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Há mais ou menos nove meses do começo da Copa do Mundo de 2018 na Rússia, 23 seleções já garantiram presença no torneio. Alguns desses times são tradicionais no mundo do futebol e aparecem como favoritos ao título; são eles Brasil, Alemanha e França. Porém, países como Polônia, Islândia e Sérvia – que possuem menor tradição – também confirmaram presença e, mesmo sendo rivais considerados mais fracos, podem e devem dar trabalho para as demais seleções. O Esportudo analisou as três equipes citadas e veio dizer as razões para temer enfrentá-las.
Classificada para a sua oitava Copa do Mundo, a Seleção Polonesa busca fazer história. Sua seleção, ao contrário do que se pensa, possui boas peças individuais e um jogo coletivo bem organizado. Lewandowski é o craque, artilheiro e capitão do time, em outras palavras, o jogador do Bayern de Munique é a grande esperança da Polônia. Além dele, a convocação deve conter outros nomes renomados no futebol europeu como Piszczek (Borussia Dortmund), Szczęsny (Juventus), Błaszczykowski (Wolfsburg) e Glik (Monaco).
Mesmo sem um elenco renomado, os poloneses formam um time bem organizado em campo e serão adversários difíceis para qualquer outra seleção. Menos mal que, por estarem no pote A também, o Brasil não corre o risco de enfrentar os europeus na primeira fase.
Como país independente, os sérvios estão indo para sua segunda Copa. Após uma primeira participação no mínimo frustrante no Mundial de 2010, a seleção que existe desde 2006 agora possui um time mais arrumado em campo. O volante Nemanja Matic, que atua pelo Manchester United, é o principal jogador do time.
Ivanovic (Zenit), Kolarov (Roma) e Nastasic (Schalke 04) são, ao lado de Matic, os líderes dessa seleção que carece de um artilheiro como Lewandowski. Mesmo não tendo a força da Seleção Polonesa, a Sérvia vai ser um adversário complicado de se enfrentar. Todavia, os sérvios podem se complicar na fase de grupos por estarem no pote 4, o que aumenta as chances de enfrentarem adversários mais fortes.
Por fim, temos a grande sensação do futebol mundial. A Islândia já havia encantado o mundo no ano passado ao eliminar a Inglaterra e avançar para as quartas de final da Eurocopa. Um ano depois, o time superou a favorita Croácia e garantiu vaga direta para a Copa do Mundo. Seu principal jogador é Gylfi Sigurdsson, meio-campista do Everton-ING, que atua como armador da equipe.
Além dele, o capitão Gunnarsson (Cardiff City) e o atacante Finnbogason (Augsburg) são os outros astros da equipe. Com um dos times com menos estrelas dessa Copa, a Islândia ganha ponto no jogo coletivo e na raça de seus jogadores, que parecem carregar todos os 300 mil islandeses em campo. Talvez a Islândia seja, em termos de elenco, o time europeu mais fraco, mas se engana quem acha que os estreantes em Mundiais irão ser fáceis de serem batidos.
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