Crédito foto: Reprodução Facebook oficial do clube
Na madruga desta última terça-feira (29/11), o Brasil e o mundo se surpreenderam com a notícia do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense, que estava a caminho para Medellín, para disputar a sua primeira final continental. Uma perda muito grande de seres humanos e de jogadores do nosso futebol.
Diante disso, a equipe do Esportudo.com relembrou, abaixo, seis jogos memoráveis no ano de 2016 em que esses grandes jogadores e comissão técnica nos deram o prazer em assistir a nossa querida e eterna Chape, confira:
Jogão de cinco gols na estreia do técnico Caio Júnior à frente da equipe do Verdão do Oeste. O Cruzeiro abriu o placar com Pisano, mas a Chape foi para cima e Silvinho marcou o gol de empate para a equipe da casa.
No segundo tempo, Caio Júnior resolveu modificar e acertou em cheio nas substituições. O meia Arthur Maia entrou e virou o jogo para a Chape. A Raposa foi obrigada a sair para o ataque e empatou com gol do zagueiro Fabrício Bruno. O técnico da Chape mudou de novo e entrou Kempes para marcar o gol da vitória por 3 a 2 na Arena Condá.
Jogo complicado no Estádio Giulite Coutinho, onde o Fluminense estava mandando os seus jogos e estava invicto. Isso mesmo, estava, pois, a Chape foi até o Rio e venceu de virada a equipe carioca que continua sem nunca ter vencido a equipe Catarinense.
O Fluminense iniciou na pressão e conseguiu abrir o placar aos quatro minutos com Cícero. No segundo tempo, a Chape voltou mais ofensiva e empatou o jogo com o lateral-esquerdo Dener. Aos 43 do segundo tempo, Cléber Santana cobrou escanteio e Josimar virou o jogo para a Chape.
A equipe alvinegra estava invicta há sete jogos e recebeu a Chape com a cabeça na Sul-Americana na Ilha do Governador. A equipe de Chapecó não deu a menor chance para os cariocas e venceu com autoridade. A Chape abriu o placar no primeiro tempo com Kempes após belo cruzamento de Cléber Santana.
No segundo tempo, o Botafogo voltou pressionando e obrigou o goleiro Danilo a fazer três grandes defesas. Mas em um contra-ataque, Sérgio Manoel tocou na saída de Sidão e ampliou para a Chape. E terminou assim, com mais uma vitória gigante fora de casa.
Na Argentina o jogo terminou em 0 a 0. A equipe de Chapecó precisava ganhar por um placar simples. O jogo teve muita confusão e contou com a briga da torcida do Independiente com a polícia nas arquibancadas. A vaga foi decidida nas penalidades e brilhou a estrela do goleiro "São Danilo". Ele defendeu quatro cobranças dos argentinos e teve seu nome ecoado na Arena Condá e levou a equipe para às quartas de final da Sul-Americana pelo segundo ano consecutivo.
No jogo de ida na Colômbia, a Chapecoense saiu derrotada por 1 a 0. No jogo da volta, agora na Arena Condá lotada e pulsando com muita chuva, a equipe catarinense não tomou conhecimento dos colombianos e aplicou um simpático 3 a 0.
Aos 35 minutos do primeiro tempo Ananias se jogou de carrinho na bola e marcou o primeiro gol da equipe verde e branca. Logo em seguida após escanteio, a bola sobrou para o volante Gil que emendou para o gol e ampliou o marcador. No segundo tempo, a Chape continuou em cima e aos 31 minutos marcou o terceiro com Thiego, após cruzamento de Gil, e fechou a goleada. Pela primeira vez, a Chape estava na semifinal de uma competição continental.
O jogo do sonho para a cidade de Chapecó. Após um empate em 1 a 1 na Argentina, a equipe verde e branca estava a um passo da tão sonhada final continental. Em um jogo muito equilibrado, as defesas levaram a melhor, porém, quando a equipe argentina conseguiu atacar fez o goleiro Danilo trabalhar. A Chape também foi para cima e obrigou o goleiro Torrico sujar seu uniforme.
A torcida alviverde apoiou o tempo todo a equipe da casa e não parou nem um minuto de cantar. No minuto final, o goleiro Danilo fez uma defesa espetacular com o pé direito e colocou a equipe da Chapecoense pela primeira vez na final da Sul-Americana.
Porém, uma semana depois aconteceu o acidente aéreo com 71 mortos. Uma tristeza para todos que batalharam tanto por essa classificação e fizeram o Brasil todo se apegar ao time e juntar rivais para torcerem pela equipe.
Esse time de guerreiros não terá a chance de disputar a tão sonhada final de suas vidas. Coisas da vida, uma ascensão meteórica da equipe e que esses jogadores e comissão técnica ajudaram a construir. Fato é que eles sempre serão lembrados por terem feito parte da história da Associação Chapecoense de Futebol.
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