Crédito foto: Divulgação / Site oficial Guerreiros da Colina
Nomear os melhores jogadores que já passaram pela história de qualquer clube é uma tarefa muito complicada. Alguns sempre aparecem como incontestáveis e outros por preferência pessoal, coisa completamente compreensivo.
A tarefa fica ainda mais difícil quando se trata de Vasco da Gama, que ao longo da sua brilhante história de quatro títulos Brasileiros, duas Libertadores e diversos estaduais, teve vestindo a sua camisa inúmeros atletas de qualidade e que marcaram época, tanto com a camisa cruzmaltina quanto a de times ao redor do mundo e claro, da Seleção Brasileira.
E um dado especifico comprova isso. Os três maiores artilheiros da história do Campeonato Brasileiro brilharam com a camisa cruzmaltina, sendo o maior deles, Roberto Dinamite, autor de 190 gols, sendo 181 marcados pelo clube carioca
Para montar essa seleção dos onze maiores, o Esportudo elegeu nomes incontestáveis da história em um esquema 4-3-3 que prioriza a força de ataque que o time carioca sempre apresentou no cenário do futebol. Veja!
Crédito foto: Divulgação / Site oficial clube
Esse foi o maior camisa 1 do clube. Goleiro de uma tranquilidade imensa, seguro e adapto a uma escola que prezava uma defesa sem maiores acrobacias e firulas. Passou nove anos por lá e viveu a melhor fase da história da equipe, conquistando um Campeonato Brasileiro, uma Taça Libertadores, um Rio-São Paulo e quatro Campeonatos Cariocas. É o segundo maior jogador a vestir a camisa cruzmaltina com 632 partidas.
Orlando Lelé era peça importe da “Barreira do Inferno”, apelido dado para a zaga vascaína de 1977 formada por ele, Abel, Geraldo e Marco Antônio. Lelé tinha uma capacidade que hoje seria muito bem aproveitada no cenário atual, pois sabia marcar e atacar com eficiência, além de ser um bom cobrador de faltas a meia distância. Implacável na defesa, não aliviava os atacantes.
Bellini é nome certo em qualquer escalação cruzmaltina de todos os tempos. Jogou por nove anos no clube carioca, conquistou três títulos estaduais e esbanjava disposição física e um senso de colocação que poucos zagueiros brasileiros tiveram. Tanto que seu destaque e sua liderança o levou à Seleção Brasileira, na qual foi o primeiro capitão a levantar a taça da Copa do Mundo em 1958.
Mauro Galvão chegou e de cara se transformou em ídolo da torcida. Sua tranquilidade e técnica em campo foram fundamentais para o período mais glorioso da história do clube, onde de 1997 a 2000 ganhou nada menos que seis títulos importantes (uma Libertadores, um Carioca, dois Brasileiros, uma Mercosul e um Rio-São Paulo). Vindo do Grêmio, chegou para ser o parceiro do então desconhecido Odvan e juntos formaram uma defesa sólida que se destacava pelas poucas falhas de posicionamento. Sua liderança foi importante para alguns jovens que despontavam na equipe como Felipe, Pedrinho e Helton.
Jovem promissor chegou, aos profissionais para marcar seu nome na história. Talento bruto, dominava a lateral esquerda e levava seus marcadores à loucura com dribles desconcertantes e arrancadas quase imparáveis. Se no início se destacava pela lateral, ao voltar no clube Cruzmaltino no final de carreira, Felipe já atuava pelo meio campo e sua experiência, aliado com a técnica que nunca o abandonou, foi fundamental para a conquista da Copa do Brasil em 2011 e que levou o clube de volta à Libertadores depois de 11 anos. É o jogador com mais títulos por lá, com 14 conquistas.
Crédito foto: Divulgação / Site oficial clube
Juninho Pernambucano é meia de origem, mas está como volante por uma disposição tática do 4-3-3. E como tem qualidade para exercer a função, é o nome perfeito. Dono de grande habilidade e de uma aplicação tática como poucos, o Reizinho da Colina, como é chamado, foi um dos nomes mais aclamado pelos torcedores vascaínos na segunda metade da década de 90, onde em inúmeras situações complicadas para a equipe sempre foi poupado pelos torcedores. E suas faltas deixam saudade até hoje nos vascaínos, tanto que ganhou uma música por conta de seus gols. “Contra o River Plate sensacional (gol de quem?) Gol do Juninho, monumental!!!!!”.
Pequeno Príncipe, como era chamado, Geovani se destacou nos anos 80 atuando ao lado de Roberto Dinamite em um dos meios campos mais técnicos do futebol brasileiro. Com dribles afiados e lançamentos precisos, se sobressaía no meio-campo vascaíno e era o principal armador da equipe. Sua habilidade o levou à Seleção Brasileira, onde foi o principal jogador do time na conquista do Mundial de Juniores de 1983 e da conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Seul, em 1988. No clube carioca, jogou 408 vezes e marcou 49 gols.
Crédito foto: Divulgação / Facebook oficial Roberto Dinamite
Maior ídolo da história vascaína - nem mesmo a sua terrível passagem como presidente do clube pode apagar isso. Maior artilheiro por lá, com 644 gols, jogador que mais atuou, 955 vezes, Dinamite começou como atacante fixo, mais presente dentro da área, tanto que se destacou pelo grande poder de conclusão que apresentava, além da habilidade e força física. Conforme foi passando os anos e já notando a chegada de novos nomes como Mauricinho, Romário e Edmundo, Roberto passou a jogar no meio campo e municiar a nova e jovem artilharia vascaína. Seus números e títulos impressionam: Campeão Brasileiro de 1974; Carioca de 1977, 1982, 1987, 1988 e 1992; artilheiro dos Campeonatos Brasileiros de 1974 e 1984, ambos com 16 gols; do Campeonato Carioca em 1978 (19 gols), 1981 (31 gols) e 1985 (12 gols).
Crédito foto: Divulgação / Site oficial clube
"Ah é Edmundo!". Um jogador que até hoje tem seu nome gritado pela torcida jamais poderia ficar de fora da lista. Explosivo, intempestivo, habilidoso e goleador. Talento puro, marcou uma geração de torcedores por sua dedicação, gols e principalmente pela conquista do Campeonato Brasileiro de 1997, quando quebrou o recorde de gols da competição com 29 bolas na rede. Além disso, seus shows particulares contra o Flamengo, sempre fizeram a alegria da torcida vascaína.
Crédito foto: Getty Images
O que dizer do baixinho? Romário despontou para o futebol com a camisa do Vasco ainda garoto e sua velocidade, técnica e capacidade de finalização logo chamaram a atenção do mundo, depois de ser bicampeão Carioca em 1987 e 88. Depois de uma passagem pelo rival, voltou à equipe vascaína em 2000 e teve seu melhor ano como profissional no que diz respeito a bola na rede, com 66 gols. Principal responsável pela maior virada da história do futebol mundial ao derrotar o Palmeiras na final da Copa Mercosul por 4 a 3, marcando três gols depois de estar perdendo por três a zero no primeiro tempo. Ainda naquele ano, foi campeão da Copa João Havelange. Fez seu milésimo gol no futebol vestindo a camisa vascaína diante do Sport Recife, em São Januário.
Crédito foto: Divulgação / Site oficial clube
Essa é também uma escolha particular. Com certeza muitos vão reclamar que haviam jogadores melhores para colocar em seu lugar, mas Valdir foi um dos artilheiros mais letais que o clube teve. Era o dono do time que conquistou a Taça São Paulo de Juniores em 1992 e do Tricampeonato Carioca (1992,93 e 94). Se a zaga bobeava, lá estava Valdir para empurrar a bola para as redes, seja de cabeça, de perna esquerda, direita, de barriga ou de calcanhar. Como diria o narrador Januário de Oliveira, “cruel, muito cruel esse Valdir”.
Delegado linha dura, levou essa firmeza para dentro do campo na profissão de treinador. Responsável pelo lançamento de grandes nomes do Vasco como Geovani, Romário, Edmundo, Valdir, Felipe, Pedrinho, Acácio, Lopes tinha um esquema de jogo bem definido. Jogava sempre com dois volantes, dois meias e dois atacantes e sempre buscando atuar com jogadores rápidos para sair em contra-ataque. Foi assim que conquistou os títulos do Campeão Brasileiro de 1997 e da Libertadores de 1998. Chegou a ser eleito o quinto melhor técnico do mundo no período de quase quatro anos que comandou o clube, do segundo semestre de 1996 até o primeiro trimestre de 2000.
Barbosa, Augusto, Danilo, Mazinho, Ademir Menezes, Abel Braga, Mazaroppi e Pedrinho.
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