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SE você assistiu à corrida no último fim de semana deve ter ficado com as mesmas impressões que eu.
SE Lewis Hamilton (GBR – Mercedes) não tivesse praticamente parado, malandramente, na entrada do pit lane para retardar Daniel Ricciardo (AUS – Red Bull) que vinha logo atrás, não teria sido penalizado e estaria no mesmo segundo de Vettel (ALE – Ferrari) no final da corrida.
SE não tivesse sido merecidamente penalizado, e SE a Mercedes tivesse optado por pneus supermacios ao invés dos macios na última troca de Lewis Hamilton, ele teria ganhado o Grande Prêmio de Bahrein com tranquilidade.
SE bastian Vettel, que não tem nada a ver com as idiotices de seus adversários, fez uma prova impecável. Com uma estratégia perfeita andou sempre bem e venceu com folga o GP de Bahrein, assumindo a liderança do mundial de pilotos, provando mais uma vez que essa coisa de SE em corrida é bobagem.
Confira como ficou o mundial de pilotos e equipes após o GP do Bahrein:
1º Sebastian Vettel / Ferrari – 68 pontos
2º Lewis Hamilton / Mercedes – 61 pontos
3º Valtteri Bottas / Mercedes – 38 pontos
4º Kimi Raikkonen / Ferrari – 34 pontos
5º Max Verstappen / Red Bull – 25 pontos
6º Daniel Ricciardo / Red Bull – 22 pontos
7º Felipe Massa / Williams – 16 pontos
8º Sergio Pérez / Force India – 14 pontos
9º Carlos Sainz / Toro Rosso – 10 pontos
10º Romain Grosjean / Haas – 4 pontos
11º Kevin Magnussen / Haas – 4 pontos
12º Esteban Ocon / Force India – 3 pontos
13º Daniil Kvyat / Toro Rosso – 2 pontos
14º Nick Hulkenberg / Renault – 2 pontos
1º Ferrari – 102 pontos
2º Mercedes – 99 pontos
3º Red Bull – 47 pontos
4º Force India – 17 pontos
5º Williams – 16 pontos
6º Toro Rosso – 12 pontos
7º Haas – 8 pontos
8º Renault – 2 pontos
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Desde sempre a torcida brasileira elege seus detestados na Fórmula 1. Creio que começou com meu xará, Carlos Reutemann, que venceu no Brasil em 1977, 1978 e 1981. Excelente piloto, correu contra o genial Emerson Fittipaldi e depois contra Nelson Piquet. Não ganhou nenhum campeonato. Seu pecado era ser argentino. Foi vaiado em todas as corridas que fez por aqui. O leão, Nigel Mansell (GBR) vivia às turras com Piquet, de quem foi companheiro de equipe na Williams. Disputou título com Ayrton Senna também. Venceu o GP Brasil de 1989 sob vaias histéricas. Alain Prost (FRA) foi o que mais venceu no Brasil (1982, 1984, 1985 1987, 1988 e 1990), e provavelmente o mais vaiado de todos. Foi o grande rival do ídolo Ayrton Senna, de quem tirou um título (1989) numa manobra bastante suspeita. Viviam discutindo na mídia. O supercampeão Michael Schumacher (ALE) foi outro que experimentou os apupos de nossas arquibancadas, depois da Ferrari obrigar Rubens Barrichello a ceder posição para o alemão em algumas corridas. Fernando Alonso (ESP) não venceu por aqui, mas foi vaiadíssimo no Brasil pelo mesmo motivo, no caso com Felipe Massa.
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Essa semana, num dos treinos do GP do Bahrein, o garoto Max Verstappen (HOL – Red Bull) falou umas besteiras. Não sei em que contexto, reclamou que Felipe Massa o atrapalhou numa volta rápida e ironizou o fato de Massa ser brasileiro. Provavelmente uma falha na comunicação de um moleque holandês falando em mal inglês traduzido por brasileiros, e repercutida mais do que deveria na falta de coisa melhor para dizer. Massa nem ligou, mas é o bastante; já temos quem vaiar em Interlagos esse ano. O cara no carro nem ouve, mas é muito divertido.
A próxima etapa da Fórmula 1 é dia 30 de abril, na Rússia.
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