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Roberto Carlos começou sua carreira de jogador no União de São João, um pequeno time da cidade de Araras, São Paulo. Desde jovem já demonstrava ser um atleta muito habilidoso, titular absoluto na sua posição de lateral-esquerda e convocado aos 18 anos para a Seleção Brasileira Sub20.
Desde então, passou por grandes times brasileiros e estrangeiros, teve uma pequena passagem pelo Atlético Mineiro, que foi o seu passaporte de entrada para o grandioso Palmeiras de 1990. Conquistou o Bicampeonato Paulista e Brasileiro. O próximo time foi o Inter de Milão, onde marcou o seu primeiro gol logo na estreia, e de falta.
Ficou apenas uma temporada na Inter e logo saiu para integrar o Real Madri. Chegou ao auge da sua carreira no time espanhol, jogando 584 partidas, 71 gols, conquistou os títulos mais importantes da Europa, entre eles o Campeonato Espanhol, por quatro vezes, quatro Liga dos Campeões e o um Mundial de Clubes.
Ganhou notoriedade na Seleção Brasileira e em 2002 conquistou a Copa do Mundo. Já na Copa de 2006 foi considerado um dos culpados por não marcar o francês Thierry Henry na cobrança de escanteio, que foi prejudicial para a equipe resultando na eliminação. Em 2012, encerrou sua carreira de jogador e iniciou a de treinador, no mesmo time em que jogava, o Anzhi, da Rússia.
O lateral se destacou, inclusive, pelas suas cobranças de falta, com uma canhota inconfundível. Por isso, o Esportudo selecionou os melhores gols deste tipo marcados por esse que é considerado um dos maiores pontas esquerda que o futebol já teve. Confira!
No Paulista de 2010, Corinthians três, São Paulo um. Deixou um dissabor na boca dos são-paulinos, mas quando o Roberto bate uma falta, todo movimento errado pode ser fatal.
A China nunca foi um rival que representasse perigo ao Brasil, Roberto sabia muito bem disso. Nessa goleada, o lateral foi quem abriu a porteira para o que viria a ser uma goleada por 4 a 0, contra o rival, na Copa do Mundo de 2002.
O sucesso das emblemáticas cobranças de falta já era a sua marca registrada antes de tornar-se conhecido mundo a fora. Os gremistas foram, sem dúvida, um dos primeiros a conhecer a perigosa força da canhota de Roberto. Repare que a bola está muito longe da grande área, para nós é difícil de compreender, para ele não passa de um detalhe. O ano era 1995, Copa Libertadores, o Palmeiras venceu o Grêmio por 3 a 2.
Sim, mais um golaço, mas dessa vez contra os “los Hermanos” nas eliminatórias para a Copa de 2006, tem um gosto especial, no caso. Show de bola do Roberto a parte, o Brasil venceu a Argentina por 3 a 1.
Esse foi o gol que marcou a chegada do lateral na Inter de Milão - em 1995 -, além de ser o gol que garantiu a sua primeira vitória com a equipe - 1 a 0 contra o Vicenza. Já estava em ótima fase quando chegou do Palmeiras, e não parou mais! Passou a ser titular absoluto do time italiano assim que chegou. O goleiro até que tentou, mas era o dia de Roberto.
Mais uma vez, ainda pela Inter, ele se mostrava implacável! Fez esse belíssimo gol, de fora da área, como de costume. Gol que abriu a goleada contra o Torino por 4 a 0, na Série A do Campeonato Italiano de 1995.
Essa cobrança pode-se dizer que foi uma covardia, no bom sentido. O jogador já traz perigo a qualquer distância, quem dirá dentro da área. Era quase nula a chance dele errar esse tipo de bola na vitória do Real Madrid por 2 a 0 contra o Bétis, pelo Campeonato Espanhol.
Não importa onde ou contra quem, o ponta esquerda era letal nas suas cobranças. Nessa, contra a Seleção Francesa - empate por 1 a 1 no Torneio da França de 1997 -, a bola fez uma curva maliciosa, desarmando por completo o goleiro.
Gol olímpico, isso mesmo! Nesse jogo contra a Portuguesa - Campeonato Paulista de 2011, vitória do Corinthians por 2 a 0 -, Roberto Carlos mostrou o quanto era perigoso em bolas paradas, não importando o lance ou a distância.
Como é possível ver a bola chegar a uma velocidade surpreendente, defende-la seria uma tarefa extremamente difícil - independente do lado escolhido pelo goleiro, como se pode perceber, a bola entra. Um golaço à lá Roberto Carlos na vitória do Real Madrid por 2 a 1 sobre o Málaga no Campeonato Espanhol 2003/04.
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