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O assédio do mercado europeu em cima dos jogadores brasileiros é comum aos olhos do torcedor. Já estamos acostumados a pensar que um bom atleta do nosso time pode se mudar para o Velho Continente e deixa nossos clubes órfãos. Quando se trata de um craque, aquele que aparece uma vez por geração, isso é uma grande certeza.
Porém, de uns anos para cá, há um outro mercado assombrando as finanças dos times e o coração dos torcedores. Mercado esse, controlado por um país grande, de proporções continentais, a China. O elenco cruzeirense de 2014 e o corintiano de 2015 sentiram “na pele” como pode ser devastador o poder financeiro dos empresário chineses, que decidiram investir no esporte e ter os melhores jogadores do mundo em seu país, se possível, claro.
Com o grande fluxo de atletas brasileiros em solo oriental, por mais que estejam a pouco tempo na mais nova liga milionária mundial, a grande maioria é esquecida pelo público daqui, principalmente se estiveram por pouco tempo no Brasil também. Por isso, o Esportudo selecionou alguns futebolistas brasileiros que estão na China, muitas vezes esquecidos pelo torcedor brasileiro.
O atacante paulista começou nas categorias de base do Londrina, do Paraná, mas se tornou profissional nas Laranjeiras, ganhando o Campeonato Brasileiro de 2010 pelo Tricolor carioca. Depois de ter um certo sucesso no Fluminense, em termos de título, Alan foi vendido para o RB Salzburg, da Áustria, onde conquistou o campeonato nacional duas vezes e chamou atenção de clubes da Alemanha e Inglaterra, mas decidiu ir para mais longe. Hoje, atua pelo Guangzhou Evergrande, e já conquistou a Supercopa da China em 2016.
Revelado pelo Vasco, em 2007, o carioca conquistou a Série B pelo clube da Cruz de Malta e foi vendido ao Benfica–POR no ano seguinte, quando venceu a Taça da Liga e o Campeonato Português. Ainda teve passagens, alternadas entre boas e ruins, no Internacional, Santos, Palmeiras e São Paulo. Pelo Verdão, venceu outra vez a Série B do Brasileiro, em 2013. Atualmente, defende o Chongqing Dangdai, onde está desde 2016 depois de sair do São Paulo.
Alex foi tratado como uma joia da base vascaína até sua chegada ao profissionais. Em 2008 passou a atuar pela equipe principal, onde ficou por dois anos e conquistou a Série B do Brasileirão. Foi jogar na Ucrânia e sagrou-se campeão cinco vezes da liga nacional e três vezes a Copa e a Supercopa da Ucrânia. Juntou-se ao elenco do Jiangsu Suning em 2016, mas ainda não conquistou títulos por lá.
Esse a torcida do São Paulo deve lembrar bem. O catarinense começou sua carreira profissional pelo Grêmio e foi jogar na Suíça por empréstimo. Retornou ao Brasil para jogar no Caxias–RS, jogou na Chapecoense, no Figueirense e foi contratado pelo Tricolor paulista em 2012. Após boa passagem pelo clube da capital paulista, apesar da temporada ruim do time, Aloísio foi contratado pelo Shandong Luneng em 2014, onde conquistou a Copa da China e hoje, atua no Hebei China Fortune.
O atacante maranhense teve seu início nos profissionais pelo Vitória–BA, já conquistando campeonatos estaduais e uma Copa do Nordeste, em 2010, devido ao seu sucesso em Salvador, ele foi contratado pelo Botafogo e depois foi transferido para Guangzhou Evergrande em 2013. Pelo clube chinês, Elkeson foi tricampeão da Liga Chinesa e bicampeão da Liga dos Campeões da Ásia, tornando-se muito querido no país e cotado para defender a seleção local. Está no Shanghai SIPG desde 2016.
O paulista começou sua carreira pelo Flamengo, mas atuou pouco entre 2012 e 2013 e foi transferido ao Madureira, onde conseguiu mais espaço e chamou a atenção do Estoril, de Portugal. No time português conseguiu se destacar e foi comprado pelo Chongqing Dangdai, em 2015. Está atuando pelo clube chinês até os dias atuais e é considerado um grande destaque da equipe.
O santista começou sua carreira profissional no grande clube da cidade, atuou também pela Ponte Preta e Santo André, antes de se mudar para a Europa, mais precisamente, a Romenia. Passou ainda pela Ucrânia e pela Bulgária. Hoje, pertence ao Dínamo Kiev–UCR e está emprestado ao Tianjin Quanjian até o final da temporada chinesa. Apesar da opção de compra pelo time chinês, o atacante não teve muitas oportunidades até então.
O meia começou sua carreira no Santo André, em 2009, e ficou lá até 2010. No Brasil, ainda atuou pelo Ituano, Avaí, Paraná e Coritiba, até ser contratado pelo Shandong Luneng, em 2014. Foi emprestado ao Atlético–MG em 2016 e teve certo destaque pelo time mineiro, atuando muitas vezes como titular da equipe. Esse ano, foi transferido ao Guangzhou R&F e tem contrato de três anos.
O atacante paulista começou pelos profissionais no Coritiba, em 2007, mas foi emprestado muitas vezes entre 2008 e 2012. Passou por Londrina, Atlético–GO, Ponte Preta e Kawasaki Frontale–JAP. Este último o contratou em definitivo em 2014 e o vendeu somente em 2015, para seu atual clube. Desde 2016 na China, Renatinho conquistou somente dois Campeonatos Paranaenses.
Mais um dos exemplos recente e que ainda devem estar presentes na memória de alguns torcedores, dessa vez, do Cruzeiro. Ricardo Goulart começou sua passagem pelo Brasil no Santo André até 2011, quando foi para o Internacional, onde conquistou a Recopa Sul-Americana. Apesar do título, teve poucas chances no time gaúcho e foi recomeçar no Goiás, em 2012, quando ganhou a Série B do Brasileirão.
Em 2013 foi para o Cruzeiro e participou do bicampeonato brasileiro, quando chamou a atenção dos chineses e foi contratado pelo Guangzhou Evergrande. Está lá até hoje e conquistou uma vez a Liga Chinesa, a Liga dos Campeões da Ásia e a Supercopa da China.
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