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Confira, abaixo, pitacos sobre o primeiro GP da F1, que rolou no fim de semana passado (23, 24, 25 e 26 março) na Austrália.
No treino de classificação, Mercedes e Ferrari dividiram as duas primeiras filas, como era esperado. Lewis Hamilton (GBR) foi impecável, seguido por Sebastian Vettel (ALE), Valtteri Bottas (FIN) e Kimi Raikkonen (FIN).
As surpresas no treino foram Romain Grosjean (FRA), na ótima sexta posição, comprovando que o pessoal da Haas (que ganha tudo nos Estados Unidos) não está na categoria para brincar, e os dois Toro Rosso entre os dez primeiros. Esperava um pouco mais de Daniel Ricciardo (AUS – Red Bull), que mesmo correndo em casa ficou só com a décima posição de largada.
Amigão Lance Stroll (CAN – Williams) foi o destaque negativo. Previsível. Achou um muro no caminho e bateu de novo, interrompendo uma sessão de treinos livres. Junto com o resto do carro, detonou o câmbio na pancada, que teve que ser trocado, que não é permitido, e foi penalizado com cinco posições a menos no grid. Largou em penúltimo.
Crédito foto: Getty Images
Na corrida, que é o que vale, a Ferrari deu show. Com um carro mais equilibrado, conseguiu manter Sebastian Vettel (ALE) por mais tempo na pista andando muito bem com os pneus ultra macios que largou. Voltou dos boxes após a troca por super macios na frente de Lewis Hamilton e ainda deixou Max Verstappen entre os dois por várias voltas. Daí para frente passeou. Não é sorte, é competência.
O brasileiro Felipe Massa andou bem. Fechou a prova em sexto, mostrando que, se ainda não tem carro para brigar com Ferrari e Mercedes, pode brigar com Red Bull e Force India.
Crédito foto: Divulgação
Por falar em Force India, destaque para seu piloto estreante Esteban Ocon (FRA), que garantiu uma ótima décima posição.
A reclamação da vez entre pilotos e equipes (que foram mal) é sobre a dificuldade em se fazer ultrapassagens com os carros no novo regulamento. No portal português Autoportal, Nico Hulkenberg (ALE – Renault) disse que os novos carros criam o que ele chamou de “ar sujo”, sendo quase impossível ultrapassar. Esse “ar sujo”, na verdade é uma turbulência aerodinâmica, que levanta para o carro imediatamente atrás todo tipo de poeira e detritos da pista, dificultando a “tomada de vácuo”. Mimimi a conferir.
Nem Lance Stroll (CAN – Williams), nem Kevin Magnussen (DIN – Haas), nem Jolyon Palmer, (GBR – Renault), nem Marcus Ericsson (SUE – Sauber) bateram nessa prova. Foram saindo da corrida por problemas mecânicos diversos em seus carros. O conhecido maltrato. Quem teve ainda um fim de semana para esquecer foi Daniel Ricciardo (AUS – Red Bull), que treinou mal, largou pior e abandonou na 28ª volta. Se o australiano teve um fim de semana ruim, quem se prepara para muitos desses é Fernando Alonso (ESP) com sua McLaren problema. Se arrastou enquanto esteve na pista e caiu fora, quase no final do GP.
1. Sebastian Vettel (ALE) – Ferrari – 25 pts.
2. Lewis Hamilton (ING) – Mercedes – 18 pts.
3. Valtteri Bottas (FIN) – Mercedes – 15 pts.
4. Kimi Raikkonen (FIN) – Ferrari – 12 pts.
5. Max Verstappen (HOL) – Red Bull – 10 pts.
6. Felipe Massa (BRA) – Williams – 8 pts.
7. Sergio Pérez (MEX) – Force India – 6 pts.
8. Carlos Sainz Jr. (ESP) – Toro Rosso – 4 pts.
9. Daniil Kvyat (RUS) – Toro Rosso – 2 pts.
10. Esteban Ocon (FRA) – Force India – 1 pt.
Crédito foto: Reprodução TV / SporTV
Que Fórmula 1 é um produto de mídia caro, todo mundo sabe. Quando fazem suas propostas de patrocínio ao mercado, as emissoras de TV e rádio preveem todos os custos; direitos, posições de cabine, viagens, estadias, canal de satélite entre outros. Mesmo tendo muita mídia de apoio, com chamadas e boletins assinados distribuídos em horários super nobres e uma carga adicional de comerciais que dão o valor final da cota, o patrocinador quando compra um programa qualificado como a Fórmula 1 espera uma cobertura acima da média, já que o espectador aficionado com quem esse anunciante quer falar também espera. Questão de respeito. Transmitir a primeira prova do ano do estúdio no Brasil vendo TV, o chamado “tubo”, como fez a Globo é desagradável, para dizer o mínimo, por melhores e mais categorizados que sejam seus profissionais.
Na madrugada de domingo, só para o leitor ter uma noção, a geradora lá na Austrália deixou de enviar (ou alguém fez besteira aqui, ao receber) um dos canais de coordenação, deixando locutor e comentaristas aqui no Brasil sem os dados complementares (posições na corrida, tempos, essas coisas) durante um tempão. Só ficaram as imagens dos carros passando. Locutor e comentaristas seguraram a onda numa enrolação até competente, mas ficou bem feio.
No fim de semana do dia 9 de abril a Fórmula 1 volta com tudo no GP da China, no circuito de Xangai.
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