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A NBA começou super fervente no ano de 2017. Mas, alguns brasileiros tiveram um começo bem duro na competição. Veja a situação atual deles, um acumulado das temporadas 2016/2017 e a situação dos mesmo no último mês de fevereiro.
Agora vamos à situação de cada um deles fora da quadra de basquete.
Foi dispensado no dia 4 de fevereiro de 2017 pelo Golden State Warriors. Até então, está procurando um time para jogar. Seu nome foi ventilado no Cleveland, num retorno ao time que jogou por dez anos, mas os Cavs acertaram a contratação do australiano Andrew Bogut, fechando completamente as portas para o jogador brasileiro.
Cabloco não entrou na quadra nenhuma vez por um Toronto Raptors completamente reformulado, que foi um dos times mais presentes na janela de negociações da Liga, repatriando o ala PJ Tucker e o pivô Serge Ibaka, Porém, o ala jogou uma quantidade excelente de vezes pela D-League pelo Toronto 905. Foram oito partidas e 27,5 minutos de média com 11,8 pontos, 40% nos arremessos e 5,8 rebotes. Entre 9 e 23 de fevereiro o brasileiro de teve quatro partidas seguidas por 10+ pontos.
O pivô do Bulls ficou mais conhecido por um acontecimento em específico: o jogador foi atrás de um rebote nos últimos segundos de jogo contra o Cleveland, "tirou" o tiro duplo de Dwyane Wade e foi motivo de brincadeira inclusive pelo companheiro de equipe, que postou a frase no Twitter: "Eu não sabia". Mas, ele agiu de forma certa ao ir atrás daquela bola, porque para ele qualquer rebote vale. E temos que ressaltar que em fevereiro, Felício progrediu! Foram três partidas com 10+ pontos, cinco com 20+ minutos e cinco com 5+ rebotes. Ele se firma, tranquilamente, como pivô reserva da franquia de Illinois, mesmo com a vinda do jogador francês Joffrey Lauvergne.
Foi um mês de muita estabilidade para Leandro. Devemos ressaltar que a função do mesmo é dar experiência ao jovem Devin Booker, que tem jogado muito bem, e entrar para "comer" os minutos quando o garoto relaxa. Leandrinho conseguiu um desempenho excelente contra o Pelicans no dia 6 de fevereiro ao conseguir 14 pontos em 20 minutos e outra cinco dias depois contra o Houston, quando marcou 12 nos mesmo 20 minutos. Nas duas oportunidades o brasileiro arrematou 10+ pontos jogando fora de casa.
Lucas começou o mês de forma fantástica com dez pontos e cinco rebotes na partida contra o Boston. Atuou por 28 minutos e logo depois emplacou uma sequência de sete partidas jogando 20 ou mais minutos em todas elas. Nessa série de jogos ele implacou 5+ rebotes por quatro vezes, mostrando uma forte presença e uma excelente força fisíca. Mas, o problema é que depois do All Star Game, o seu time contratou Serge Ibaka e o PJ Tucker, jogadores que atuam no garrafão. Com isso, o seu tempo em quadra caiu vertiginosamente.
No mês de fevereiro depois do All Star foram três jogos com Lucas jogando 11,10 e 0 minutos. Nas três saiu sem marcar pontos e com apenas três rebotes (contabilizados). Se no mês de janeiro ele foi muito bem, no de fevereiro se tornou uma incógnita sua permanência na Liga Americana. Mas, fazendo uma análise simples da situação, se Jonas Valanciunas é o pivô titular, aparentemente o garrafão agora contempla apenas Tucker, Ibaka e Patrick Patterson, outro ala. Ou seja, o Lucas Bebê ficou encostado, o que é péssimo.
Marcelinho seguiu a sua fatídica sina de só jogar os minutos de partidas que já foram definitivamente decididas, mas no dia 23 de fevereiro de 2017, uma troca envolveu o nome dele. O brasileiro foi do Lakers para o Houston, que logo em seguida providenciou a sua dispensa. Tal qual Anderson Varejão, ele procura novo time no basquete americano. Caso não consiga permanecer, ele possui mercado na Europa e é bem possível que ele retorne para o Velho Mundo, caso nenhum time se interesse por ele.
Com 34 anos, Nenê mostra uma forma física muito boa e também uma arma forte no banco de reservas do Houston Rockets, o terceiro melhor time da conferência Oeste. Foram três jogos com 10+ pontos, inclusive 15 pontos e sete rebotes contra o Indiana Pacers no dia 27 de fevereiro. Ele é a melhor opção ofensiva do Houston na temporada e tem conseguido produzir muitos pontos em quadra. Em média, ficou quase um ponto a cada dois minutos em quadra, algo excelente. Temos que ressaltar que o pivô está no basquete mais conhecido e mais difícil do mundo há 15 campeonatos, e sempre em destaque. Fato muito importante!
Vive péssimo momento na NBA. É o terceiro reserva de um time muito forte (o Utah Jazz) ele só tem jogado quando a partida já foi sacramentada, cenário semelhante ao de Huertas no Lackers. E isso é péssimo para um jogador super jovem prestes a completar 25 anos de idade, sendo necessária a presença dele em quadra. A fase da sua carreira é de forte crescimento, e vejo com muito bons olhos suas a mudança para outro time do basquete americano.
Splitter segue se recuperando de uma lesão no quadril, mas no dia 23 de fevereiro a sua vida mudou quando ele foi trocado pelo Hawks para o Philadelphia 76ers. No seu novo time, ele poderá jogar um pouco mais e mostrar ao mercado que está bem fisicamente. Seu contrato vence no fim do campeonato e quanto mais ele conseguir marcar presença nessa temporada pelo Sixters, melhor será para ele.
Então, o que vocês acharam da temporada dos brasileiros na NBA. Boa, Ruim, Regular?
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