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CrossFit Games: Relatos de quem participou do Open e tem algo a dizer

Written by Caique Cobra | 27/mar/2017 21:02:00

Crédito foto: Divulgação

Não. Eu não serei o único protagonista neste relato sobre as provas do Open que são determinadas por Dave Castro, diretor responsável por montar os WODs do CrossFit Games. Entrevistei o Head Coach da CrossFit City Wolves, um atleta amador e não poderia ficar de fora a nossa parceira fitness, Naty Graciano, afinal de contas, cada um tem algo a dizer.

Em geral pode-se dizer que foi uma experiência única. Seja em termos de superação, autoavaliação e cansaço. Foram longas cinco semanas de WODs puxados e desafiadores. Maldito seja o Dumbbell, halter presente nas duas primeiras provas do Open, e que deixou sua marca em diversas lombares, mas vida de CrossFiteiro é assim mesmo.

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Esse ano Dave Castro inovou utilizando os Dumbbells. ''É um acessório que todo box tem, porém é pouco utilizado. A mistura de Dumbbell e Burpees sobre o caixote mostrou para muitos atletas, principalmente amadores, o quanto misturar carga e movimentos que utilizando o corpo todo podem acabar com seu gás em apenas algumas repetições’’, afirmou Marcel Cucielo, Head Coach da City Wolves.

Emerson Koji, atleta do mesmo box, fez o 17.1 – digamos ‘’sem pressão’’ – e se surpreendeu com o desempenho, fator determinante para sua inscrição: ‘’Na verdade, eu fiz o 17.1 sem ter feito a inscrição no Open. Achei um WOD cansativo, porém consegui fechar no tempo e até me surpreendi com isso. Eu não esperava estar em um nível em que eu já conseguisse fazer logo de cara. Em uma única vez, eu consegui fechar no tempo, na categoria Scale’’. Ainda segundo ele, isso foi um fator determinante para se inscrever e participar da competição oficialmente.

Na prova seguinte, isto é, 17.2, o atleta afirmou que foi um WOD ainda mais cansativo. Foi uma prova que necessitou de mais força e cardio. Além de tirar os Dumbblles do chão, tivemos que carregá-los por 14 metros –  tarefa que até então pareceria fácil. Segundo Cucielo, mais uma vez Dave Castro nos mostrou que o constantemente variado é mais difícil do que imaginamos.

Crédito foto: Reprodução YouTube

‘’No 17.3, eu achei o WOD ainda mais pesado. Foi uma prova que precisou de mais força ainda, por conta dos snatch. Foi o meu pior resultado’’, declarou o Koji. Além da força, ressaltada por ele, essa prova foi bastante técnica. O snatch é o segundo movimento mais técnico dentro das modalidades olímpicas. Palavras ditas por Fernando Reis, em entrevista ao Esportudo.com em fevereiro deste ano.

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Uma frase fitness famosa diz que quem falha primeiro é a cabeça e não o corpo e de fato foi isso que aconteceu comigo no 17.4 – perdi para a cabeça. Cada ''No Rep'', eu tinha a certeza de que não havia treinado direito o Wall Ball e não fui bem. Pensei em refazer, mas meu corpo já estava no limite – sim dores as terríveis dores lombares me assombravam – acabei preferindo não arriscar para estar 100% no 17.5.

No 17.5, quem relatou a sua percepção e experiência foi Naty Graciano, a nossa parceira fitness, que competiu na categoria RX. Assista, abaixo, flashes da sua última prova, além de desabafos pré e pós 17.5, confira:

É bem verdade que participar foi bom para todos. Claro que a maioria de nós tínhamos sã consciência de que não iriamos ganhar, mas acabamos ganhando – óbvio que não foi a disputa em si –, mas sim em bagagem para novos campeonatos. Pudemos perceber que estamos bem condicionados, mas que podemos melhorar. Precisamos ser mais fortes e rápidos. Estreante ou não no Open, a resposta é a mesma: valeu e muito participar. Que venha mais desafios, estamos todos juntos e preparados.

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