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No dicionário, os adjetivos atacante e artilheiro podem ser definidos como “jogador da linha de ataque que inicia a ação ofensiva e é perito em fazer gols”. Ao ler o significado, até parece fácil, mas na prática, dentro das quatro linhas, não é tão simples assim. Possuir faro de gol, ter estilo de meia-atacante ou jogar mais aberto para furar a defesa adversária, são alguns dos ingredientes que reunidos à ousadia e qualidade individual de cada atacante, permitem com que esses jogadores marquem seus nomes nos clubes por onde passam.
Com times guerreiros e às vezes até imbatíveis, a Chapecoense sempre contou com atletas diferenciados e relevantes em seu setor ofensivo. Diante disso, o Esportudo selecionou oito atacantes que encantaram o coração da torcida verde e branca e podem ser considerados os maiores da história do clube.
8. Paulo Rink
Crédito foto: Reprodução / Blog do Giba / Gilberto Pace Thomaz
Paulo Rink ou somente Rink, como ficou conhecido na Europa após a naturalização alemã, que o levou a ser o primeiro brasileiro nato a jogar pela Seleção da Alemanha. O ex-atacante relata em entrevistas que a Chape contribuiu em sua projeção no futebol, em virtude da artilharia do Campeonato Catarinense de 1995, com 23 gols. No mesmo ano, Rink levantou a taça da Série B com o Atlético Paranaense e a na sequência fez carreira na Europa. Aposentado desde 2006, atualmente o ex-jogador é vereador de Curitiba.
Crédito foto: Reprodução / Facebook oficial do jogador / Paulo Cesar Pereira Indio
Segundo maior artilheiro do clube, Indio balançou as redes 62 vezes durante sua passagem pela Chape, ou seja, a cada dois jogos, ele marcava um. Aquele que poderia ter sido o mais importante e é um dos mais bonitos de sua trajetória no futebol foi o gol de bicicleta marcado na primeira partida da final do Catarinense de 1995, quando o Verdão venceu o Tigre por 4 a 1, mas perdeu o título em Criciúma. O ex-atacante encerrou a carreira em 2002.
A estrela de campeão Catarinense de 1996 em cima do Joinville colocou um ponto final ao jejum de 19 anos sem títulos. Em 18 de dezembro, a consagração saiu do banco de reserva e dos pés de Marquito. Mesmo com uma lesão no púbis, o ex-jogador esteve na final e aos 40 minutos do segundo tempo abriu o placar. Na prorrogação, o atacante deu assistência para o gol do título estadual e se tornou um dos ídolos do clube alviverde.
Em 2007, aos 23 anos, o jovem esteve entre os titulares da equipe e foi peça fundamental na conquista do título Catarinense daquele ano. O atacante empatou a partida e contou também com o gol de seu companheiro, Fabio Wesley, para a glória. Jean Carlos era destaque na Chape, mas acabou se transferindo ao Figueirense. Quatro anos depois, o ídolo verde e branco retornou ao clube e contribuiu em mais um triunfo estadual e na disputa da Série C, época que fez dupla de sucesso com Neílson.
Cazagol, assim era carinhosamente chamado o ex-jogador Bruno Cazarine pelos torcedores chapecoenses. Decisivo dentro da área, o ex-camisa 9 foi goleador isolado somando 17 gols no estadual e vice-campeão Catarinense em 2009. O atacante terminou a temporada no Guarani, mas voltou no ano seguinte a Chapecó e depois seguiu rumo a Austrália, onde encerrou sua carreira precocemente, com apenas 29 anos.
Crédito foto: Reprodução / Facebook Oficial do jogador
Quatro meses parecem pouco, mas o suficiente para que o "Boi Bandido" ganhasse as arquibancadas da Arena Condá e, sem dúvidas, ficasse lembrado na memória de qualquer torcedor da Chape. Aloísio, definitivamente, fez jus ao apelido matador, levantou a taça do estadual de 2011 e ainda foi o artilheiro da competição, com 14 gols. Após sua passagem pelo oeste catarinense, o atacante defendeu o Figueirense, São Paulo e segue no futebol chinês.
Crédito foto: Reprodução / Facebook oficial do jogador / Rodrigo Gral
Catarinense, o jogador defendeu grandes clubes como Grêmio e Flamengo, mas vestir a camisa alviverde também significou uma imensidão. Gral chegou como reforço em 2012, apoiou a equipe nos acessos à Série B e A, disputou 51 jogos entre amistosos e oficiais, carimbou 24 gols e ainda marcou seu gol 500 na Chape.
BR9 é com certeza um dos grandes ídolos de toda a história da Chapecoense. Duas passagens pelo Alviverde que o eternizaram como o maior artilheiro do clube: 81 gols em 169 jogos. O "Power Rangel" em 2013 teve influência direta com o acesso à Série A, jogou 34 partidas e marcou 32 vezes, para ser tornar o maior goleador do Campeonato Brasileiro da Série B. Ao retornar ao Brasil, após temporada no Catar, seu lugar em Chapecó lhe esperava. Ele voltou e voou junto com o Verdão.
**Créditos à jornalista Letícia Sechini, a qual forneceu algumas informações.
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