Crédito foto: Lucas Figueiredo/CBF
Eliminatórias da Copa do Mundo Rússia 2018 – Brasil x Argentina, local: Estádio Mineirão – Belo Horizonte, 21h45 horas. O layout do ingresso valia o peso da partida. O Brasil defendia a liderança do grupo e também a hegemonia no continente sul-americano.
Certamente a vitória foi boa para o nosso ego e para dar dor de cabeça para eles (argentinos) e depois para o mundo. Fato é que não seria uma tarefa fácil para Tite e seus comandados. Para o técnico brasileiro, não existe uma fórmula mágica que seja capaz de parar um craque. Foi isso que ele disse em entrevista coletiva durante algumas horas antes que antecederam o Superclássico, se referindo ao craque argentino Messi.
No clássico dos clássicos, o clima nunca foi ameno entre as duas equipes. Antes deste confronto, a imprensa hermana explorou a provocação em uma publicação, numa tentativa quase desesperada de desestabilizar o nosso camisa 10. Veja, abaixo, a capa do Olé:
Crédito foto: Reprodução Olé
Essa foi uma tentativa de justificar a pior das previsões, Brasil líder, confiante, autoestima renovada, vaga assegurada e a Argentina mergulhando num pesadelo sem dia para acabar e o pior, questionando a real capacidade de seu maior craque no momento.
1. Apoio, carinho, confiança e a paixão da nação
O 7 a 1 na semifinal da Copa do Mundo 2014, fez com que o torcedor brasileiro entendesse que estamos obsoletos e deixamos de ser há algum tempo os melhores, ou seja, uma geração de bons jogadores praticamente sem confiança do seu torcedor e o respeito dos seus adversários.
Coube na medida do tempo, a nossa seleção encontrar o seu comandante ideal, Tite, predestinado, trabalhador, detalhista e especialista em recuperar o potencial máximo dos seus atletas e na manga Neymar Jr., brasileiro, bom de bola e craque sim senhor. Ontem a torcida ovacionou o seu nome durante o clássico, reconhecendo o início de um belo trabalho à frente da Seleção. "Olê, olê, olê, Tite, Tite!’’, um lindo momento na partida.
Na foto, abaixo, o técnico aparece comemorando o terceiro gol do Brasil, Paulinho em noite inspirada, relembrando a parceria nos tempos de Corinthians, veja:
Crédito foto: Divulgação CBF
2. Temos um time forte e unido
Em cinco partidas, Tite rapidamente implantou a sua filosofia de trabalho e não é por acaso que o comandante convoca Renato Augusto e Paulinho, espinha dorsal, que proporcionam qualidade no passe, marcação e infiltração rápida pelo meio e vindo de trás. Parece simples, mas para Tite isso é essencial para o seu tipo de jogo.
Isso sem falar do talento incontestável de Philippe Coutinho do Liverpool-ING, na criação, além da joia palmeirense, o menino Gabriel Jesus, e Neymar no ataque me parece que dispensa comentários.
Agora temos uma defesa sólida, que começa por Fernandinho do Manchester City-ING, fechando o meio, na zaga Miranda da Inter de Milão-ITA e Marquinhos do PSG-FRA –vão bem obrigado – e Alisson do Roma-ITA aparece cada vez mais seguro e vem ganhando cada vez mais a confiança do time e da torcida.
Nas laterais, Marcelo do Real Madrid-ESP e Dani Alves da Juventus-ITA estão apoiando e auxiliando na marcação e podendo jogar pelo meio, dependendo da jogada, para Tite basta e ainda tem à disposição nomes como Thiago Silva, Firmino, Douglas Costa, Filipe Luís e outras feras que desfilam nos gramados da Europa. Desta forma, o técnico vai recuperando atletas, carimbando o passaporte para a Rússia com a sua “titebilidade”.
3. Novo pensamento e resposta para mundo
A terceira razão responde apenas para os argentinos, mas também para o mundo. Nós não temos apenas um jogador, mas sim uma seleção robusta com um novo pensamento e modelo de jogo, onde todos estão envolvidos na busca do melhor resultado.
No Mineirão ontem à noite (10/11), a torcida brasileira abraçou de vez o técnico e os seus comandados, com direito à mosaico. Reveja, abaixo, os três gols da vitória brasileira no Superclássico:
Resumo da partida
Brasil 3 x 0 Argentina
Data: 10/11/2016 - Hora: 21:45
Local: Estádio Mineirão - Belo Horizonte - Minas Gerais.
Gols: Philippe Coutinho (24' 1º tempo), Neymar Jr. (45' 1º tempo) e Paulinho (13' 2º tempo).
Público e renda: 57.490 pessoas. R$ 12.726.250,50
Classificação atualizada após o término da rodada
Crédito foto: Reprodução CBF
Fala doente! (charge do dia).
Crédito foto: Reprodução TV | Charge Bira Carvalho Esportudo.com
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