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Em mais de 50 anos, a Fórmula 1 foi disputada em dezenas de países, em muitos autódromos e circuitos de rua. O calendário apertado, as exigências crescentes dos regulamentos e, principalmente os interesses econômicos determinaram a saída da categoria máxima do automobilismo mundial de vários palcos, em prol de outros mais novos e mais lucrativos.
Nessa lista relacionamos seis circuitos que não recebem mais a F1. Nosso critério, no caso, foi a participação brasileira e uma disputa sensacional. Desde já o leitor está convidado para ampliar nossa relação de autódromos inesquecíveis.
O GP de Portugal foi disputado no autódromo do Estoril de 1984 até 1996. Foi lá que o genial Ayrton Senna conquistou sua primeira vitória, em 1985, correndo com a linda Lotus preta e dourada. O autódromo recebeu ainda a MotoGP até 2012. Medindo pouco mais de 4,3 km tem 13 curvas, uma delas batizada em homenagem ao brasileiro. Atualmente recebe eventos e corridas de categorias locais.
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O circuito mais estranho da história da Fórmula 1. Nos anos de 1981 e 1982 o Grande Prêmio dos Estados Unidos foi disputado em Las Vegas, num circuito montado nos estacionamentos do hotel cassino Caesars Palace. Plano, sem subidas ou descidas, se parecia mais com um kartódromo, com 14 curvas desenhadas em zigue-zague, totalizando 3,65 km. Foi lá que nosso bicampeão Nelson Piquet conquistou seu primeiro título mundial em 1981, correndo de Brabham.
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Donington Park é uma pista muito antiga, localizada em Leicestershire, a pouco mais de 150 km de Londres. Tem 11 curvas distribuídas em pouco mais de 4 km. Só recebeu a Fórmula 1 uma única vez, em 1993. Foi nessa corrida que nosso Ayrton Senna fez a mais fantástica volta da história da F1, ultrapassando quatro adversários seguidos sob uma chuva torrencial. Atualmente recebe categorias locais. Do lado do autódromo tem o museu Donington Collections, que reúne a maior coleção de carros de corrida do mundo, de todos os tipos e categorias.
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Localizado próximo à cidade homônima, no estado de Nova York, o autódromo de Watkins Glen recebeu a F1 entre 1961 e 1980. Um pouco mais longo, tem 5,435 km e 11 curvas. Foi lá que o pioneiro Emerson Fittipaldi, correndo de Lotus ganhou sua primeira corrida na F1, em 1970, garantindo o título póstumo para seu companheiro de equipe Jochen Rindt (AUT), que havia falecido em Monza naquele ano. Atualmente recebe eventos e categorias locais.
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O autódromo de Dijon Prenois recebeu a F1 nos anos de 1974, 1977, 1979, 1981 e 1984 como GP da França e em 1982 como GP da Suíça. Curtinho, com pouco mais de 3 km, lembra Monza por seu desenho simples, com longas retas e 11 curvas muito velozes. Foi lá que em 1979 se deu um dos mais empolgantes duelos da F1, com o ídolo canadense Gilles Villeneuve, de Ferrari disputando a segunda posição com o francês René Arnoux roda a roda. Trocaram de posição cinco vezes nas últimas voltas e no final Villeneuve levou a melhor. Atualmente recebe categorias europeias.
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Coisas que só acontecem no Brasil. Nosso GP foi disputado dez vezes no Rio de Janeiro, entre 1978 e 1989. O autódromo era belíssimo e muito bem desenhado, com uma longa reta e 11 curvas distribuídas em pouco mais de 5 km, com as montanhas ao fundo. O francês Alain Prost, no auge da carreira venceu cinco edições. Nosso Nelson Piquet ganhou duas, para alegria do público que lotava as arquibancadas sempre. Recebeu o mundial de motociclismo, atual MotoGP, e tinha uma versão oval que sediou a Indy entre 1996 e 2000, com uma vitória brasileira de André Ribeiro (1996). Foi simplesmente demolido em 2012, para abrigar instalações dos Jogos Olímpicos, com a promessa da construção de um novo autódromo padrão FIA em Deodoro, zona oeste carioca. Ficou na promessa.
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Se fosse futebol, diríamos que Sebastian Vettel (ALE – Ferrari) venceu o primeiro turno do campeonato. Não vale absolutamente nada, mas é meio caminho andado. Que o digam nossos leitores corintianos. O alemão venceu de ponta a ponta, protegido por um fiel Kimi Raikkonen (FIN), que se manteve na segunda posição, ambos sem problemas para subir aos degraus mais altos do pódio. Destaque para a atitude da Mercedes, que tentou o jogo de equipe com Valtteri Bottas (FIN) cedendo sua terceira posição para Lewis Hamilton (GBR) tentar chegar nos ponteiros. Frustrada a estratégia, houve a “devolução” da posição. Bacana. A lambança do dia foi do jovem Max Verstappen (HOL), que espalhou geral após uma largada tão arrojada quanto estabanada e tirou seu companheiro de Red Bull Daniel Ricciardo (AUS) da corrida. Vai ser o assunto das curtas férias da F1.
Pilotos
1º Sebastian Vettel / ALE - Ferrari – 202 pontos
2º Lewis Hamilton / GBR - Mercedes – 188 pontos
3º Valtteri Bottas / FIN - Mercedes – 168 pontos
4º Daniel Ricciardo / AUS - Red Bull Racing – 117 pontos
5º Kimi Raikkonen / FIN - Ferrari – 116 pontos
6º Max Verstappen / HOL - Red Bull Racing – 67 pontos
7º Sergio Pérez / MEX - Force India – 56 pontos
8º Esteban Ocon / FRA - Force India – 45 pontos
9º Carlos Sainz Jr. / ESP – Toro Rosso – 35 pontos
10º Nico Hulkenberg / ALE – Renault – 26 pontos
Equipes
1º Mercedes – 357 pontos
2º Ferrari – 318 pontos
3º Red Bull – 184 pontos
4º Force India – 101 pontos
5º Williams – 41 pontos
6º Toro Rosso – 39 pontos
7º Haas – 29 pontos
7º Renault – 26 pontos
9º McLaren – 11 pontos
10º Sauber – 5 pontos
A próxima corrida é só dia 27 de agosto, na Bélgica. Gostou do nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!
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