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5 jogadoras que ainda não supriram as expectativas na Superliga 2017

Written by Vanessa Mamprim | 16/mar/2017 11:00:00

Crédito foto: Divulgação/ Facebook oficial Minas Tênis Clube

Muito próximo das quartas de final da Superliga Feminina de vôlei, tem jogadoras que parecem que estão em ritmo de pré-temporada. Algumas foram contratadas como reforços de peso pelos clubes - inclusive a nível de Seleção - e outras renovaram por mais este tempo. Mas é bem verdade que muitas destas que geraram grandes expectativas nos torcedores, por enquanto não são nem a sombra daquilo que se esperavam delas. A equipe do Esportudo reuniu os nomes daquelas que em seus clubes, seriam peças fundamentais em jogos decisivos, como os que se iniciam nesta quinta-feira, 16, se não fosse o baixo rendimento.

1. Mari

Crédito foto: Divulgação/ Facebook oficial do clube

Mari veio para o Genter Vôlei Bauru depois de passagens na temporada passada pela Itália e Filipinas. A campeã olímpica junto com as estrangeiras Brenda Castillo e Prisilla Rivera foram as contratações que mais chamaram a atenção na atual temporada, só que Mari não assumiu a titularidade do time, vem entrando bem pouco nos jogos e tendo apresentações bem discretas, longe daquela jogadora que atraiu muitos fãs nas Olimpíadas de Pequim com apresentações notáveis. Além disso, Mari sofreu também com algumas lesões ao longo de sua carreira, o que acaba de uma certa forma atrapalhando o rendimento do atleta, que em muitos casos não volta a ter a velha forma de antes

2. Jaqueline

Crédito foto: Divulgação/ facebook oficial Minas Tênis Clube

A bicampeã olímpica, considerada pelos seus fãs “MVP moral” das Olimpíadas de Londres, desde a temporada passada, onde defendeu o SESI, não apresenta um desempenho que lhe rendeu esse título simbólico de 2012. Neste seu retorno ao Minas Tênis Clube, começou sua temporada tímida, entrando aos poucos. Hoje é titular no elenco, mas ainda não apresentou o poder de ser decisiva.

Antes da temporada onde defendeu o SESI, Jaqueline já teve uma passagem pelo seu atual time, só que na época, as expectativas depositadas foram bem mais correspondidas com atuações notáveis que lhe renderam vários elogios.

3.Carol

Crédito foto: Divulgação/ Facebook oficial Rexona SESC

Carol, das citadas, foi a única que não trocou de clube, permanecendo no Rexona SESC na temporada atual, porém, ela anda abaixo de seu rendimento já ha alguns jogos. Muito eficiente nos fundamentos de saque e bloqueio - razões que já lhe renderam convocações para a Seleção Brasileira -, isso já não esta sendo visto com frequência, o que fez o técnico Bernardinho expor sua insatisfação em uma entrevista. Carol é um dos nomes cotados para uma possível renovação da Seleção Brasileira, já que as também centrais Fabiana e Thaísa estão em atrito com a Confederação. 

4. Fabiana

Crédito foto: Divulgação/ Facebook oficial da atleta

Fabiana veio para o Dentil Praia Clube após uma temporada não muito agradável pelo SESI. Muitos se alegraram em saber que a parceria de centrais das Olimpíadas de Pequim junto com Walewska seria destaque novamente. Porém, com apresentações quase que apagadas em muitos jogos, Fabiana vem deixando a desejar e a dupla que parecia que seria o sucesso da temporada ainda não vingou por completo.

Muitos ficaram entristecidos com esse baixo rendimento pelo fato de saber que Fabiana, bicampeã olímpica, pode render muito mais do que vem apresentando. Seu poder de decisão é bem eficaz quando ela chama a responsabilidade para si.

5. Paula Borgo   

Crédito foto: Divulgação/ Facebook oficial do clube

Paula, que foi contratada pelo Nestlé, se destacou nas temporadas em que defendeu o São Caetano, o Pinheiros e a Seleção de base do Brasil - a oposta chegou a ser chamada por fãs de New Sheilla e que possivelmente seria sua substituta na Seleção de Zé Roberto. Só que nesta temporada, defendendo um clube de maior expressão, Paula ainda não mostrou potencial. Começou a temporada como titular, mas foi muito pressionada em alguns jogos não rendendo o que se espera de uma oposta. Agora por opção do técnico Luizomar, entra em inversões ou dependendo do que ela demonstra dentro de quadra permanece como titular em determinadas partidas. Como Paula é jovem, ainda tem tempo de buscar evolução que possa lhe ajudar a manter suas expectativas e a de torcedores para que futuramente ela venha ser considerada um nome forte para as renovações necessárias neste esporte.

O que nos resta é torcer para que ao menos na fase final da Superliga estas jogadoras possam crescer de rendimento e nos proporcionar excelentes jogos com suas atuações empolgantes. Estaremos de olho!

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