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Toda temporada na Fórmula 1 tem sempre um pequeno grupo de pilotos considerados favoritos, os caras a serem batidos, um pessoal intermediário em ascensão lutando por um lugar ao sol em equipes de ponta, e uma turminha que garante sempre emoções em cada GP; são “Os Demolidores”, os que batem. Pilotos que por imaturidade, azar, ansiedade, incompetência, simples barbeiragem ou tudo isso junto, estão sempre envolvidos em batidas, rodadas, saídas de pista, lambanças e outros incidentes do gênero em treinos e corridas, dando o maior prejuízo para seus patrões e garantindo a alegria dos espectadores, que adoram ver manobras bisonhas e suas consequências.
Alguns “demolidores” se tornaram célebres justamente por essa característica. Satoru Nakajima tirou a vitória de Ayrton Senna no GP Brasil de 1990 após bater no brasileiro numa manobra desastrada. Anos antes, em 1982, Eliseo Salazar tomou uns tapas na cara ainda na pista, de outro genial brasileiro, Nelson Piquet, enfurecido após barbeiragem do piloto chileno que tirou ambos da prova no GP da Alemanha. O falecido piloto italiano Andrea de Cesaris, que correu de 1981 até 1994 em várias equipes, foi apelidado por seus colegas e pelo pessoal que vivia a Fórmula 1 então de “Andrea de Crasheris” (trocadilho com “crash”, palavra inglesa para batida), tal a frequência com que se metia em confusão. Nicola Larini, Piercarlo Ghinzani, Pierluigi Martini, Ukyo Katayama, a lista é longa.
Fizemos então uma listinha malvada, com os pilotos que mais devem proporcionar fortes emoções nessa temporada de 2017. Não colocamos os estreantes Lance Stroll (CAN – Willians) e Esteban Ocon (FRA – Force India), sempre fortes candidatos a figurar nessa relação ano que vem.
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Foi promovido da Toro Rosso para a Red Bull e mandado de volta logo a seguir. Muito veloz, o jovem piloto russo anda sempre acima dos limites, seus, do carro, da pista e do bom senso. É um nome certeiro que promete agitar a F1.
Saiu da Force India e nesse ano corre na Renault. Ano passado bateu na Rússia e em Cingapura, além de passear bastante fora das pistas. Piloto do tipo “win or wall” (vitória ou muro), ou seja, ótimas corridas, poucas, ou péssimas, muitas. Sem meio termo.
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O francês chegou a ser considerado uma das promessas da categoria, mas é instável. Com bons carros buscava ultrapassagens em pontos difíceis e complicados, com muito, muito menos sucesso que o desejável. Na Haas rodou, bateu e passeou na grama e na brita em várias corridas.
O piloto da Force India é impulsivo, e costuma vender caro suas posições, mesmo sob bandeira azul. Bateu, rodou, atrapalhou todo mundo e colecionou punições. É para prestar atenção da primeira até a última volta (dele, não necessariamente da corrida).
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Filho do ex-piloto britânico Jonathan Palmer, Jolyon correu pela Lotus, já quase falida e pela Renault, onde permanece esse ano. Foi sempre irregular com carros também bastante irregulares. Rodou, bateu e atrapalhou bastante.
Tudo bem que o carro não ajudou o alemão em 2016. A Manor era uma verdadeira “cadeira elétrica”, mas as batidas na Inglaterra, na Bélgica e no México num carro que mal se arrastava credenciam com louvor o jovem Pascal para nossa listinha.
Então, você concorda com nossa lista? Acha injusta a inclusão de algum dos nomes? Quer acrescentar alguém? Lembrou de algum piloto do passado? Comente com a gente.
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