Quem acompanha as Olimpíadas provavelmente lembra do badminton como aquele jogo de peteca, mas o esporte continua desconhecido por grande parte dos brasileiros. O engraçado é que badminton é o segundo esporte mais praticado no mundo - claro que ser muito popular na China, Índia, Japão e outros tantos países asiáticos ajuda bastante, mas o esporte é muito simples e divertido.
Imagine pegar uma raquete e rebater uma peteca de um lado para o outro de uma quadra pequena, de 6m por 13m, ou seja, uma quadra em que não se corre muito, como o tênis, mas também não se fica parado como o tênis de mesa. A peteca é uma atração à parte: em uma “raquetada” comum, ela atinge facilmente 100km/h, e com atletas profissionais, passa de 400km/h.
O mais difícil é encontrar um lugar para praticar o badminton, pois ele não é muito popular no Ocidente e poucos clubes oferecem o esporte. Ainda assim é possível encontrá-lo em clubes tradicionais de cidades grandes, como Rio de Janeiro e São Paulo. Há também cidades que viraram polos de badminton, como Campinas e Teresina, sendo a primeira já tradicional, com diversos clubes na cidade; por essa razão, a maioria dos atletas que representa o país treina em Campinas. Teresina, por sua vez, é um polo mais recente e mais voltado para a população, onde foram abertos treinos nas escolas, além de quadras em locais públicos para a prática do esporte.
Nas Olimpíadas desse ano será a primeira vez que o Brasil terá um representante no badminton - um sinal de como o esporte está crescendo no país, mesmo que aos poucos. Ygor Coelho é o destaque do Brasil no badminton.