Crédito foto: Divulgação oficial do Grêmio / Lucas Uebel
Todo ano de Libertadores, os brasileiros que seguem na competição continental sempre ficam entre os favoritos ao título. Isso ocorre por conta do maior poder financeiro dos brasileiros em relação aos clubes de outros países da América do Sul. Porém, além das virtudes desses clubes, eles também têm fraquezas. Confira, abaixo, uma análise feita para cada clube:
O Galo tem um elenco recheado de bons jogadores, nomes conhecidos, experientes, além de jovens com alto potencial. No papel, é possível montar um bom time titular e um bom time reserva. Porém, a equipe não mostrou que evoluiu desde o início da temporada, apesar do título do Campeonato Mineiro. A entrada do volante Adilson até deu um equilíbrio maior a equipe, porém não durou muito tempo até que as más atuações voltassem. Algo que preocupa é o rendimento da equipe em casa: o time vem perdendo jogos no seu estádio, que antes era uma fortaleza. E não é por falta de apoio das arquibancadas. O elenco está devendo e muito em campo. Esperava-se bastante do clube mineiro este ano.
Dos brasileiros, o Tricolor Gaúcho é o que joga o futebol mais agradável de se ver. A equipe tem uma mecânica de jogo que já vem desde 2015, ainda com Roger como técnico. O time consegue chegar tocando a bola facilmente no campo adversário. O que a equipe ainda precisa evoluir é saber furar grandes retrancas, já que demonstrou dificuldades contra esses times nas competições que participa. O Grêmio acaba diversas vezes circulando muito a bola e produzindo pouquíssimas chances contra as equipes que jogam fechadas. Por isso, nestes jogos que tenha poucas chances de gol, é necessário ter eficiência, algo que a equipe gremista está adquirindo ainda. Já melhorou bastante em relação ao início da temporada e a confiança está em alta, porém é preciso mais para ganhar a Libertadores.
Mais um clube com um elenco recheado de bons jogadores, sendo possível formar time titular e reserva de nível qualificado. Porém, o que se vê é uma falta de encaixe da equipe. É possível ver que o time corre muito, mas produz pouco. A oscilação vem desde o início da temporada, isso que o clube ainda tem a equipe base campeã do Brasileirão do ano passado. O técnico Cuca, que voltou esse ano ao clube, tem tido dificuldades para encontrar um time titular confiável e que volte a dar esperanças à torcida. Talvez esse possa ser um dos trunfos: não saber como vai ser o rendimento no jogo decisivo. Primeiro, vai ser preciso reencontrar o padrão de jogo, ao menos parecido, do time campeão brasileiro.
Já tem uma equipe que joga junto há uns três anos pelo menos. O entrosamento existe, a mecânica de jogo é bem agradável de se ver, jogadores de qualidade fazem parte do elenco. O que tem faltado é um pouco mais de competitividade, e talvez mais opções para mudar o jogo. Além disso, é possível considerar que o time é muito “faceirinho”, joga e deixa jogar. Porém, este estilo de jogo já vem de muito tempo. As quedas da equipe nas competições talvez se devam à falta de uma individualidade que resolva certas situações de campo. Já se teve Neymar Jr., Robinho, Diego. Hoje, porém, não se fala de um grande destaque, mas sim de um coletivo, que ainda precisa ser bastante melhorado se o clube quer voltar a ganhar.
Este é o clube que mais tem surpreendido na competição. Para quem esperava que o Fogão já caísse na pré-Libertadores, o Glorioso está indo longe demais. O time não tem uma grande estrela, porém tem um espírito coletivo e luta todo jogo. É uma equipe que não se entrega fácil, não desiste do jogo. Além disso, os jogadores são muito voluntariosos, jogam com muita vontade, marcam em todo o campo. O que se percebe é um elenco bem apertado, tanto que quando alguns dos titulares são desfalques, o esquema de jogo passa por mudanças. O desgaste físico também pode pesar alguma hora, até pelas poucas opções. Porém, não pensem que o time se entregará facilmente em campo. Enfrentar o Botafogo é um jogo complicado.
O Furacão conseguiu se classificar de forma heroica. Até se esperava que o Flamengo estivesse em seu lugar no grupo. É um time que se mostra forte em seu estádio. A Arena da Baixada é um caldeirão em dia de jogo. Apesar disso, os resultados mais expressivos do clube tem sido fora de seu estádio. É um time de muita pegada, com um futebol ofensivo. Porém, é uma equipe com marcação frágil. A entrega do time nos jogos da Libertadores tem suprido essa marcação. A maior pergunta é: isso vai ser o suficiente para o clube seguir na competição? O desempenho no Brasileirão tem se mostrado muito abaixo do que o Atlético-PR poderia ter, até porque tem bons jogadores para formar um time mais competitivo.
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