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Uma das grandes discussões no Brasil é a regularização de determinadas profissões, e no futebol não é diferente. Até hoje, por exemplo, a comissão de arbitragem briga insistentemente pela regularização do profissionalismo dos bandeiras e árbitros do Brasil.
Recentemente, todos os treinadores do futebol brasileiro utilizaram camisas pedindo a aprovação da Lei Caio Junior. Lei essa que reivindica a regularização da profissão. Os técnicos querem que seus contratos, dos auxiliares e preparadores de goleiros sejam registrados na CBF e federações estaduais, da mesma forma dos jogadores. Entenda e conheça este novo manifesto!
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O nome da lei é uma homenagem ao técnico Caio Júnior, morto no acidente com o avião da Chapecoense, no fim do ano passado. E foi justamente por causa dele que houve uma comoção maior dos treinadores.
Tudo porque, por exigência da Lei Pelé, todos os clubes devem realizar seguros de vida para seus atletas, porém, Caio Júnior não entrou na lista da CBF de beneficiários, o que dificultou a família de receber a indenização.
O projeto de lei PL 7580/14, autoria do deputado José Rocha (BA), não foca apenas nisso. Busca ainda expandir os cursos de qualificação e também que tenham anuência da CBF. Além disso, que os treinadores tenham assegurado que os clubes arquem com os valores de possíveis rescisões contratuais.
Nossos rivais, os argentinos, fizeram essa iniciativa do curso e profissionalização, e deu certo. Um exemplo está na última Copa América Centenário, disputada em 2016 nos EUA. Na competição, tinha 12 seleções, sendo que nove eram comandadas por treinadores hermanos.
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Um dos técnicos, que é um dos percussores da lei, Dorival Júnior, do Santos, disse antes da partida contra o Palmeiras: "Nós estamos com um projeto de lei em Brasília tentando a aprovação. Queremos apenas a regularização da profissão de treinador", explicou o comandante.
Outro nome forte da iniciativa, Vagner Mancini, vice-presidente da Federação Brasileira de Técnicos de Futebol (FBTF) e treinador da Chapecoense, disse: “Queremos chamar atenção dos parlamentares em Brasília e dos dirigentes esportivos para a necessidade dos treinadores terem uma lei que os proteja de melhor forma e lhes traga tranquilidade para trabalhar”, declarou o técnico.
O projeto já conta com a aprovação das comissões do trabalho e do esporte e está tramitando na Câmara dos Deputados. E você o que acha? Concorda ou discorda com a iniciativa?
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