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Meses após deixar o Palmeiras e retornar, o técnico Cuca vem tendo grandes dificuldade para encontrar o time ideal e voltar a encantar os torcedores alviverdes, como no ano passado na campanha vitoriosa do Campeonato Brasileiro.
Com apenas sete pontos em seis rodadas, o time ocupa a 13ª posição, bem longe do esperado pela torcida e pelos adeptos do futebol, que sempre colocaram o time palestrino como principal candidato ao título de 2017. Para muitos, o elenco milionário da equipe palmeirense não vai intimidar seus adversários como acabou acontecendo em 2016. Porém, o bom desempenho dentro de campo também esteve presente.
Neste ano houve grandes contratações, mais que no ano passado, até por que a venda de Gabriel Jesus encheram os cofres verdes. Um exemplo é o colombiano Borja, que custo 33 milhões de reais ao clube.
Além do centroavante, o Palmeiras contratou outros jogadores de nome - não só do futebol brasileiro - como Michel Bastos, Willian Bigode, Felipe Melo e Guerra - também colombiano, ex-Atlético Nacional. Além de revelações como Raphael Veiga, Mayke, Keno e Hyoran.
E com a má da fase equipe e do ataque, pode surgir mais um jogador para o elenco. O clube mostra interesse em Richarlison do Fluminense, em bom momento por lá. O atleta não viajou para o jogo diante dos palmeirenses no último sábado, 10.
Fato é que ninguém consegue saber o real motivo para o time estar nessa "maré" no Brasileiro. Na Libertadores e na Copa do Brasil, a equipe está nas fases eliminatórias e com bons jogos. Até mesmo o técnico Cuca não tem seus 11 decididos na cabeça, e com o passar dos jogos vem testando jogadores até achar o elenco ideal. Mas, com isso, o time vem tendo resultados ruins e a torcida está perdendo a paciência.
Alguns pontos viraram o motivo da crise, como o desempenho abaixo do esperado do atacante Borja e do meio campo Guerra. Além da zaga, mesmo com o consagrado Mina. Apesar da má fase, um jogador que voltou a mostrar seu bom futebol com o treinador foi Róger Guedes, destaque na vitória por 3 a 1 sobre o Flu.
Outro ponto que vinha sendo motivo de desconfiança eram as atuações do goleiro e capitão Fernando Prass, que andou levando alguns gols que para muitos poderiam ser evitados e que eram defendidos na temporada passada. Esse ponto ficou exposto na derrota para o São Paulo: no clássico, o próprio goleiro assumiu a culpa nos 2 a 0 sofridos no Morumbi.
Mas o capitão se redimiu diante do Fluminense com defesas pontuais e muito importantes, quando o jogo ainda estava 2 a 1 para o Palmeiras. E o time carioca buscava o empate, mas Prass não deixou isso acontecer.
A consistência tática do time não é a mesma de 2016. Não consegue manter um bom ritmo de jogo e a agressividade na saída de bola do adversário. Além do contra-ataque rápido e "matador" que tinha no ano passado. Pontos que hoje fazem falta para o elenco de Cuca, mesmo recheado de estrelas.
Fato é que o Palmeiras já tem jogo difícil nesta quarta-feira, 14, contra o Santos na Vila Belmiro, e o as palmeirenses querem a vitória para engatar de vez no Brasileirão. Ou seja, o tempo é pouco e são jogos importantes contra adversários e rivais de grande qualidade e também candidatos ao título. Em caso de derrotam, a crise pode se instalar de vez. E será que o comandante ficaria ameaçado ou continuaria com seu respaldo?
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