Crédito foto: Divulgação / Site oficial do clube / Daniel Augusto Jr.
O sucesso de um jogador não depende apenas da qualidade dele ou do que sabe fazer pelo time, como um todo. Além da própria habilidade, cada um precisa entender a história do clube e do que o torcedor quer ver em campo.
No caso do Corinthians, não há essa necessidade extrema de um jogador de grande competência. Se demonstrar raça e comprometimento em campo já basta para deixar a Fiel feliz. Porém, como todo clube do Brasil e do mundo, há sempre alguns atletas que não costumam marcar seus nomes positivamente na já grande história dos clubes onde jogou.
Por isso, o Esportudo preparou uma lista de dez atacantes do Corinthians, dos últimos anos, que a torcida não gosta de lembrar.
O colombiano chegou ao Parque São Jorge em 2015 após passagem pelo desconhecido futebol indiano. Sendo a velocidade seu ponto forte, o que poderia usar no esquema tático de Tite, com dois jogadores abertos dos lados.
Apesar de ter uma característica importante para a equipe daquele ano, Mendoza mostrou, com o tempo, que não tinha futebol para atuar em grande nível no Brasil, principalmente num time em que os torcedores exigem mais do que em outros lugares.
Hoje, vive sendo emprestado enquanto seu contrato é vigente e pode ser lembrado somente por um gol contra o maior rival, Palmeiras.
Se o início de sua carreira for levado em consideração, Pato não é um jogador sem habilidade ou que não possa atuar em algum clube. Após sua apresentação mundial, jogando pelo Inter, o paranaense foi contratado pelo Milan–ITA para poder crescer em solo europeu. Depois de anos convivendo com lesões e a queda de qualidade do clube de Milão, Pato foi contratado pelo Timão em 2013, após a conquista da Copa do Mundo de Clubes no ano anterior.
Os mais de 40 milhões gastos no jogador, entretanto, não se mostraram lucrativos, pois o clube foi eliminado da Libertadores e Pato não mostrava o futebol esperado por diretoria e torcedores. A paciência de todos acabou com a eliminação na Copa do Brasil, contra o Grêmio, graças ao pênalti perdido pelo atacante de forma displicente. No ano seguinte, houve a troca entre o clube com o São Paulo, onde Pato jogou pouco melhor, gerando mais raiva ainda do Bando de Loucos. Hoje, joga na China, onde tenta recuperar uma boa fase não vista por muito tempo.
Elton foi contratado para ser o reserva de Liédson, no ano da conquista inédita da Libertadores, em 2012. Após boa passagem pelo Vasco, o baiano marcou apenas três vezes em 30 jogos pelo Timão. Apesar de conquistar a América com o clube, foi emprestado para o Vitória, no mesmo ano, e ficou migrando de clube em clube até o término de seu contrato. Hoje, joga no fraco Red Bull Brasil, de São Paulo, e tem poucas chances de voltar a um grande time brasileiro.
O Imperador é outro da lista que não precisaria estar aqui. O carioca começou no Flamengo, foi para a Itália e lá ganhou seu apelido pela grande capacidade de fazer gols e pela grande habilidade coma bola. Em sua carreira, passou por São Paulo, Parma, Roma, Fiorentina. Chegou ao Parque São Jorge em 2011, visando retomar sua forma. Jogou pouco tempo pelo Alvinegro da capital, fez um dos gols mais importantes do ano, na campanha do título brasileiro, mas isso não impediu que a Fiel queira vê-lo, até hoje, bem longe do clube. Nos dias atuais, Adriano está sem jogar, praticamente sem chances de um novo contrato.
Depois de jogar em times pequenos dentro e fora do país, Bill se destacou em 2009 pelo Bragantino, no Campeonato Paulista daquele ano, marcando dez gols em 23 jogos na competição. Chegando no Timão, ainda no ano de 2009, não conseguiu os mesmos números, gerando desconfiança por parte dos torcedores. Após isso, passou dois anos no Coritiba e voltou ao Alvinegro no ano de 2012, mas jogando poucas vezes. No geral, foram 20 jogos com dois gols marcados e raiva da Fiel. Atualmente, o mineiro está sem clube, depois de um início de ano fraco pelo Figueirense.
O catarinense teve seu início no Avaí e depois em times da Europa, como o PSV, da Holanda. A partir de 2004 rodou o Brasil, começando no Cruzeiro e indo para times menores. No ano de 2012, no entanto, brilhou na ótima campanha da Portuguesa na Série B do Nacional. O time da Lusa chegou a ser chamado de Barcelusa durante a temporada. Em 2013, foi contratado pelo Timão e logo passou pelo teste da arquibancada, indo mal no mesmo. Sua imagem ficou tão desgastada que o jogador acabou seu tempo de contrato com empréstimos para Botafogo e Portuguesa. Edno continua na ativa, atuando pelo Botafogo-SP.
O cearense ficou famoso por suas passagens no Paysandu, Boca Juniors–ARG e Internacional. Graças à sua experiência em Libertadores, foi contratado pelo Timão para conquistar a inédita taça no ano do centenário. Mesmo tendo feito gol na estreia, Iarley não caiu nas graças da Fiel e ficou apenas um ano em São Paulo, voltando para o Ceará, onde foi ídolo. Se aposentou em 2014, após jogar no Ferroviário–CE.
Souza fez seu nome no Vasco, foi para a Europa, voltou para jogar no Inter, foi contratado pelo Flamengo, foi novamente à Europa e chamou a atenção do Corinthians. Com um currículo assim, deveria ter seu nome gravado positivamente no Parque São Jorge. Não foi o que aconteceu. Começou bem, mas, como Iarley, caiu tanto de rendimento que ficou apenas dois anos no clube paulista. Depois desse tempo, foi caindo de produção e indo para times mais fracos. Hoje está na Portuguesa, que tenta se reerguer no cenário nacional.
Otacílio chegou no Alvinegro em 2008, ganhando quatro títulos pelo clube. Porém, para os torcedores, não havia uma boa justificativa de tê-lo no elenco. Estigmatizado por perder gols e não produzir mais, a Fiel não tinha a mínima paciência com ele e seu nome costuma não ser lembrado com glórias. Hoje, está no Treze–PB e se encaminha para o final de sua carreira, já que tem 34 anos.
Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do Goiânia
Não teve um início comum no futebol, tendo feito faculdade e começado sua carreira depois disso. Teve seu bom momento na Ponte Preta, quando marcou muitos gols e quando esteve no Timão despertou a fúria da torcida pela pouca habilidade com a bola. Tratado como “caneludo”, Finazzi não seguiu em alta e começou a atuar em times de menor expressão. Fez seu último gol pelo XV de Jaú e passou por mais quatro times, até se aposentar em 2014.
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