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Seleção do Grand Prix: Veja como ficaria o time ideal do campeonato

Written by Alexandre Muller | 9/ago/2017 21:01:00

Crédito foto: Divulgação / FIVB

O Brasil surpreendeu o mundo do vôlei e venceu o Grand Prix feminino apesar da campanha irregular. China e Sérvia, principais seleções do mundo na atualidade, disputaram apenas o bronze e Itália e Brasil disputaram o ouro apresentado conjuntos homogêneos.

Entre tantos nomes que se destacaram, o Esportudo separou a equipe ideal do campeonato. Veja!

Oposta: Egonu

Não há dúvidas que a jovem oposta de 18 anos ainda está um patamar abaixo de Boskovic. Mas, a italiana jogou um Grand Prix impecável e foi a principal arma da Itália para eliminar as campeãs olímpicas na semifinal. De quebra, ainda teve a segunda maior pontuação da competição, o melhor ataque e saque. Se a Itália tivesse sido campeã, não há dúvidas que ela seria a MVP.

Ponteira 1: Mihajlovic

A ponteira sérvia é hoje uma das melhores do mundo na posição, e nesse Grand Prix não foi diferente. No ataque e no saque não é novidade, ela sempre foi muito eficiente. Mas a grande diferença é que ela não tem mais comprometido tanto na recepção como antigamente. Com a ajuda de Malesevic, que jogou em Osasco, Mihajlovic ficou mais livre para atacar e tem contribuído com a equipe como nunca. 

Ponteira 2: Grothues

Convenhamos, Grothues não é o grande destaque da Seleção Holandesa, mas desempenha um papel essencial nela. A equipe apresentou novas revelações para o vôlei mundial, como Plak, Buijs e Stoetjes, mas o time sempre foi carente de uma ponteira que estabilidade ao grupo. Grothues foi a principal passadora e aparece entre as dez melhores defensoras da competição. Além disso, desempenha um papel de capitã e líder da equipe. 

Central 1: Rasic

Rasic é uma das melhores centrais do mundo. Fez uma Olimpíada de altíssimo nível e nesse Grand Prix não foi diferente. Junto com Mihajlovic e Boskovic, forma o trio de atacantes de segurança do time.

Central 2: Xinyue Yuan

Yuan é jovem, mede mais de 2 metros de altura e foi uma das principais bloqueadoras da competição. A pesar da altura, é uma jogadora rápida com um ataque mortal. Tem um grande potencial e demonstrou sua efetividade durante toda esse torneio.    

Libero: De Gennaro

A líbero italiana dominou o fundo de quadra da equipe europeia e facilitou o trabalho da levantadora Malinov, que acelerou muito o jogo durante todo o Grand Prix. Terminou em primeiro lugar nas estatísticas de recepção e compôs muito bem o time na defesa.

Levantadora: Roberta

Crédito foto: Divulgação / CBV

Jogando sua primeira competição importante como titular da seleção, a levantadora se saiu muito bem. Apesar de alguns momentos de instabilidade, Roberta acionou as centrais sempre que possível e jogou com muita objetividade, distribuindo bem e utilizando Tandara nas horas certas. Além da distribuição, Roberta sacou muito bem e ajudou muito o time no bloqueio. Com certeza fez uma ótima impressão junto à comissão técnica.

MVP: Tandara

Foi extremente injusto ter ficado fora do "Dream Team" da FIVB. Tandara foi a jogadora mais regular do Brasil na competição. Segurou a barra na virada de bola em toda fase classificatória e foi decisiva na fase final. Pontuou muito no ataque, mas também exerceu um papel muito importante de liderança no time quando Nathalia falhava. Foi a melhor jogadora do Brasil na competição, e como nossa seleção foi campeã, ela merece o prêmio de MVP.

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