Crédito: Getty Images
A cada dia que se passa, nós vemos e escutamos cada vez mais sobre o uso de sinalizadores nos estádios de futebol. Nem mesmo as revistas militares e proibições impostas pelas confederações esportivas são capazes de evitar derrotas dentro e fora de campo.
O uso desses artefatos nos estádios de futebol não é um problema apenas do Brasil, mas sim mundial. Cada vez mais, esse tema ganha destaque nas manchetes esportivas. Aqui no Brasil, por exemplo, temos a Lei Nº 10.671, de maio de 2003, denominada como Estatuto do Torcedor. O capítulo IV do estatuto fala sobre a segurança do torcedor em eventos. No artigo 13-A, parágrafo VII é bem definido sobre o assunto: “Não portar ou utilizar fogos de artifício ou quaisquer outros engenhos pirotécnicos ou produtores de efeitos análogos’’; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010). Veja cinco vezes em que os sinalizadores acabaram com o futebol.
Esses dois casos tiveram uma baita repercussão internacional. O jogo entre CSKA x Parma era válido pela Copa da UEFA. O que houve? A torcida local foi comemorar um dos gols da equipe e disparou um sinalizador. O artefato acertou Luca Bucci, goleiro do Parma. Ele precisou deixar a partida. Neste mesmo ano, outro goleiro foi atingido por outro sinalizador, o goleiro Dida. Isso aconteceu há 11 anos e repetimos sobre esse mesmo problema.
Crédito foto: Reprodução / Facebook
Um dos desastres mais graves aconteceu na Copa Libertadores (2013) entre San José x Corinthians, quando um garoto de 14 anos morreu, após ser atingido por um sinalizador lançado pela torcida do Corinthians. Antes desse fato a Conmebol já proibia o uso de sinalizadores. Engana-se quem pensa que essa tragédia serviu de exemplo. Dois anos após a morte do garoto, torcedores do próprio San José lotaram o mesmo estádio e acenderam inúmeros sinalizadores para outra partida do torneio continental contra o River Plate-ARG. Será que precisa morrer mais quantos?
No dia 28 de abril durante a partida entre Gothenburg x Malmö, válida pelo Campeonato Sueco, Tobias Sana, reserva do Malmö, estava se aquecendo do lado de fora do campo quando foi atingido por um sinalizador. O meia ficou revoltado e atacou a bandeirinha da lateral na torcida rival. O jogo virou uma confusão e a arbitragem cancelou a partida.
Crédito foto: Cesar Greco / Agência Palmeiras
O exemplo mais recente aconteceu nesta última quarta-feira entre Coritiba x Palmeiras em partida válida pelo Brasileirão 2016. Alguns elementos da torcida palmeirense resolveram acender sinalizadores no estádio do rival. Vale dizer que o clube alviverde vinha melhor na partida e tinha tudo para conquistar os três pontos.
A paralisação favoreceu apenas o Coritiba que voltou melhor e marcou o gol de empate. Por sorte não houve nenhuma tragédia, a não ser o empate com gosto de derrota para a Sociedade Esportiva Palmeiras. A bola pune e o mundo da volta. Querendo ou não a torcida ali presente puniu o próprio time.
E você torcedor, lembra de mais algum caso? Comente!
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