Crédito foto: Reprodução Twitter oficial de Valtteri Bottas
Fim de semana agora a Fórmula 1 volta com o Grande Prêmio da Áustria. Muita expectativa para o comportamento dos líderes do campeonato, Lewis Hamilton (GBR) e Sebastian Vettel (ALE) que se estranharam no último encontro, em Baku. Confira, abaixo, dicas e curiosidades desta 9 ª etapa:
7, 8 e 9 de julho.
Áustria, país localizado bem no miolo da Europa, entre Alemanha, Itália, República Tcheca, Eslováquia, Suíça e Hungria. É um país com uma história rica e atribulada, que remonta dos tempos dos romanos. Nos últimos 150 anos foi sede do grande Império Austro Húngaro na primeira guerra mundial (perdeu), foi anexada à Alemanha e ficou ao lado dela na segunda (perderam), ficou ocupada pelas potências vencedoras após o conflito e voltou a ser independente do jeito que é hoje só a partir de 1955. Faz parte da União Europeia e tem um elevado índice de desenvolvimento humano (quase 0,9) para seus pouco mais de 8 milhões de habitantes. Lá nasceram Mozart, Strauss, Haydn e Freud, entre outros personagens importantes, alguns do mal, como Hitler. Recebe milhões de turistas durante todo ano, atraídos por suas cidades históricas, seus castelos, pelos esportes de inverno e por uma intensa programação cultural.
Chamado Red Bull Ring (a sede da equipe Red Bull é na Áustria), o autódromo fica numa cidadezinha chamada Spielberg, com 5 mil habitantes, distante uns 500 km de carro da capital Viena. Tem dez curvas, seis com nomes (Castrol, Remus, Jochen Rindt, Grosser, Power Horse e Niki Lauda) e as demais só numeradas. Já foi um autódromo longo (Osterreichring de 1970 a 1987), depois foi reduzido (A1 ring, de 1997 a 2003) até ser inteiramente reformado e receber seu nome atual (desde 2014 recebendo a F1 novamente). Tem 4,318 m (praticamente igual a Interlagos) e a corrida terá 70 voltas. É um circuito muito veloz, com longas retas, que exige muito de motores e freios.
Crédito foto: Divulgação
Ano passado quem chegou na frente foi Lewis Hamilton (GBR). Quem mais ganhou lá foi o Francês Alain Prost correndo de McLaren (1983, 1985 e 1986). O único brasileiro que venceu por lá foi o gênio Emerson Fittipaldi, de Lotus, em 1972, no velho traçado. Foi nessa pista que, em 2002, Rubens Barrichello liderava com folga quando recebeu ordens do box da Ferrari para ceder sua posição para o alemão Michael Schumacher que vinha em segundo. Obedeceu na última volta, a poucos metros da chegada, e foi ao pódio com seu companheiro, ambos sob vaias de todo o autódromo, protagonizando um dos maiores vexames da F1.
A resistência e o desempenho dos pneus mais moles, os ultramacios (banda roxa), surpreenderam as equipes e o próprio fabricante, e eles voltam mesmo num traçado veloz, para o qual teoricamente não seriam indicados. As equipes terão à disposição ainda para o GP os pneus supermacios (banda vermelha) e macios (banda amarela), além, é claro, dos de chuva. Lembramos que em condições normais de clima, cada piloto tem que usar ao menos dois jogos de tipos diferentes em cada prova.
Crédito foto: Divulgação Pirelli
Casa cheia. Tem poucos ingressos sobrando. Na Áustria o ingresso mais barato de arquibancada para um adulto para os três dias custa aproximadamente R$ 730,00 (195 euros). Comparando, o ingresso mais barato do GP Brasil do ano passado custou R$ 570,00 (setor G).
O SporTV transmite os treinos nas manhãs da sexta e do sábado (classificação sábado 9h.) e reprisa a prova na tarde do domingo. A TV Globo transmite a corrida ao vivo a partir das 9h. do domingo. No rádio, a Bandeirantes e a Globo/CBN transmitem a prova.
Desde 2014, quando a Fórmula 1 retornou para a Áustria no novo velho autódromo reformado, só deu Mercedes. Duas vitórias de Rosberg (ALE) e a última, de Hamilton. É um circuito onde a potência do motor fala muito alto, e neste quesito a equipe alemã ainda manda melhor que as demais. Com pista seca devem ganhar.
A Red Bull experimenta uma evolução menor que Ferrari e Mercedes, mas mesmo assim tem aparecido bem na fita, com Daniel Ricciardo aproveitando as sucessivas besteiras dos seus rivais e chegando bem. Max Verstappen está devendo. Se não quiser entrar na interminável lista das promessas que não aconteceram tem que reagir e fazer um bom resultado. Correndo em casa podem surpreender.
Valtteri Bottas (FIN) fez uma ótima corrida no Azerbaijão. Está muito à vontade, mostrando grande potencial. Já dissemos aqui na coluna que é um piloto muito melhor do que Nico Rosberg (ALE), companheiro de Lewis Hamilton ano passado, e é uma ótima aposta.
Piloto de cabeça quente, que faz e fala muita bobagem, Sebastian Vettel (ALE) deve pensar no campeonato. Se não largar na frente nessa etapa, que não favorece a Ferrari, vai correr para marcar seus pontinhos e ficar na moita, já que anda chamando muito a atenção dos fiscais por seu comportamento, e uma penalidade nessa altura pode sair muito caro.
Crédito foto: Getty Images
A previsão do tempo para esse fim de semana na região de Spielberg não é das melhores (para eles, não para nós). “Tempestades isoladas com trovoadas”. Chuva bagunça tudo, com a turminha da pancada batendo e rodando gigante, com muitas bandeiras amarelas e sempre boas surpresas.
Bottas, Raikkonen e Hamilton.
Pilotos
1º Sebastian Vettel / ALE - Ferrari – 153 pontos
2º Lewis Hamilton / GBR - Mercedes – 139 pontos
3º Valtteri Bottas / FIN - Mercedes – 111 pontos
4º Daniel Ricciardo / AUS - Red Bull Racing – 92 pontos
5º Kimi Raikkonen / FIN - Ferrari – 73 pontos
6º Max Verstappen / HOL - Red Bull Racing – 45 pontos
7º Sergio Pérez / MEX - Force India – 44 pontos
8º Esteban Ocon / FRA - Force India – 35 pontos
9º Carlos Sainz Jr. / ESP – Toro Rosso – 29 pontos
10º Felipe Massa / BRA - Williams – 20 pontos
Equipes
1º Mercedes – 250 pontos
2º Ferrari – 226 pontos
3º Red Bull – 137 pontos
4º Force India – 79 pontos
5º Williams – 37 pontos
6º Toro Rosso – 33 pontos
7º Haas – 21 pontos
8º Renault – 18 pontos
9º Sauber – 5 pontos
10º McLaren – 2 pontos
E aí, curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!
Veja também:
F1: Confira o calendário definitivo da temporada 2017
As invenções mais criativas e bizarras da Fórmula 1
O que muda nos carros da Fórmula 1 em 2017? Saiba mais