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Renovação consiste em perseverança, dedicação e muita paciência da comissão técnica, atletas e principalmente torcedores, é um processo longo que pode durar mais de uma temporada. Alguns fãs esquecem que estamos torcendo por uma equipe nacional e muitos deles criticam o sistema porque uma ou outra jogadora de seu clube não está na lista ou no banco, outros ficam lembrando as jogadoras que fizeram história com a camisa da Seleção Brasileira.
Depois de algumas decepções na primeira e segunda fase do Grand Prix, o nível de algumas atletas foi acima da expectativa dos torcedores e levou o Brasil para a final do torneio. Suelen mostrou que ainda não é a líbero ideal, pois teve muitos altos e baixos, mas vamos deixar isso de lado e enaltecer sete caras novas que vem dando conta do recado. Confira!
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Com um bom saque e recepção, Amanda passou a ser a arma secreta do técnico Zé Roberto Guimarães. Porém, ainda precisa melhorar no ataque e bloqueio para ganhar a confiança dos torcedores. Alguns fãs comentam que ela não tem nível para vestir a camisa da Seleção, mas ela tem provado o contrário, uma jogadora nova e muito talentosa, mas que precisa ser mais lapidada.
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Substituir nomes como Venturini, Fofão e Dani Lins não é uma tarefa fácil. No quadro geral do torneio, Roberta ocupa o quarto lugar entre as levantadoras, segundo melhor saque e é a terceira melhor bloqueadora da equipe. É bem verdade dizer que ela precisa usar mais as centrais, o que aconteceu mais efetivamente na terceira fase quando o passe melhorou, e aumentou o desempenho de nossa equipe.
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Rosa precisa ser mais consistente, ficou de fora de dois jogos nas fases anteriores, mas quando chegou na hora decisiva foi um fator importante para o nosso time. A ponteira é a 16ª colocada em pontuação, 10ª cortadora, 41ª em bloqueio, 7º melhor saque, além disso, foi a maior pontuadora em alguns jogos e mostrou todo o seu potencial principalmente contra a Holanda.
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Até aqui, Carol mostra porque foi MVP do torneio de Montreux na terceira fase. Sim. Ela ficou do lado de fora em alguns jogos e foi acionada nas três últimas partidas. Porém, ela é a terceira melhor bloqueadora do torneio e possuí um saque consistente. Calou a boca de muitos críticos que falavam que ela era uma jogadora de clube, mas provou que tem um espaço no time. Mostrou muita garra e vontade de vencer nos dois últimos jogos.
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A capitã da nossa equipe demorou para se soltar e desenvolver o seu melhor jogo, talvez por causa da responsabilidade de ser líder de uma das equipes mais vencedora do mundo, uma tarefa difícil. Substituída em alguns jogos, Natália foi uma das mais criticadas pelos fãs. Mas na hora que foi requisitada, mostrou todo seu potencial e porque o técnico Zé Roberto Guimarães colocou a liderança em seus ombros. Ocupa a 15º posição em pontuação, 7º melhor cortadora, 18º em bloqueio e 6º lugar em recepção. Mostrou que tem condições reais de ser a nossa líder rumo ao título do Grand Prix.
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Sim. Sheila é a queridinha dos fãs e será muito difícil esquecer dela, porém Tandara não está decepcionando os críticos. A jogada pipe está sendo uma arma poderosa e seu potencial é de alto nível. Tandara é a maior pontuadora da Seleção Brasileira na competição ocupando o oitavo lugar geral, assim como é a oitava melhor cortadora do torneio. Ela precisa melhor um pouco na recepção e defesa para ser uma das melhores jogadoras, aumentou seu nível na terceira fase, e será um fator importante na final do torneio.
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O nosso paredão mostrou que no Brasil não existe somente Fabíola e Thaísa. Adenízia mostrou todo o seu potencial nos jogos contra a Holanda e Estados Unidos. Sua garra e vontade de vencer contagiam as companheiras e a torcida. Sim. Ela foi pouco utilizada nas duas primeiras fases, por causa do passe, mas foi decisiva posteriormente e não decepcionou.
Se a Seleção Brasileira jogar como jogou nos dois últimos jogos da terceira fase, com certeza vamos trazer da China o nosso 12º troféu do Grand Prix. O que você acha? Deixe o seu comentário.
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