Crédito foto: Getty Images
Estamos vendo um bom futebol da nossa Seleção Brasileira após o ingresso de Tite. Sim, a Canarinho caminha muito bem. Mas, temos que sempre dar uma vigiada no passado para não cometermos mais erros - aqueles cruciais.
Pensando nisso, o Esportudo listou os quatro piores técnicos que o time do Brasil já teve nas últimas temporadas. O que eles erraram? Como foram seus desempenhos? Confira!
Mano Menezes teve duas grandes passagens pelo Corinthians, algo que motivou a condução para equipe brasileira, em momento turbulento que a seleção estava envolvida em casos de corrupção. Com os problemas, extracampo e dentro dele, a derrota perante o Paraguai sacramentou a demissão de ex-técnico do Timão, em relação a um torneio que o Brasil sempre deu show. Claro que o retrospecto que ele teve no time colaborou com isso, pois os técnicos com menos partidas por lá tiveram um aproveitamento muito maior que o dele.
Ao todo, foram 33 partidas, 21 vitórias, seis empates e seis derrotas, um total de 69,7%. Temos que entender que ele tinha alguns nomes como Júlio Baptista, Kaká e Kleberson, jogadores que tinham muita experiência, mas não tinham uma boa forma física e o ritmo necessário na época. Suas convocações também abreviaram seu tempo na equipe, além de não ter conseguido um título em toda a sua passagem. Chegou a treinar a Olímpica, mas teve uma participação ruim. Nos dias atuais, comanda o Cruzeiro.
Conquistou a Copa do Mundo de 1994 nos EUA com um time em que tinha nomes como Cafu, Dunga, Taffarel, entre muitos outros. Seu retrospecto nessa passagem foi de 47 jogos, 28 vitórias, 14 empates, cinco derrotas e aproveitamento de 74,7%. Mas, após a saída de Felipão em 2003 e a volta dele após ter dirigido a Arábia Saudita, o treinador não se reinventou, continuou insistindo em jogadores problemáticos, que ele achava que era a solução. Isso culminou com o fracasso na Copa da Alemanha em 2006 diante da França.
O retrospecto da sua segunda passagem é de 56 jogos, 31 vitórias, 18 empates e sete derrotas de 66,07%. Temos que lembrar que ele foi um dos responsáveis pelo 7 a 1 contra a Alemanha na Copa do Mundo de 2016 no Brasil, pois era coordenador técnico na época. Após esse fracasso, resolveu se aposentar.
Com a saída de Parreira, o nome de Dunga foi confirmado para substituí-lo. De fato, ele não teve grande histórico como os técnicos que figuram em primeiro e segundo lugar. Na verdade, mal sabe como é que ele foi colocada no cargo. Em sua primeira passagem, teve uma estreia morna, onde empatou por 1 a 1 em Oslo, contra a Noruega. As primeiras críticas contra o treinador surgiram quando ele perdeu para Portugal pelo placar de 3 a 0. As derrotas para Venezuela e Paraguai e os empates contra Argentina, Bolívia e Colômbia só pioraram muito sua situação. O que foi muito alvo de críticas por parte da imprensa esportiva no Brasil foi seu modo de escalação, em que os jogadores resolviam por sua individualidade, mas não conseguiam resolver coletivamente. A convocação de nomes como Júlio Baptista, Roberto Carlos e Gilberto Silva na Copa da Alemanha contribuiu para ele estar nesse ranking complicado - além da insistência em chamar Afonso do Heerenveen-HOL que, francamente, não era um jogador do nível necessário.
Teve um retrospecto em 60 jogos de 42 vitórias, 12 empates, seis derrotas e um aproveitamento de 76,7%. Já na segunda passagem, melhorou. Conseguiu 11 vitórias seguidas. A sequência foi interrompida com a derrota para Colômbia por 1 a 0. Na Copa América no Chile, acabou eliminado nos pênaltis pelo Paraguai. Mas, mesmo assim, o emprego continuou garantido. Com a Copa América Centenário, o tombo foi maior: empatou com o Equador, ganhou por 7 a 1 contra o Haiti e teve uma derrota por 1 a 0 para o Peru: combinação de resultado do qual fez o Brasil não ir para a próxima fase e amargar o terceiro lugar. Sendo essa a pior campanha da pentacampeã ao longo de 93 anos, foi determinante para sua saída do comando da Canarinho. O retrospecto na sua segunda passagem foi de 26 jogos, 18 vitórias, cinco empates e três derrotas, com aproveitamento de 75,6%. Conquistou alguns títulos, o que faz ele ficar nessa colocação. Atualmente, está sem clube.
O "Big Phill", como também é chamado em menor frequência pela opinião pública, além de Felipão, fez algo terrível que marcou para sempre a história da nossa equipe. Foi triste, vexatório, complicado e chocante o 7 a 1 para o furacão alemão que passou pelo Mineirão no dia 8 julho de 2014. Algo que faz ele ficar líder, mesmo tendo em seu currículo uma Copa do Mundo na Coréia do Sul/Japão em 2012. Conseguiu marcar a história da Pentacampeã com esse trágico acontecimento com a maior goleada da história do time brasileiro, mesmo com o bom retrospecto na primeira passagem de 25 jogos, 19 vitórias, um empate e cinco derrotas, com o aproveitamento de 77,33%. Claro que isso caiu na segunda vez em que treinou o time: 29 jogos, 19 vitórias e cinco derrotas, com aproveitamento 72,4%. É alto, mas desceu de qualidade perante a primeira passagem.
Houve erros terríveis no Mundial de Seleções na nossa casa. Os principais foram ter convocado jogadores que não eram bem pensados e bem estudados para ir, direto para campo - na própria goleada, ele olhou para o banco e não havia atletas certos para entrar e reverter o resultado. Além disso, em muitos jogos com o treinador, a equipe teve uma postura muito retraída e totalmente defensiva, o oposto da sua primeira passagem. Hoje, está treinando o Guangzhou Evergrande na China.
E aí curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!
Veja também:
Confira 4 vantagens que a Seleção Brasileira ganhou com Tite
30 anos de David Luiz: Relembre a trajetória do zagueiro e volante
Confira os craques da Seleção Brasileira de cada década