Crédito foto: Reprodução Facebook oficial do clube
O Sada Cruzeiro chegou pela terceira vez em sua história ao topo do mundo, a glória máxima de um clube, conquistando novamente o Mundial de Vôlei. De 2013 para cá, o time estrelado chegou à final da competição em todos os anos, algo que demonstra ainda mais o fantástico trabalho da equipe mineira.
Um dos segredos do multicampeão foi ter mantido a base principal ao longo dos anos, de tal forma obteve um time entrosado e eficiente, onde cada jogador se conhece muito bem, o que ajuda na regularidade da equipe. Porém, a temporada 2016/17 seria um grande desafio, isso porque peças importante acabaram deixando o clube como, por exemplo, o oposto Wallace, um dos melhores da posição no mundo, e o central Éder, um dos melhores sacadores e bloqueadores da Superliga.
Ambos foram figuras carimbadas nas Olimpíadas Rio 2016. Enquanto o oposto era titular absoluto com o técnico Bernardinho, Éder entrou constantemente ao longo das partidas e foi peça importante principalmente por seu potente saque, porém, foi reserva de Lucão (Sesi-SP). Tais ausências poderiam acarretar e muito na queda de desempenho do time celeste, mas não foi o que aconteceu.
Crédito foto: Divulgação oficial do clube
O treinador argentino do time azul tratou de fazer contratações de peso para substituir à altura quem saiu. Chegou ao Sada Cruzeiro o central cubano Simon, considerado por muitos o melhor do mundo na posição, e Evandro, oposto com passagens pelo Sesi-SP, que também esteve presente na última Olimpíada, com ótima passagem por sinal.
Crédito foto: Divulgação oficial do clube
Ao final do Mundial, Evandro foi eleito o melhor oposto da competição, estando na Seleção do Mundial, algo incrível para quem acabou de chegar a equipe, o que demonstra estar completamente adaptado. Com o central, ex-jogador do El Jaish do Qatar, não foi diferente. Com ótimos fundamentos de bloqueio, especialmente por seus 2,08m de altura teve um ótimo aproveitamento de ataque, além disso, o jogador foi também de extrema importância para a equipe na última competição.
Crédito foto: Divulgação oficial do clube
Apesar das perdas, outros ótimos jogadores permaneceram na equipe como, por exemplo, o líbero Serginho, os ponteiros Filipe e Leal e do levantador William, todos jogadores titulares ao longo das últimas temporadas. Essa manutenção propícia um time com padrão de jogo e variações de jogadas.
Crédito foto: Divulgação oficial do clube
O fantástico aproveitamento da base é um dos principais diferenciais da equipe. Nenhum outro time do Brasil utiliza tantos jogadores formados no clube como o Sada Cruzeiro, o resultado disso é extremamente positivo. Durante o Mundial, o clube celeste perdeu um dos principais líderes do elenco, o ponteiro passador Filipe, já presente na equipe desde 2010, uma alma vibrante e que contagia seus companheiros.
Foi então que surgiu Rodriguinho, um jovem de 20 anos formado na base celeste, na qual faz parte desde 2014. Demonstrou ao longo dos jogos muita maturidade, experiência e eficiência. Além disso, foi muito incentivado por seus companheiros.
Crédito foto: Divulgação oficial do clube
Outro nome que merece ser citado é Fernando Cachopa, o levantador de 20 anos, também formado no clube recebeu suas primeiras oportunidades juntamente com Rodriguinho. Com toda a qualidade e experiência de William, o titular da posição, fica difícil para que o garoto fosse logo de cara titular da equipe, mas suas boas atuações o mantém entrando praticamente em todos os jogos. O que deixa claro ao treinador que precisando dele, ele fará um bom trabalho.
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