Crédito foto: Cesar Greco / Ag.Palmeiras / Divulgação
Provavelmente esta seja a principal dúvida que paira na cabeça de qualquer torcedor palestrino, afinal de contas, neste primeiro semestre o Palmeiras entrou forte no mercado da bola para montar um supertime e basicamente abriu o cofre, sem dó, no entretanto, após uma série de reforços que chegaram, Miguel Ángel Borja foi o principal nome para substituir Gabriel Jesus, destaque da campanha anterior.
É verdade que o atacante colombiano chegou literalmente nos braços da torcida, foi aclamado no aeroporto como um reforço de peso, e com uma responsabilidade imensa de substituir o menino Jesus. Mas até agora, ele não emplacou e vem sendo questionado por grande parte da torcida palmeirense. Vale lembrar que o jogador de 24 anos custou cerca de 11,5 milhões de dólares, algo equivalente a 35 milhões de reais.
Em 2016, enquanto o colombiano atuava pelo Atlético Nacional-COL, ele marcou 17 gols em 27 jogos, o que fez com que o mundo futebolístico voltasse seus olhos para seu futebol e gerou uma enorme esperança de gols, principalmente por parte da torcida palmeirense. Em tese, ele seria o nome ideal para substituir Gabriel Jesus, mas até o momento vem sendo uma grande decepção. Até aqui Borja marcou sete gols em 21 partidas pelo Verdão.
Crédito foto: Reprodução/Twitter oficial Conmebol
Um dos seus grandes obstáculos é o seu substituto: Willian Bigode. O “reserva” que foi contratado para ser banco do atleta geralmente entra e resolve, fazendo gols, dando assistências, ou seja, é um jogador com um perfil muito sanguíneo. Enquanto Willian se entrega durante o jogo todo, pressiona a defesa, tromba, toca, ajuda na marcação, se movimenta, Borja muitas vezes aparenta desânimo em campo, insatisfação com si e uma imensa falta de entrosamento com o restante do elenco.
Crédito foto: Cesar Greco / Divulgação oficial do clube
Não é novidade que Borja e Willian Bigode disputam posição, mas é verdade também que às vezes eles jogam juntos. Porém, não dá para saber ao certo o que se passa com o atleta, mas já passou da hora do colombiano ter mais foco.
Para Borja emplacar de vez no Palmeiras, talvez, basta aumentar a sua voltagem e temperatura durante os jogos do Verdão, se entrosar mais e ficar mais atento, como faz Bigode, que tem menos qualidade técnica que o colombiano. Se na técnica não vai, pode funcionar na raça, espelhando-se em Willian, que por sinal tem vontade de sobra.
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