Crédito foto: Divulgação/ Facebook oficial do Santos
Não é à toa que o futebol é considerado uma paixão nacional. Além do jogo em si, dentro das quatros linhas, as festas nas arquibancadas – as verdadeiras festas – muitas vezes emocionam mais do que aquilo que acontece dentro de campo.
A torcida é parte fundamental nesse que é o esporte mais praticado no Brasil. Para ressaltar que a rivalidade entre torcedores de diferentes clubes é uma coisa sadia se não extrapolada para a violência, a equipe do Esportudo.com elaborou 10 coisas que você, provavelmente, nunca vai ouvir de um santista, confira:
A Torcida Jovem do Santos dissipou um grito que hoje pode ser ouvido entre todos que estão na arquibancada vendo o Santos Jogar. Quando seu time faz um gol, os santistas ao invés de gritarem ''GOOOL'', eles gritam ''UH TERERE, UH TERERE'', e jogam as mãos para cima. Sim, sabemos que pode parecer carnaval, mas essa é a maneira deles comemorarem este que é o ponto máximo de uma partida de futebol.
Crédito foto: Divulgação / Acervo Histórico Santos
Que Pelé é incontestavelmente o maior jogador de todos os tempos, isso todo mundo já sabe (só falta avisar lá os fãs do Maradona). Agora, a saudades que a torcida do Santos sente deste cara, é impressionante e comovente. Eles podem falar que veneram, também, Coutinho, Pepe, Zito, Gilmar, Robinho, Neymar, etc, mas lágrimas escorrem dos olhos dos torcedores do Peixe quando eles lembram daquele camisa 10 das décadas de 50, 60 e 70.
Com Neymar ao seu lado, Paulo Henrique Ganso deu muitas alegrias ao torcedor santista. Quem não se lembra daquele gesto do jogador “Eu? Eu não, eu fico!”, quando Dorival Junior tentou substituí-lo na final do Campeonato Paulista de 2010 contra o Santo André? Ali parecia que o casamento do atleta com a torcida jamais teria fim.
Mas, no mesmo ano, Ganso e a diretoria do Santos se desentenderam. O jogador se sentiu desvalorizado e após dois anos acertou sua ida para o São Paulo, arquirrival. Hoje em dia, os torcedores não podem ouvir falar o nome do atleta do Sevilla, que quando retornava à Vila Belmiro, era alvo de gritos como “mercenário” e “pilantra”.
Crédito foto: Reprodução Twitter
Um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e dois Campeonatos Paulista. São esses os títulos de Robinho pelo Santos, além das memoráveis pedaladas (oito, no total) em cima de Rogério do Corinthians na final do Brasileiro de 2002. Mesmo assim, por não ter voltado para o time da baixada nesta temporada de 2016, ele é alvo de críticas por parte da torcida do Peixe.
Após declarações da diretoria do Santos dizendo que Robinho não voltou por pedir um alto salário, o atleta é visto dentro da Vila Belmiro como mercenário. Na sua última aparição por lá, já com a camisa do Atlético Mineiro, notas de cem reais estampando seu rosto foram jogadas no gramado.
Crédito foto: Getty Images
No dia 18 de dezembro de 2011 os amantes do futebol pararam para ver a decisão do Mundial de Clubes do Japão entre Santos e Barcelona. Não deu nem para o cheiro! Peixe foi goleado por 4 a 0 e coube a Neymar só assistir seu futuro companheiro de clube, Lionel Messi, dar show.
Dois anos depois, já do outro lado, o camisa 11 reencontrou seu ex-clube – desta vez no Camp Nou, em duelo que valeu o Troféu Joan Gamper – e viu mais uma goleada do Barcelona diante do Santos, só que mais impiedosa: 8 a 0.
Santos e Santo André fizeram a final do Campeonato Paulista de 2010 e deu Peixe. Porém, o título não veio tão fácil assim. O troféu só ficou com o Alvinegro Praiano por ele ser dono da melhor campanha da fase inicial da competição, já que o primeiro jogo o Santos venceu por 3 a 2 e o segundo perdeu pelo mesmo placar.
Crédito foto: Reprodução Twitter
O dia 17 de dezembro de 1995 traz uma dor incrível para os torcedores do Santos. Final do Brasileirão decidida por erros da arbitragem. O adversário era o Botafogo, e o juiz? Márcio Rezende de Freitas. Túlio inaugura o placar em posição de impedimento. Precisando ganhar, os santistas empatam com gol também irregular (isso eles não falam, né?), já que Marquinhos Capixaba ajeitou a bola com a mão para Marcelo Passos marcar, e a virada, que chegou a acontecer dos pés de Camanducaia, foi anulada erroneamente.
Crédito foto: Divulgação / Acervo Histórico Santos
No dia 6 de novembro de 2005, em jogo válido pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians goleou o Santos no Pacaembu pelo placar de 7 a 1. Os gols foram de Rosinei, Tévez (três vezes), Nilmar (duas vezes) e Marcelo Mattos. Geílson fez o único do Peixe. Esse placar elástico é lembrado nas arquibancadas até os dias de hoje quando as duas equipes se enfrentam.
Os torcedores do Santos tentam rebater a “zoação” corintiana relembrando que no dia 8 de maio de 1932 o Alvinegro Praiano goleou o rival pelo mesmo placar, em partida válida pelo Campeonato Paulista daquele ano. Não há registro de imagens, mas o site Acervo Histórico do Santos FC conseguiu a reprodução do relato do extinto jornal Folha da Manhã sobre o jogo.
Esse lenga lenga sempre esteve presente não só na vida dos torcedores do Santos, mas de todos os brasileiros. Os hermanos seguem acreditando que Maradona é/foi maior que Pelé. Vamos aos números, então:
Pelé: 59 títulos, 1.282 gols em 1.375 jogos. Três Copas do Mundo (58, 62 e 70), 12 gols em 14 jogos.
Maradona: 11 títulos, 365 gols em 695 jogos. Uma Copa do Mundo (86), oito gols em 21 jogos.
Fim, né? Nesta, estamos com vocês!
Crédito foto: Divulgação / Acervo Histórico Santos
Esta é clássica. E é uma verdade, convenhamos! São Paulo, Corinthians e Palmeiras está em um núcleo regional separado do Santos. Mas é claro que o Peixe fecha o quarteto dos maiores do Estado, afinal, é o segundo maior vencedor do Campeonato Paulista, ao lado do Palmeiras, com 22 títulos, e o atual dono da taça do estadual.
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