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O futebol brasileiro sempre produziu um número gigante de bons jogadores e dentre eles, uma vasta história repleta de “camisas 10” no aspecto de posicionamento. É o país de Zico, Alex, Djalminha, Zinho, Dr. Sócrates, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, entre tantos outros.
É claro que hoje não se produzem, ou produzem poucos jogadores, com a mesma qualidade de passe ou distribuição de jogo. A posição de camisa 10 é a daquele meia que liga a defesa no ataque, distribui o jogo, articula, busca, chama a responsabilidade, bate as bolas paradas e ainda deixa seus companheiros sempre bem servidos: podemos chamá-los de “garçons”.
A equipe do Esportudo separou cinco nomes que representam um pouco dessa posição que em anos anteriores estava quase extinta e hoje já esboça um retorno forte no nosso futebol, principalmente na Série A do Brasileirão.
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O meia de 32 anos já fez história no Fluminense como um dos destaques nacionais e hoje está jogando no Cruzeiro após retornar no início do ano do Al-Jazira. O jogador é canhoto, sempre foi um ótimo armador e é especialista nas bolas paradas, às vezes joga aberto cortando para o meio para armar, mas no geral joga centralizado. No Campeonato Brasileiro já tem 21 jogos, seis gols e três assistências.
O atleta de 27 que herdou a 10 de Pelé não vive fase regular, mas quando joga e joga bem faz ótimas atuações, muitas vezes não com assistências, mas com seu perfil totalmente articulador. Lucas Lima corre em todo lugar do campo, busca a bola no pé dos zagueiros e volantes, ora se apresenta nas laterais para receber, cai para as pontas, tem boa chegada à área, bate todas as bolas paradas e possui diferencial. Em 16 jogos na Série A de 2017, fez um gol e deu três assistências.
Chegou ao Palmeiras em 2016 para resolver os problemas do meio de campo e conseguiu, fazendo um excelente Campeonato Brasileiro e sendo eleito por muitos da imprensa como o melhor jogador. Em 2017, o meia de 29 anos pegou a camisa 10, mas se lesionou. Quando voltou no segundo turno do Brasileirão, já vem mantendo regularidade e excelentes jogos. Seu estilo cerebral que colabora com seu biótipo forte fisicamente vem fazendo o armador ser referência do time palmeirense.
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O meia armador da Gávea de 32 anos não faz temporada espetacular, mas ainda assim joga um futebol com um bom diferencial dos meias tradicionais. Talvez, o principal dessa lista, vem sendo frequente na lista de Tite e ajuda o Flamengo a ser competitivo em todas as competições que disputa. Seu estilo cerebral como o de Moisés, mas somado com habilidade e faro de gol tem feito o atleta se destacar no Brasil. Em 18 jogos fez cinco gols e duas assistências.
O meio-campista de 32 anos vem sendo ícone da campanha contra o rebaixamento do São Paulo e jogando bem em quase todas as partidas. Ajuda na marcação, homem da bola parada fazendo várias vítimas, articula, pensa e organiza o jogo e tem espírito de líder, sempre se destaca pelos seus passes de média e longa distância. Em nove jogos fez sete gols e deu uma assistência.
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