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Alessandro Beti Rosa, ou simplesmente, Magrão, em minha humilde opinião, é o maior ídolo da história do Sport Club do Recife. O goleiro já dedicou doze de seus quarenta anos de vida ao time Rubro Negro e assim se tornou o jogador com mais partidas na história do clube, tendo conquistado oito títulos até aqui: seis estaduais, uma Copa do Nordeste e uma Copa do Brasil. Será que ele merece uma estátua, diretoria?
A principal conquista, sem dúvidas, foi a Copa do Brasil de 2008, mais importante taça levantada pelo clube nesse século e uma das principais de sua centenária história. A equipe da Ilha havia conquistado o Brasil e Magrão o coração dos torcedores.
Um detalhe desse título é que o grande Ídolo do Leão - e por que não do futebol brasileiro? - não ficou “apenas” nas suas tradicionais grandes defesas e boas atuações debaixo da trave. Na semifinal, quando a disputa chegou às penalidades máximas, ele se apresentou para realizar as cobranças, surpreendendo a maioria das pessoas que acompanhavam o jogo. E ele não decepcionou, mesmo com o susto da bola batendo na trave antes de entrar, a qualidade da finalização feita é indiscutível.
Uma marca alcançada por Magrão esse ano que chama muita atenção foi a de trinta pênaltis defendidos. Só em 2017, até aqui, foram cinco. Números que demonstram toda sua categoria nessa hora tão importante para todo goleiro. Números esses, que além de pressionar os adversários, ainda transmitem uma segurança muito grande para os jogadores do Sport que vão fazer as cobranças, e com isso o time Rubro Negro vem tendo um bom histórico nesse tipo de disputa.
Em 2009, na Libertadores da América, o já intitulado pela torcida do time como o melhor goleiro do Brasil, fez uma defesa que foi uma das mais marcantes em sua trajetória. No jogo, que era a estreia na competição e aconteceu no Chile contra o Colo-Colo, o time pernambucano vencia por dois a um. A partida estava complicada e, de repente, Carranza, jogador do time chileno, acerta um belo chute da intermediária, quase indefensável. Magrão faz uma defesa sensacional, que até hoje não sai da memória dos torcedores.
O maior motivo pelo qual Alessandro Beti Rosa merece ser eternizado na Ilha do Retiro, no entanto, não está nos títulos, nas defesas, nem no tempo de casa. Está na sua atitude com o Sport, sempre respeitando a grandeza da instituição e trabalhando muito para que o clube conquistasse seus objetivos. Magrão pode ainda não ter sua estátua, mas, ele já está imortalizado na mente e no coração de toda a nação Rubro Negra!
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