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Quando veio a notícia de que o São Paulo estava buscando Lugano, muitos comemoraram, mas outros ficaram receosos: “Ele não está muito velho?”, “Ele não é o mesmo de antes”; enquanto outros o queriam pela raça, paixão e história no clube. O fato é que o ídolo são-paulino veio e isso já faz oito meses. A equipe do Esportudo.com listou seis coisas para se destacar sobre a volta do veterano ao Tricolor. Afinal de contas, valeu a pena trazê-lo de volta?
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Um dos principais pontos da diretoria para não trazer o jogador antes era seu desempenho físico. O zagueiro já teria idade avançada e não aguentaria uma sequência de partidas, talvez nem ao menos uma partida inteira. Depois desses oito meses é possível dizer que isso é verdade, Lugano dificilmente faz partidas seguidas, porém, ainda consegue atuar em partidas inteiras e teve poucas lesões no ano. Nesse ponto o ídolo parece ter correspondido às expectativas.
Um ponto inquestionável de Lugano é a sua raça. Isso era com que todos contavam, e o zagueiro não fez por menos. Sempre demonstrou tudo que se esperava nesse quesito.
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Esse era outro ponto que pesava contra a contratação do uruguaio, ele havia passado por times menores, e ficou um tempo sem atuar, tudo apontava por uma queda técnica. No São Paulo não é possível dizer que Lugano estava num nível muito abaixo dos companheiros, mas ele cometeu alguns erros graves, inclusive em momentos importantes, como no primeiro gol do Atlético Nacional em jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores, disputado na Colômbia.
Se não é presença garantida no time titular, o jogador faz diferença no vestiário, num elenco carente de um líder depois da saída de Rogério Ceni, o zagueiro pode fazer esse papel, ajudando principalmente os mais jovens.
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Muito se falava que a contratação de um jogador mais experiente poderia impedir o desenvolvimento dos que vieram da base. Lugano parece ter contribuído para a formação dos atletas, usando sua figura e sua experiência. Entretanto, alguns momentos o zagueiro demostrou cabeça quente e ‘’falta de experiência’’, com cartões e faltas desnecessárias.
Um jogador com essa história no clube e com esse perfil não poderia fazer diferente: trouxe mais torcedores são-paulinos para o estádio. Um dos medos ao trazê-lo era o de acabar com sua imagem, mas depois de oito meses o uruguaio parece estar num nível que poucos jogadores conseguem chegar – mesmo fazendo partidas medianas e com o clube em crise, o zagueiro segue imune a tudo – a figura histórica, raçuda e carismática persiste no coração dos torcedores.
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