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Ter uma carreira consolidada na Europa não é uma tarefa das mais fáceis para os boleiros brasileiros. Enfrentam vários desafios extra campo, como a cultura do país, culinária, ausência dos familiares e amigos. Alguns conseguiram passar por cima de todos esses obstáculos e brilhar, outros, após irem bem no Velho Continente, voltaram e foram fundamentais para as conquistas dos seus clubes.
O Esportudo listou quatro jogadores que brilharam lá fora e também nos campos brasileiros. Relembre!
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O início do Imperador fora do país não foi bom. Comprado pela Inter de Milão em 2001, precisou de adaptação, com empréstimo para times de médio porte (Fiorentina e Parma), obteve boas apresentações pelo Parma. Dono de uma força física impressionante, excelente no cabeceio e com uma potente canhota, ele regressou para o time milanês em 2004 e fez uma temporada espetacular, quase um gol por jogo. Foi campeão de duas Copa da Itália e quatro Campeonatos Italiano.
A volta ao futebol brasileiro existiu por causa de uns problemas extra campo, ele jogou o primeiro semestre de 2008 no São Paulo, teve uma boa passagem e logo voltou ao Velho Continente. Entretanto, envolvido em mais uma polêmica na Itália, voltou para o clube que o formou, o Flamengo. Na companhia de Petkovic, foram os protagonistas do Campeonato Brasileiro de 2009, em que foi campeão e artilheiro com 19 gols. Atualmente está afastado dos gramados desde o ano passado quando jogou no Miami United.
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O incansável Zé Roberto brilhou no Velho Continente, mais precisamente na Alemanha, ao atuar com a camisa do Bayern Leverkusen, por quatro temporadas, em 1998-2002, levando a equipe a dois vices Campeonatos Alemão em 1998/99 e 2001/02 e um vice da Liga dos Campeões em 2001/02. Credenciado pelas excelentes exibições, despertou o interesse do gigante Bayern de Munique, onde alcançou o seu auge, ao conquistar nove títulos (quatro Campeonatos Alemão, três Copas da Alemanha e duas Copas da Liga Alemã), marcando seu nome na história do futebol alemão.
Zé defendeu alguns times brasileiros (Flamengo, Santos e Grêmio) até fazer história no Palmeiras, ao conquistar dois títulos, Copa do Brasil de 2015 e Campeonato Brasileiro de 2016, quebrando o tabu de 22 anos. Jogou de titular nas duas competições e teve um papel muito importante nas campanhas.
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Um dos maiores atacantes da história do futebol mundial, Ronaldo Fenômeno foi lá para fora com 18 anos, atuar no futebol holandês pelo PSV, em duas temporadas, se tornou o artilheiro do time e o principal jogador. Conquistou o título da Copa Holandesa de 1996. No Barcelona, foi campeão da Supercopa da Espanha de 1996, da Copa da Espanha e Recopa Europeia de 1997. Na única temporada atuando pelo clube da Catalunha, ele foi eleito o melhor jogador do mundo em 1996 (ganharia mais duas, em 1997 pela Inter de Milão e 2002 pelo Real Madrid). Na Inter de Milão, foi campeão da Copa da UEFA de 1998 e conviveu com diversas lesões. No Real Madrid, o Fenômeno levantou cinco troféus: Copa Intercontinental de 2002, Supercopa da UEFA de 2002, Supercopa da Espanha 2003 e dois Campeonatos Espanhóis, de 2003 e 2007.
Na volta ao país, ajudou o Corinthians a se reerguer do rebaixamento, estando no clube na conquista do título do Campeonato Paulista e a Copa do Brasil de 2009, dando início a uma trajetória de muitos títulos posteriormente. Além da contribuição dentro de campo, fez o Timão se modernizar e tornou a marca Corinthians como uma das mais valiosas do mundo. Ele se aposentou em 2011 devido a série de lesões.
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Dono de uma habilidade singular, o mágico Ronaldinho Gaúcho foi para Europa aos 21 anos, mais precisamente na França, para jogar no PSG (Paris Saint-Germain). No clube parisiense, logo se tornou a estrela do elenco, porém, as grandes atuações não se converteram em títulos expressivos. Após duas temporadas, se transferiu para o Barcelona, o auge da sua carreira foi no time da Catalunha, atuando no mais alto nível, foi eleito o melhor jogador do mundo nas temporadas de 2004 e 2005. Ele conquistou diversos títulos como o Campeonato Espanhol de 2004/05 e 2005/06, Supercopa da Espanha de 2005 e 2006 e a Liga do Campeões de 2005/06. Além dessas conquistas, o ex-camisa 10 da equipe conseguiu um feito antológico: numa partida contra o seu maior rival, o Real Madrid, marcou dois gols na casa do adversário. Um desses gols foi uma obra prima, tanto que foi aplaudido pela torcida rival na casa deles, histórico. No clube catalão ficou cinco temporadas. O seu último clube na Europa foi o Milan, mas ele não conseguiu render o esperado, mesmo assim, foi campeão do Campeonato Italiano de 2010/11.
O primeiro clube que atuou na volta, foi o Flamengo. Ele levou o time ao título do Campeonato Carioca de 2011 e teve um ano com ótimas apresentações, porém, na temporada seguinte, teve alguns problemas extra campo que afetaram o seu desempenho. Com esse entrave, saiu pela porta dos fundos da Gávea. No Atlético-MG, chegou sob desconfiança da torcida, entretanto, ela desapareceu após a primeira partida do camisa 49. O maior desafio era comandar o time em uma conquista de grande expressão, ele não só conquistou como hoje é considerado um dos maiores jogadores da história do Galo Mineiro. Conquistou o Campeonato Mineiro de 2013, Copa Libertadores de 2013 e a Recopa Sul-Americana de 2014. Última equipe brasileira que ele jogou foi o Fluminense, em passagem curta, de apenas nove partidas. Hoje, ele participa de jogos festivos com o time master do Barcelona.
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