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Nós brasileiros gostamos de nos considerar como o “país do futebol”, mas será que isso realmente acontece na prática? Sabemos que a Seleção Brasileira é a única pentacampeã Mundial, que somos um dos países que mais criamos bons jogares, desde a popularização do “Football”, na Inglaterra no século XVII, quando foram criadas as primeiras regras do esporte.
Mas, sejamos mais claros, não é apenas jogadores de alto nível, campeonatos ganhos, saber quem é o melhor. Falta o principal, o “palco”, para que todo o espetáculo seja apresentado para os torcedores. Podemos dizer que após a Copa do Mundo de 2014 ganhamos mais qualidade nesses "palcos", mas ainda há casos dos mais antigos que são adorados por jogadores e torcedores por conta de sua história.
O Esportudo analisou as principais casas que recebem este esporte tão amado por todos e explica porque elas são tão adoradas. Entre o clássico e o moderno, qual o futebol brasileiro escolhe?
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O Cícero Pompeu de Toledo é o maior dentre os particulares do país e pertence ao São Paulo Futebol Clube. Ele foi construído na década de 60. Com capacidade para 67 mil torcedores nos dias atuais, mas já chegou suportar cerca de 149 mil espectadores.
Com boas acomodações, bom gramado e belos e luxuosos camarote, o Morumbi pode ser considerado um dos melhores estádios do país, mesmo sendo um “vovô” para as novas arenas.
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Após usar o Pacaembu como casa durante anos, o Corinthians ganhou de presente a “Arena Corinthians”, ou Itaquerão, como queiram chamar. Que foi um dos palcos da Copa de 2014, e foi local da estreia da Seleção Brasileira no Mundial.
Com o mando de campo em Itaquera, o time Alvinegro fez da sua casa seu “alçapão”. Com uma acústica voltada para o campo, a pressão da torcida é maior e mais próxima, diferente do Morumbi, que é mais aberto e com arquibancadas mais afastadas do campo de jogo. Camarotes, gramado, vestiários, salas de impressa de alto patrão e tecnologia, a “Arena Corinthians” também pode ser considerada um dos melhores estádios do país. Porém, há alguns problemas de construção que foram tema de reportagens recentemente.
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Outra que vem ganhando status de alçapão é a “Arena Palestra”, do Palmeiras. Assim como em Itaquera, lá se tem uma pressão grande em cima dos adversários e a acústica é bastante forte dentro do campo. Conhecida pela tecnologia de multi-uso, pode ser colocado entre os grandes nomes do país.
Quem não poderia ficar de fora é o Maracanã, o conhecido estádio que foi inteiramente reformado para a Copa. Com a reforma, os mais saudosistas dizem que ele perdeu seu “charme”, a antiga arquibancada “geral”, onde os torcedores ficavam em pé e misturados. Com tudo o “Maraca” ganhou luxo e cara de arena, assim como outros palcos do país.
Mais ao Sul do país existem três arenas de primeira qualidade, Arena da Baixada, no Paraná, que pertence ao Atlético Paranaense. E no Rio Grande do Sul, “Arena Grêmio” e o Estádio do Beira Rio, que também foi reformado para a Copa de 2014, todos de qualidade e nível de Copa do Mundo.
O que podemos dizer é que temos grandes estádios, mas afirmar o melhor, isso fica mais complicado. Talvez nem os jogadores e dirigentes irão ser unanimidade com relação à isso.
Esperamos que clubes e responsáveis cuidam bem desses “gigantes de concreto”, para que não fiquem esquecidos e mal cuidados, assim como os do Norte e Nordeste do país, que foram gastos milhões e estão totalmente abandonados após a Copa do Mundo de 2014.
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