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Rosamaria: A promessa do vôlei brasileiro que surpreende na Superliga

Written by Ader Sobrinho | 11/abr/2017 15:02:00

Crédito foto: Divulgação / Site oficial Camponesa/Minas

No dia 9 de abril de 1994, na cidade de Nova Trento, SC, nascia a mais nova promessa do vôlei brasileiro. Rosamaria Montibeller começou sua carreira com oito anos de idade na escolinha da Vandeca.

Em 2010 serviu a Seleção Brasileira pela primeira vez consagrando-se campeã Sul-Americana no Peru. Um ano depois foi campeã dos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. Em 2013, com o Brasil, foi campeã Mundial Sub23 em Toronto, no Canadá, sendo escolhida a melhor oposta da competição e foi também prata nos Jogos Pan-Americanos com a Seleção B.

Voltou a vestir a camisa canarinha na Suíça, no Torneio de Montreux. Atualmente defende as cores do Camponesa/Minas e no final da temporada regular da Superliga Feminina ocupa o segundo lugar em pontuação.

Com uma lesão no joelho, foi substituída no primeiro jogo da semifinal contra o Rexona e não voltou mais à quadra. Já no segundo, foi uma peça importante para o triunfo mineiro contra as cariocas e agora está a uma vitória de chegar à grande final do torneio.

No Minas, acabou perdendo a posição de oposta para a americana Hooker e foi deslocada como ponteira, sendo eleita três vezes a melhor jogadora em quadra, em um time de estrelas como Jaqueline, Léia, Carol Gattaz, Hooker e Mara (melhor bloqueadora da liga). Seu rendimento surpreendeu muitos torcedores, pois estas são as primeiras competições adultas que Rosamaria disputa na posição.

Ela já pensava nessa possibilidade bem antes, pois sua estatura não é compatível ao nível internacional, como oposta. O que aumenta sua chance em uma vaga na Seleção Brasileira, que ela tanto almeja. 

Mas para isso se tornar realidade, a jogadora tem que ser mais consistente. O saque e a defesa têm que melhorar, pois suas rivais estão a um passo à frente. Porém, se manter o desempenho que apresentou no segundo jogo da semifinal da Superliga, retornar à equipe brasileira será inevitável, até porque ela faz parte da renovação do nosso vôlei.

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