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Um dos motivos que nos atrai no automobilismo é o perigo. Mesmo com todos os avanços na segurança das pistas e dos carros, continua sendo um esporte onde a morte é uma possibilidade muito mais presente que em outras modalidades. Relacionamos cinco mortes que talvez poderiam ter sido evitadas na Fórmula 1. Coisas banais que não deveriam acontecer num esporte que é considerado de alta tecnologia.
Uma besteira em três atos. Um acidente na pista de Kyalami (África do Sul) leva uma dupla de fiscais local a cruzar a pista para ajudar aos pilotos e apagar um começo de incêndio num dos carros, quando um deles é atropelado pelo piloto britânico Tom Pryce com sua Shadow, que não tinha nada a ver com a confusão e vinha a mais de 250 km/h. Pryce morreu na hora, atingido na cabeça pelo extintor do fiscal, que também faleceu.
Imagine você estar tranquilamente assistindo a corrida num lugar bem legal, pertinho da pista, e ser atingido por um carro de Fórmula 1. Foi o que aconteceu com um grupinho de espectadores que viam o GP do Japão no circuito Fuji em 1977, quando o canadense Gilles Villeneuve bateu atrás de uma Tyrrell, decolou e foi desabar sua Ferrari justamente sobre eles. Um monte de gente se machucou e dois espectadores morreram.
O Grande Prêmio da Bélgica daquele ano disputado no autódromo de Zolder (domingo 17 de maio), foi um dos mais complicados da história da Fórmula 1. No treino da sexta o argentino Carlos Reutemann, correndo de Williams atropelou o mecânico Giovanni Amadeo, da equipe Osella na área de boxes. Amadeo morreu em consequência dos ferimentos alguns dias depois. Nesse mesmo GP outro mecânico, da Arrows, foi “ensanduichado” por dois carros de sua própria equipe no grid de largada. Quebrou as pernas, mas sobreviveu.
Para quem acredita em coincidência; dois dias antes de seu aniversário, em sua segunda corrida pela F1. Nesse dia o jovem milanês da extinta equipe Osella alinhou numa das últimas posições do grid do GP do Canadá. No ato da largada o pole position Didier Pironi, da Ferrari deixa seu carro morrer e levanta os braços. Todos se desviam menos o jovem italiano, que enche a traseira do francês. Para complicar, o carro com combustível até a tampa se incendeia. Paletti ainda foi levado ao hospital.
Foi a última morte registrada na categoria. No GP do Japão o francês Jules Bianchi (Marussia) saiu da pista e bateu com tudo num desses tratores-guindaste que removem carros acidentados da pista e teve uma lesão cerebral irreversível. Ficou em coma até 17 de julho do ano seguinte.
Lewis Hamilton (GBR) foi competente. Venceu em casa de ponta a ponta sem ter tido absolutamente nenhum problema, e está a somente um ponto de Sebastian Vettel (ALE), que errou no cálculo com seus pneus e teve que fazer uma troca na última volta, perdendo o pódio.
Destaque para Valtteri Bottas (FIN), que de novo fez uma ótima corrida e poderia ter vencido, já que vinha muito mais veloz na pista quando Hamilton saia dos boxes, após sua troca. Tirou o pé, provavelmente pensando na sua renovação de contrato que termina no fim do ano. Inteligente.
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Chegamos na metade do campeonato. Mercedes e Ferrari disputarão o título. A Red Bull ainda pode ganhar uma ou outra prova e confirmar Ricciardo no Top 3. Para o resto, o resto.
As equipes usaram praticamente todos os seus estoques de componentes com quantidades limitadas pelo regulamento, caso dos turbos, caixas de câmbio e motores. Estão todos “no bagaço”, e estourar a cota de peças regulamentadas custa posições no grid. Junto com os pneus será elemento determinante no desenrolar das corridas e do próprio campeonato.
Pilotos
1º Sebastian Vettel / ALE - Ferrari – 177 pontos
2º Lewis Hamilton / GBR - Mercedes – 176 pontos
3º Valtteri Bottas / FIN - Mercedes – 154 pontos
4º Daniel Ricciardo / AUS - Red Bull Racing – 117 pontos
5º Kimi Raikkonen / FIN - Ferrari – 98 pontos
6º Max Verstappen / HOL - Red Bull Racing – 57 pontos
7º Sergio Pérez / MEX - Force India – 52 pontos
8º Esteban Ocon / FRA - Force India – 43 pontos
9º Carlos Sainz Jr. / ESP – Toro Rosso – 29 pontos
10º Nico Hulkenberg / ALE – Renault – 26 pontos
Equipes
1º Mercedes – 330 pontos
2º Ferrari – 275 pontos
3º Red Bull – 174 pontos
4º Force India – 95 pontos
5º Williams – 41 pontos
6º Toro Rosso – 33 pontos
7º Haas – 29 pontos
8º Renault – 26 pontos
9º Sauber – 5 pontos
10º McLaren – 2 pontos
A próxima corrida é dia 30 de julho, na Hungria. E aí, curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!
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