Notícias e Opiniões de Esportes

Confira os 10 maiores artilheiros da história do São Paulo

Written by Gabriel Croquer | 15/ago/2017 15:02:00

Crédito foto: Getty Images

Fundado há 87 anos, o São Paulo Futebol Clube tem uma imensa história que o posiciona entre os maiores do mundo. É tricampeão Mundial, tricampeão da Libertadores, hexacampeão Brasileiro e 21 vezes campeão Paulista. Entre os goleadores que ajudaram o Tricolor nessa vitoriosa jornada você encontrará o atacante que prefere ajudar na briga do que bater pênalti, outro camisa 9 igualmente violento, um goleiro recentemente aposentado, o criador da finalização mais plástica e difícil do futebol, entre outras grandes figuras. Confira!

10. Rogério Ceni

Integrante da Santíssima Trindade do clube, Rogério foi o maior goleiro-artilheiro do futebol, devido as suas excelentes cobranças de falta e pênaltis. Entre seus 129 gols em jogos oficiais (três foram em amistosos) estão presentes alguns épicos, como o seu centésimo no clássico contra o Corinthians, em 2011. É o jogador com mais partidas disputadas por uma equipe, com 1128, período mais vitorioso do clube. 

9. Maurinho

Bicampeão Paulista, Maurinho foi jogador da esquadra são-paulina entre 1952 e 1959. Uma das razões que justificam o quão pouco conhecido o atleta é nacionalmente mesmo tendo sido bicampeão Paulista em 1953 e 1957, título no qual foi herói, é o fato de ter sido contemporâneo de outro ponta-direita: Garrincha. Representou o clube em 343 jogos, marcando 135 gols.

8. Leônidas

Em 1942 muitos zombaram da contratação por preços astronômicos do veterano que voltava de lesão séria e estava há um ano sem jogar, mesmo este sendo Leônidas, artilheiro da Copa do Mundo em 1938 e criador da finalização denominada bicicleta. Na época, a contratação mais cara da história do futebol Sul-Americano, junto ao Flamengo. O "Diamante Negro" calou todas as críticas, conquistou cinco títulos Paulistas em sete anos, consolidando o Tricolor como potência nacional. Anotou 144 gols em 212 jogos, terminando sua passagem no time onde se aposentou com a ótima média de 0,68 gol/partida.

7. Muller

Crédito foto: Getty Images

Integrante dos "Menudos do Morumbi", que contava com a participação do meia Silas, do ponta Sidney e de Careca, Muller participou dos melhores times que o clube já teve em suas três passagens. Chegou às redes 160 vezes em 387 partidas. Foi ele que marcou o terceiro gol decisivo na vitória de 3 a 2 do São Paulo sobre o Milan, na final do Mundial Interclubes de 1993.

6. Luizinho

Parceiro de Leônidas e Sastre, Luizinho chegou ao Soberano em 1930, onde ficou até 1935, quando se transferiu para o Palestra Itália. O "gerente" voltou em 1942 para se tornar tetracampeão Paulista, vencendo mais três além do seu primeiro título, no segundo ano de existência do clube. Nessa época, protagonizou clássicos recheados de rivalidade contra seu ex-time, apimentados pela Segunda Guerra Mundial. Marcou 173 gols em 263 partidas. 

5. França

O atacante maranhense chegou ao São Paulo em 1995, vindo do XV de Jaú. Ficou até 2002, quando se transferiu ao Borussia Dortmund. Na época tricolor, França chegou a ser considerado como titular no lugar de Ronaldo para a Copa do Mundo da Coreia e Japão, mas uma grave lesão o impediu de jogar. Em entrevistas, disse que sempre aguardou o convite para voltar a vestir a camisa do Soberano e se consagrar como o maior artilheiro da história, como isso nunca aconteceu, França encerrou sua carreira no Japão no quinto lugar, com 182 gols.

4. Teixerinha

Se existe algum jogador tão identificado com o clube quanto Rogério Ceni, este é Teixerinha. Ingressou no time com 17 anos, em 1939, só saindo depois de 526 jogos, no ano de 1956. Fez parte do "Rolo Compressor", apelido à esquadra que dominou este esporte durante a década de 40, marcando 188 gols. Tamanho era seu amor pela camisa tricolor que se aposentou pouco depois, porque não se sentia bem jogando com a camisa de outro time.

3. Luís Fabiano

Em 2001, quando veio por empréstimo do Rennes, da França, após fracassar em sua primeira passagem na Europa, Fabiano, como era conhecido, chamou pouca atenção dos torcedores que encararam com indiferença a nova contratação. Em um ano, justificou a confiança da diretoria marcando 30 gols em 49 jogos. Voltou à França para o primeiro semestre do ano seguinte, não sendo utilizado, foi contratado em definitivo para a metade final do ano, encerrando 2002 como o artilheiro do Campeonato Brasileiro.

Nos dois anos em que esteve no clube, Luís Fabiano ganhou o apelido de "Fabuloso", se tornou um dos maiores artilheiros da história do clube e imortalizou sua passagem na entrevista após a expulsão na partida contra o River Plate, válida pela Copa Sul-Americana: "Entre brigar e bater o pênalti, eu prefiro ajudar na briga". Depois de fazer história na Europa pelo Sevilla, voltou em 2011 ao time que o lançou ao estrelato, ficando até 2015. Sua segunda passagem foi extremamente irregular, teve uma relação de ódio e amor com a torcida, foi expulso várias vezes e se machucou muito. Ao se transferir para a China, tinha 212 gols em 352 jogos.  

2. Gino Orlando

Talvez o jogador menos técnico da lista, Gino Orlando era o típico centroavante brigador e forte, que costumava usar o físico para ganhar vantagem sobre os zagueiros. Como o mesmo disse sobre seu estilo, alguns anos mais tarde, era um jogador "grosso". Porém, não foi somente a pancadaria que o levou a marcar 233 vezes com a camisa tricolor, além de ter sido um exímio cabeceador, tinha como parceiros de ataque Canhoteiro e Maurinho. Foi bicampeão Paulista em 1953 e 1957.

1. Serginho Chulapa

Serginho estreou pelo Mais Querido em um amistoso contra o Bahia em 1973, com 19 anos. No jogo seguinte no clássico contra o Corinthians marcaria o primeiro de seus 242 gols em sua passagem memorável pelo Morumbi. Era um centroavante completo: alto (1,95 de altura), ótimo cabeceador, provocativo e com parceiros como Pedro Rocha o servindo. Além de recordes de artilharia, também é hoje o recordista de expulsões junto com Luís Fabiano, foram 16 para cada um. Sua atitude violenta o prejudicou seriamente, após agredir um bandeirinha por não concordar com a anulação do seu gol, foi suspenso por 11 meses, perdendo a chance de jogar a Copa do Mundo de 1978. Foi tricampeão Paulista (1975, 1980, 1981) e campeão Brasileiro em 1977.

E aí, curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!

Veja também:
De 1 a 11: qual é o pior time do São Paulo de todos os tempos?
Top 10: Os jogadores mais valiosos atuando no futebol brasileiro
2 momentos em que a festa da torcida fez a diferença em campo