Crédito foto: Divulgação site oficial da CBV
Conheça mais sobre a trajetória e os desafios do novo técnico da seleção brasileira masculina de voleibol, Renan Dal Zotto.
Escolhido como melhor jogador do século 20 em 2001, Renan Dal Zotto fez história e foi determinante para elevar o voleibol brasileiro a um novo patamar. Medalhista olímpico, representando o Brasil em três Olimpíadas, três Mundiais e três Jogos Pan-Americanos, foi um dos maiores e mais versáteis jogadores da história do Brasil e do mundo. Renan fez parte na década de 80 de uma geração que transformou o voleibol brasileiro.
Renan começou jogando na escola, no Rio Grande do Sul na década de 70. Logo foi chamado para jogar no tradicional clube Sogipa em Porto Alegre e em 1979 foi convocado para a seleção brasileira adulta. Veja, abaixo, as suas principais conquistas entre 1975 e 1993:
Crédito foto: Divulgação arquivos FIVB
1975
Campeão Gaúcho;
1976
Melhor jogador Juvenil do Brasil;
Campeão Sul-Americano na Bolívia;
1977
3° Lugar no Campeonato Mundial Juvenil;
Campeão Sul-Americano Adulto no Peru;
1978
Campeão Sul-Americano Juvenil;
1979
Vice-campeão no Pan-americano de San Juan;
Campeão Sul-Americano Adulto;
1980
5° Lugar nas Olimpíadas de Moscou;
1981
Eleito Melhor Defesa e Melhor Passe do Mundo;
Campeão brasileiro;
1982
Vice-campeão no Mundial em Buenos Aires;
Campeão do Mundialito no Rio de Janeiro;
1983
Campeão Sul-Americano Adulto;
Campeão no Pan-Americano de Caracas;
1984
Campeão do Mundialito em São Paulo;
Vice-campeão das Olimpíadas de Los Angeles;
1985
Eleito o Atleta do Ano pelo COB;
Eleito o Melhor Atacante do Mundo e Jogador Mais Espetacular no Japão;
4° Lugar no Mundial da França;
1986
Campeão Sul-Americano Adulto;
1987
3° Lugar nos Jogos Pan-Americanos;
Eleito Melhor Jogador Sul-Americano;
1988
4° Lugar nas Olimpíadas de Seul;
1989
Vice-campeão Italiano;
Campeão da Coppa dele Coppe na Itália;
Campeão Supercoppa Europea;
1990
Campeão Italiano Scudetto;
Campeão da Coppa Itália;
Campeão da Supercoppa Europea;
Campeão Mundial de Clubes;
Campeão do Grand Slam na Itália;
1991
Vice-campeão da Coppa del Campioni;
Campeão do Mundial de Clubes;
1992
Campeão Italiano Scudetto;
Campeão da Coppa Itália;
Campeão da Copa CEV;
Campeão da Supercoppa Europea;
Campeão Italiano de Beach Volley;
1993
Campeão da Coppa dei Campioni;
2001
Jogador de voleibol do Século XX.
Crédito foto: Divulgação arquivos FIVB
Após se aposentar como jogador na Itália, retornou ao Brasil e passou a comandar a equipe do Palmeiras/Parmalat. Sua passagem mais marcante como técnico foi na equipe da Cimed conquistando o título da Superliga. Confira, abaixo, a sua trajetória como técnico:
1993
Vice-campeão da Superliga Nacional
Vice-campeão Paulista
1994
3° Lugar no Campeonato Paulista
3° Lugar na Superliga Nacional
1996
Campeão Sul-Americano de Clubes
1997
Campeão da Copa Sul
Campeão Catarinense
Campeão Jogos Abertos de Santa Catarina
Vice-Campeão da Superliga Nacional
1998
Campeão Carioca
Campeão Mineiro
2005
Campeão do Grand Prix
Campeão da Liga Nacional
Campeão Catarinense
2006
Campeão Superliga Masculina
2007
Campeão Supercoppa Italiana – Sisley di Treviso
Após esse período, o Renan virou gestor esportivo e foi diretor das seleções brasileiras adultas da modalidade na CBV.
Crédito foto: Divulgação site oficial da CBV
A sua nomeação surpreendeu bastante o mundo do vôlei. Muitos acreditavam que Marcelo Mendez ou Rubinho por se destacarem na Superliga seriam sucessores de Bernardinho, mas não. Renan foi a surpresa e aposta escolhida para sucessão de Bernardinho.
Como bem adiantou o blog Saída de Rede, o começo do Renan como técnico não deve ser fácil. Bernardinho fez história neste esporte e com certeza esse será um dos seus maiores desafios na carreira. Após oito anos longe da função de técnico, Renan vai ter que impor o seu novo estilo, além de renovar parte da equipe.
Seleções como Estados Unidos, Sérvia, França e Itália já passaram pelo processo de renovação e vão chegar muito fortes para as próximas competições. Acredito que o grande trunfo do novo técnico seja a proximidade e amizade com o Bernardinho, com certeza a troca de experiência vai ser determinante para manter a nossa seleção no topo do mundo.
Crédito foto: Divulgação site oficial da CBV
Bernadinho é gênio, mas sempre foi envolvido em polêmicas e acusado por muitos de ser ''paneleiro''. Mas será que grandes jogadores que sempre ficaram fora das antigas convocações como o Filipe e o Serginho, ambos do Sada Cruzeiro, terão uma chance na seleção brasileira com a chegada do novo técnico? Eis a questão.
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