Crédito foto: Site oficial CBHb/ Cinara
O handebol moderno foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Mas, jogos com bolas e uso das mãos pelos jogadores foram praticados na Grécia Antiga, Roma Antiga e Idade Média. O handebol estreou como esporte olímpico somente em 1936, durante as Olimpíadas de Berlim (Alemanha). A medalha de ouro ficou com a seleção alemã.
No Brasil, o handebol foi implantado na década de 30, sendo restrito apenas para São Paulo e isso foi até a década de 60, depois começou a ser praticado em escolas de todo o Brasil.
O handebol brasileiro estreou nas Olimpíadas somente em 1992, durante os Jogos Olímpicos de Barcelona (Espanha). O Brasil, por ser novo nessa modalidade nunca ganhou uma medalha olímpica.
Quem iniciou essa trajetória do handebol brasileiro em Olímpiadas foi a seleção masculina, quando terminou em 12º lugar em Barcelona 1992. Nas Olimpíadas de Atlanta 1996, a seleção masculina ficou em 11º. Nas duas edições, o nosso país herdou a vaga após a desistência de Cuba. Essa seleção é mais modesta em relação a conquistas no esporte, temos apenas duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e 2007.
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Diferente do técnico da seleção feminina, Morten Soubak, o treinador da seleção masculina, o espanhol Jordi Ribera está apostando na renovação. Convocou os 14 jogadores para as Olimpíadas, dos eleitos, 13 farão suas estreias na competição. Apenas o goleiro Maik Santos foi o único a participar de uma Olimpíadas, outro experiente da seleção é o meia central Diogo Hubner, mas também foram lembrados como esperança para a seleção os jovens da nova geração, entre eles os armadores Haniel Langaro e Leonardo Santos.
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As caçulas na modalidade, são também as que chegaram mais longe nas Olimpíadas. Elas tiveram o mérito de chegar em 6° lugar nas Olimpíadas de Londres em 2012, e posteriormente, ganharam um título mundial em 2013. Além disso, elas foram medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. No total de conquistas, as nossas meninas contabilizam até aqui nove medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos.
O treinador dinamarquês Morten Soubak, preferiu uma seleção mais experiente conforme mencionamos acima. Das 14 convocadas, apenas três jogadoras não fizeram parte do elenco nas Olimpíadas de Londres, são elas: a goleira Babi, a central Franciele e a pivô Tamires – a gaúcha Babi, nascida em Novo Hamburgo, foi a única do trio a participar do título Mundial de 2013 – certamente irá com repleta bagagem para tentar o título inédito nestas Olimpíadas.
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O handebol brasileiro vem em uma constante evolução, esse aspecto é nítido diante dos números, principalmente da seleção feminina. Com um time mais experiente e com o fator “jogar em casa” com o apoio da torcida podemos sim conquistar uma medalha, para consagrar de vez esse esporte no Brasil.
A seleção masculina está em fase de renovação e tem pouca experiência, não mantém uma evolução continua. Porém, o fator “jogar em casa” atribuí e muito para essa nova geração que está forte e motivada para as Olimpíadas Rio 2016, os convocados mesmo sem experiência olímpica têm a confiança do treinador, elemento fundamental para ter uma equipe vencedora.
Desejamos para as duas equipes muita garra, determinação e sorte. Esse ouro é o que falta para o esporte se consolidar de vez no Brasil!
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