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Os gestos de continência no pódio irão se tornar cada vez mais comuns. Isso é o que afirma o Ministério da Defesa, que confirmou um número recorde de atletas militares no Time Brasil, desde a introdução do programa de militares para o esporte olímpico, para as Olimpíadas Rio 2016.
145 atletas das Forças Armadas (FAs) estão entre os 465 brasileiros, 30% do total, meta muito superior ao das Olimpíadas de Londres, quando as FAs tiveram apenas 19,1%. Os atletas estão divididos entre 27 modalidades, com destaque para a natação, onde 18 dos 33 classificados integram o Programa de Alto Rendimento do Ministério da Defesa, e para o judô, onde todos os 14 atletas são militares, incluindo a campeã olímpica nos Jogos de Londres de 2012, Sarah Menezes e o medalhista de bronze, também em 2012, Felipe Kitadai.
Os incentivos das FAs no esporte olímpico começaram em 2008, como um planejamento para os Jogos Mundiais Militares de 2011, no Rio de Janeiro, onde o Brasil alcançou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, com 45 ouros e 114 medalhas no total. Em Londres 2012 eles levaram 51 dos 259 atletas e garantiram cinco medalhas.
Nos Jogos Mundiais Militares de 2015 na Coréia do Sul, o Brasil voltou a se destacar ficando em segundo no quadro geral, levando 34 medalhas de ouro e 84 no total. A intenção desses investimentos é promover uma aproximação entra as Forças Armadas e a sociedade brasileira, além da profissionalização de esportes pouco conhecidos no país.
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