Crédito foto: Divulgação Red Bull
A Fórmula 1 em 2017 experimentará alterações significativas em seu regulamento técnico. Mudam medidas, asas, motores. Os carros ficarão maiores, mais largos e mais velozes. É o maior conjunto de alterações em muitos anos, o que vai obrigar às equipes começar seus novos monopostos “do zero”. Equipes que vinham de bons projetos teoricamente perderão vantagem, enquanto as que tinham carros ruins ganham a chance de começar tudo de novo. Surpresas devem aparecer.
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2017 é a estreia do grupo norte americano Liberty à frente do “negócio” Fórmula 1. A empresa chega cheia de novas ideias, buscando popularizar o esporte e sua entrada em novos mercados, como os EUA e seu regresso a países europeus que perderam seus GPs para a inclusão dos emergentes asiáticos e árabes. Saiu o “chefão” Ecclestone, que imprimia seu estilo próprio em todas as decisões que envolviam a categoria máxima do automobilismo e entra um pessoal com uma visão mais moderna. Vale conferir.
Em 2017 os fiscais de pista receberão instruções para deixar rolar soltas as disputas entre os pilotos. Ninguém será mais penalizado a não ser em casos extremos. As ultrapassagens “roda com roda” serão liberadas, o que é, afinal de contas, o que queremos ver.
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O moleque da Red Bull tem sido a grande atração entre os jovens pilotos por sua condução sempre arrojada e espetacular. Em entrevista recente ao jornal italiano “La Repubblica” o tetracampeão mundial Alain Prost, que sabe das coisas, comparou a estrela da Red Bull a ninguém menos que Ayrton Senna. “É um rapaz especial, pilota muitíssimo bem. Tem uma personalidade de aço. Lembra Ayrton em sua força mental”, disse o francês. É garantia de show.
A contratação do piloto finlandês para a vaga de Rosberg na Mercedes é uma atração a mais nesse campeonato. Bottas tem sido “muito maior que o carro” na Willians e tem agora sua grande oportunidade de mostrar a que veio, na equipe mais forte das últimas temporadas.
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O brasileiro ganha uma nova oportunidade na Williams com a saída de Bottas para a Mercedes, após a mais rápida aposentadoria do esporte mundial. Sua experiência como acertador de carros será vantagem num ano de mudanças radicais no regulamento técnico da categoria. Correndo leve, sem maiores compromissos talvez reencontre sua melhor pilotagem.
E você, leitor aficionado, tem mais motivos para conferir a nova temporada da Fórmula 1? Comente!
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