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Muhammad Ali, coroado como o “Esportista do Século” e também “Personalidade Esportiva do Século”, era dono de um cartel de vitórias e títulos. Um rei, como ele mesmo dizia dentro do ringue.
Além de sua grande habilidade com os punhos e seu jogo de pernas, Ali também ficou famoso fora do ringue. A lenda do boxe era uma figura de luta contra o racismo e, também, a Guerra do Vietnã. Em 1967, por exemplo, recusou-se a servir o exército americano e o envio de militares para a guerra.
Como homenagem ao ex-pugilista americano, o Esportudo.com separou cinco frases marcantes de Muhammad Ali, confira:
Essa frase foi dita por Ali antes de sua primeira luta com Sonny Liston. O americano era um gênio e também uma falastrão. Ele provocava bastante seus adversários, causando bastante impacto psicológicos nos rivais, também pela importância da imagem do pugilista.
Ali provocou Liston ao chamá-lo de jovem (ele era 10 anos mais novo que Sonny) e usou o termo “rumble” que faz alusão a briga de gangues entre adolescentes.
O americano recebeu a ordem para dar entrada no exército em 1967, mas o ex-pugilista recusou-se e exigiu isenção como ministro da religião islâmica e ainda afirmou: "Por que me pedem para vestir uma farda, viajar 10 mil quilômetros e matar vietcongues, se eles nada fizeram de mal para mim?"
Ali foi indiciado por um júri federal e foi condenado a pena máxima de cinco anos de prisão e US $10 mil. Ele pagou a fiança, permaneceu livre, mas seu passaporte e sua licença para lutar foram confiscados e seu título mundial foi retirado. Após três anos, recuperou seu título.
O americano sempre representou com firmeza o orgulho e a autoestima da população negra em todo o mundo. Foi um símbolo de resistência do povo negro em uma época de muita pressão e opressão racista nos EUA e no planeta.
Aos 18 anos, Ali conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio e arremessou no Rio Ohio, após ser vítima de racismo em um restaurante nos EUA.
Ali disse esta frase acima após nocautear George Foreman, em 1974. Após a suspensão de sua licença para lutar, o americano voltou e mostrou ao mundo sua superação para um estádio lotado com 100 mil pessoas. Mais velho que seu adversário, ele desviou e absorveu os golpes durante oito rounds, cansando Foreman e acertando uma sequência devastadora que o levou ao nocaute.
Doze anos após contar ao mundo que sofria da Doença de Parkinson, o ex-pugilista emocionou a todos ao acender a pira olímpica dos Jogos de Atlanta (1996), já tremendo por causa da doença.
Muhammad Ali fez a sua mais longa luta contra o Parkinson. Foram 32 anos de luta intensa contra este mal, mas no último sábado (4/6) nos deixou.
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