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4 técnicos que deixaram saudades no Palmeiras na última década

Written by Jesse Rodrigues | 1/mai/2017 19:02:00

Crédito foto: Getty Images

Nos últimos dez anos, o Palmeiras teve onze técnicos, a maioria deles não deixou saudades. A torcida sofreu muito com times pragmáticos, elencos fracos que não estavam à altura da história do clube.

Mas, alguns se destacaram e para reativar a memória do torcedor, o Esportudo listou quatro deles da última década. A escolha foi baseada no desempenho em campo - com um futebol vistoso -, padrão de jogo e competitividade ao longo da passagem pelo Alviverde.

4. Vanderlei Luxemburgo - 2008

A equipe jogava no 4-4-2, Marcos no gol, Élder Granja, Henrique, Gustavo e Leandro na zaga. No meio os volantes eram Pierre, Martinez, os meias Diego Souza e Valdívia. No ataque, Kléber Gladiador e Alex Mineiro. O time era ofensivo, com marcação sob pressão começando pelos atacantes. Os volantes se completavam, Pierre como o mais aguerrido e Martinez com um bom posicionamento e ótimos passes. O meio joga próximo, um completando o outro, Diego Souza com a sua explosão física e arremate precisos e Valdívia com os seus dribles desconcertantes e a facilidade de colocar o companheiro na cara do gol. No ataque, Kléber ganhou o apelido de "Gladiador" por não desistir de nenhuma jogada, e o centroavante Alex Mineiro era um exímio finalizador e cabeceava com precisão. O time foi Campeão Paulista.

3. Jorginho - 2009

Crédito foto: Divulgação / Cesar Greco

Mesmo tendo uma passagem meteórica (cerca de um mês), o comandante arrumou o time, tanto que a torcida apoiava a sua efetivação. Foram apenas sete jogos no comando alviverde, com cinco vitórias, um empate e uma derrota. O time jogava no 4-4-2 com Marcos no gol, Wendel, Danilo, Maurício Ramos, Armero na linha defensiva. No meio, Pierre, Edmilson, Cleiton Xavier e Diego Souza, no ataque, Obina e Keirrison. O grupo tinha o ritmo que o maestro Cleiton Xavier colocava. Entrosamento era um dos pontos fortes.

2. Felipão - 2012

A última passagem de Luiz Felipe Scolari foi marcada por muitos altos e baixos. O ápice foi no primeiro semestre. Jogando no 4-4-2, tinha Bruno no gol, Artur, Henrique, Thiago Heleno, Juninho na defesa, Márcio Araujo, Marcos Assunção, Valdívia no meio. O trio ofensivo era formado por Luan, Maicon Leite e Barcos. A espinha dorsal do time era Henrique, com a sua liderança, Marcos Assunção ditando o ritmo no meio de campo e com suas cobranças de falta sempre perigosas, Valdívia com seus dribles desconcertantes e Barcos com sua técnica e o grande poder de definição da jogada. Juntos, interromperam um jejum de doze anos sem títulos nacionais de forma invicta.

1. Cuca - 2016

Os comandados de Cuca não tiveram um começo fácil ao assumir o time no mês de março. O Alviverde paulista somou quatro derrotas seguidas, porém, se encontrou no restante da temporada. O time jogava no 4-2-3-1, com Fernando Prass, Jean, Vitor Hugo, Mina e Zé Roberto. No meio de campo, Thiago Santos, Tchê Tchê, Moisés, Roger Guedes e Dudu. No ataque, Gabriel Jesus. Uma das marcas era a defesa sólida que tomava poucos gols, um meio de campo coordenado pela excelente dupla Tchê Tchê e Moisés, que ditava as ações dando o ritmo das partidas. Dudu com as suas assistências açucaradas para o craque do campeonato e titular da Seleção Brasileira, Gabriel Jesus. No Paulista, ficou na semifinais, mas terminou 2016 como Campeão Brasileiro após 22 anos.

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