Assim a Liga mais cara do mundo está ficando mais próxima do nosso querido Brasileirão. Com vários candidatos ao título, zebras pra todo lado, grandes times fora do campeonato continental. O que vai contra as correntes dos outros polos do futebol europeu, como a Espanha, Alemanha e França. Quem ganha é o esporte e os torcedores.
Sinceramente espero que o caso do campeonato do Leicester não seja uma exceção, mas que vire uma regra, tanto no inglês, como quem sabe mundial. A polarização do futebol em poucos centros, com poucos times, onde jogam os principais jogadores mundiais, só faz mal ao esporte. Não podemos deixar o glamour, ou o dinheiro, falar mais alto que o esporte em si.
O Campeonato Brasileiro, por mais que tenha problemas de organização, de técnica, de torcida e de mais mil coisas, é um dos campeonatos esportivamente mais fortes. Tanto no sentido competitivo, onde os melhores jogadores não estão concentrados em dois, ou três times, quanto no quesito de importância do campeonato para a vida das pessoas, já que é uma liga que assistem, contribuem e se importam.