Crédito foto: Reprodução | Site oficial do clube
O Internacional já esteve na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro algumas vezes ao longo de sua história, porém, nunca havia sido tão dramático quanto está sendo este ano, e o Esportudo.com lista cinco atitudes que o Colorado precisa tomar para escapar da Série B do Brasileirão 2017, confira:
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O Internacional está hoje na 18ª colocação, e muito disso se deve à displicência ao longo das partidas. Após uma série inicial muito boa permanecendo líder até a 8ª rodada (vencendo os jogos, porém sem convencer, é verdade), a equipe entrou em uma má fase que perdura até hoje, chegando a ficar 14 jogos sem vencer no torneio, interrompendo a série contra o Santos no Beira-Rio em uma partida polêmica marcada por uma expulsão duvidosa de Lucas Lima. Sem entender a situação em que se encontrava, a equipe combinava partidas apáticas com a falta de padrão tático, o que culminou em muitos pontos perdidos dentro de casa.
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Não, não estou falando em contratações. O Colorado sentiu, e ainda sente muito a falta do ídolo D’Alessandro. Ele era um símbolo para a torcida como capitão e líder técnico. Foram contratados Luis Seijas e Nico López (este último a peso de ouro), e o mais incrível: Celso Roth os mantém no banco de reservas.
É verdade também que Nico ainda não fez uma grande apresentação pela equipe do Rio Grande do Sul, porém sem dúvida alguma é melhor que Aylon. Com Luis Seijas a situação é ainda mais curiosa. O venezuelano vinha sendo o melhor jogador do time apesar de partidas muito desinteressadas por parte do Colorado, e o treinador o colocou no banco de reservas nas últimas partidas, tendo como preferência a entrada de Anderson no decorrer dos jogos.
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O Inter possui a quarta melhor média de público do campeonato e a quarta pior campanha como mandante. A combinação não encaixa se considerarmos que historicamente o clube possui uma das melhores campanhas dentro de seus domínios, e o Gigante do Beira-Rio, sobretudo quando lotado, transforma-se em um verdadeiro inferno para os adversários, o que não vem acontecendo neste Brasileirão.
O Internacional não estaria na situação que está se não perdesse pontos “ganhos” em sua casa. Derrotas para Vitória e Botafogo (que na época estava lutando para não cair) eram pontos garantidos. Se considerarmos as partidas onde a equipe levou gol ou perdeu pênalti decisivo no final (contra Sport na Ilha do Retiro e São Paulo no Beira-Rio), a lista só aumenta. Sem contar ser derrotado para o lanterna do campeonato por 1a 0, onde o placar mínimo foi injusto se comparada à pressão exercida pelo América-MG.
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O Internacional é bicampeão da América (2006-2010), campeão do Mundo derrotando o temido Barcelona (2006), primeiro clube brasileiro campeão da Copa Sul-Americana (2009), único campeão brasileiro invicto (1979) após o torneio ter passado a ser considerado como Liga Nacional em 1971, sem contar os inúmeros campeonatos estaduais. Gigante não é suficiente para descrever o tamanho do Colorado, mas o time precisa se portar como tal para não amargar um rebaixamento inédito em sua história, disputando a Série B do Campeonato Brasileiro assim como seu maior rival já disputou em 2005.
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