Crédito foto: Caique Cobra | Esportudo.com
Neste último fim de semana, a equipe do Esportudo.com esteve presente em duas das melhores arenas do Brasil. No sábado (10/6), acompanhamos a partida entre Palmeiras x Fluminense, no Allianz Parque, e no dia seguinte, encaramos o Metrô rumo ao extremo da Zona Leste para acompanhar o clássico entre Corinthians x São Paulo, disputado na Arena Corinthians, em Itaquera, ambos jogos válidos pela 6ª rodada do Brasileirão 2017.
Não. Nós nunca pensamos que gritaríamos um gol ou que cantaríamos o hino de outro time, sem ser o nosso, mas de fato isso aconteceu de forma automática tanto no sábado quanto no domingo, por conta da atmosfera e paixão contagiante do público presente. É bem verdade também que quem foi aos dois jogos voltou para casa com um sorriso no rosto, por conta de dois bons jogos, exceto a pequena, porém barulhenta torcida do Fluminense, presente na derrota por 3 a 1 no Allianz Parque, com mais de 33 mil pagantes.
Como todo mundo sabe, a localização do Allianz Parque é ótima e de fácil acesso, mas que tem algumas coisas desagradáveis. Independentemente se ele, torcedor, vai de carro ou a pé ao jogo. Se o frequentador pensa que vai arrumar uma vaguinha numa rua pública perto do estádio, esquece. É assaltado por uma ‘’quadrilha’’ que se impõe como ‘’dona da rua’’ que barram qualquer tentativa de estacionar com seus cones e sacos de lixo, sem antes mesmo anunciar seu precinho camarada. A Polícia? Não faz nada.
Aliás, ela faz; dá suporte a uma equipe de segurança terceirizada que barra possíveis frequentadores de bares próximos da arena palmeirense, que só podem acessar o local se forem moradores, imprensa ou portadores de ingressos. Tudo é conferido por moças de tablet em mãos, ou seja, não se evita um crime, deixando os outros vendendo a rua, ainda se faz com que você perca, no mínimo, uns cinco minutinhos de fila e encheção de saco. Neste tempo (fila), escutamos diversos bate-bocas como: ‘’Já paguei e ainda tenho que ser barrado. Vocês estão de brincadeira!’’, ou então: ‘’Já liguei mil vezes na Avanti e eles ainda não me mandaram um novo cartão. O problema não é meu e sim de vocês’’, diziam alguns torcedores indignados.
Já pelo lado corintiano, a viagem é mais longa, porém mais efetiva e sem muita dor de cabeça por conta de o Metrô ser na boca da arena. Não há também cerco policial, pelo menos não vimos, o que tornou mais fácil. Porém, o sistema e suporte de credenciamento no Allianz Parque é mais prático. Parabéns a empresa Alfa Credenciamento.
Os dois locais em geral são bons para trabalhar, mas as instalações corintianas superam a palmeirense em alguns pontos. O primeiro deles é a sala de imprensa, um projeto muito bem elaborado, por conta de ter sido sede da Copa do Mundo de 2014, assim como a Área de Alimentação e local destinado para assistir aos jogos. Esses três pontos superam a arena palmeirense.
Crédito foto: Caique Cobra | Esportudo.com
Pesando agora, em critérios de cobertura, a internet e a telefonia da arena palmeirense superam a corintiana, a começar pelo sinal no celular. Outro ponto que merece destaque é a eficiência do Wi-Fi palmeirense, que supera a corintiana e favorece um melhor trabalho da imprensa. Ambas as salas de imprensa são muito bem elaboradas e são iguais em termos de qualidade.
Um destaque duplo vai para as empresas que cuidam dos banheiros das arenas. Estavam ambos impecáveis. Nada a criticar, mas sim parabenizá-las pelo cuidado e ordem. Tudo completinho com papeis, sabonete e aparatos tecnológicos de ponta.
Crédito foto: Caique Cobra | Esportudo.com
Por se tratar de um clássico e por ser uma torcida que apoia do início ao fim, a torcida do Corinthians foi o grande destaque deste último fim de semana, a começar pelo público presente; mais de 42 mil presentes. Outro destaque vai para o mosaico muito bem elaborado.
Crédito foto: Getty Images
Clássico com torcida única não é clássico. Sentimos falta da torcida do São Paulo na Arena Corinthians. Não a esse tipo de futebol moderno! Somos contra essa atitude imposta pelas autoridades, pois acreditamos que barrar uma massa não seja a solução mais adequada para a violência, uma vez que os confrontos acontecem entre marginais fora dos estádios e não entre torcedores comuns que pagam caro por seus ingressos para fazer festa. Quem sai prejudicado somos todos nós, amantes de futebol, infelizmente.
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