considerado um beque central clássico, Luís Pereira também se mostrou decisivo no ataque, marcando 35 gols com a camisa alviverde, marca até hoje não alcançada por nenhum zagueiro. Foram 568 jogos pelo clube, 6º que mais atuou pela equipe. Pelo Verdão, conquistou três títulos do brasileiro e dois paulistas.
Crédito foto: Reprodução Pinterest
Leivinha era um exímio cabeceador e um elegante meio campista. Compôs, com Ademir da Guia, o meio campo da segunda academia palmeirense. Leivinha detém o posto de maior artilheiro palmeirense na história do Campeonato Brasileiro, conquistando dois títulos brasileiros e dois paulistas.
Crédito foto: Getty Images
O melhor meia que eu vi jogar com a camisa do Palmeiras. Alex era um meia esquerdo extremamente habilidoso, batia faltas com maestria e possuía uma visão de jogo invejável. O meia foi fundamental na conquista da Libertadores em 1999.
Alex ficou bastante conhecido por ter marcado, talvez, o gol mais bonito que o Estádio do Morumbi já viu, quando chapelou os adversários Emerson e Rogério Ceni antes de empurrar a bola para o fundo das redes.
Crédito foto: Getty Images
Arce chegou ao clube em 1998 a pedido do técnico Luiz Felipe Scolari. O lateral paraguaio batia faltas e escanteios como poucos, fato que acostumou a torcida a dizer que um cruzamento de Arce era meio gol. Não foram poucas as vezes em que o Palmeiras se livrou de um resultado adverso graças às cobranças de falta precisas de seu lateral-direito.
Arce é o sul-americano que mais entrou em campo pelo Verdão e o segundo que mais fez gols. Conquistou pelo clube a Copa do Brasil e a Copa Mercosul em 1998, a Copa Libertadores da América em 1999, o Torneio Rio-São Paulo e a Copa dos Campeões em 2000.
Crédito foto: Divulgação site oficial do clube
Rebelde e irreverente, César Maluco foi um dos maiores atacantes da história alviverde. Jogou na época da academia palmeirense e balançou as redes 180 vezes com a camisa do clube.
César se dizia um torcedor palmeirense antes de ser jogador e, curiosamente, obteve um desempenho acima da média contra o rival Corinthians. Em 24 jogos, Cesar Maluco marcou nada mais nada menos que 14 gols, média de 0,58 por partida. César foi cinco vezes campeão brasileiro e cinco vezes campeão paulista
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Líder em campo e capitão absoluto durante suas passagens pelo alviverde. César Sampaio foi um dos volantes mais técnicos que já vestiu a camisa palmeirense, possuía uma visão de jogo muito ampla, sendo capaz de desarmar com precisão e carregar a bola com eficiência.
César Sampaio teve a honra de levantar a taça da Libertadores em 1999 na condição de capitão do time. Além deste título, foi também campeão paulista e brasileiro por dois anos consecutivos, em 1993 e 1994.
Crédito foto: Getty Images
Galeano está longe de ser um dos jogadores mais habilidosos dentro da história do clube, no entanto, a garra e a vontade que o volante sempre demonstrou com a camisa palmeirense me levaram a colocá-lo nesta lista.
Como palmeirense, o maior jogo que eu vi ocorreu no dia 6 de junho de 2000, nas semifinais da Libertadores contra o Corinthians. Nesse jogo, Galeano foi fundamental para a vitória no tempo normal, fato que levou a decisão para os pênaltis. Aos 26 minutos do segundo tempo, Alex cobrou uma falta pela meia direita, a bola cobriu toda a área e encontrou Galeano que estava no cantinho para apenas resvalar na bola e marcar o gol que nos colocou em vantagem. Galeano fez parte de um dos melhores dias de toda a minha vida.
E você, torcedor palmeirense? Quais jogadores colocaria em sua lista? Comente!
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