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Falar sobre relação custo benefício é complicado em qualquer setor, pois envolve uma série de fatores. Quando essa área entra no mundo do futebol, a complicação aumenta ainda mais, pois a paixão tende a se manifestar nesse hora e por vezes dificultar uma análise mais concreta.
Agora, imagine quando isso é questionado em um clube que tem em cima de suas finanças uma névoa negra que impede que a situação real seja explicada a todos. É o caso do Vasco da Gama, que desde o começo da era Eurico Miranda lá no começo dos anos 2000 tem esses números guardados apenas para seus pares, que não inclui os torcedores, obviamente.
Para se ter uma ideia, de acordo com levantamento da revista "Época" de maio de 2017, o clube vascaíno possui uma dívida de mais de 500 milhões de reais, que caso o clube fosse uma empresa de verdade, estaria em um doloroso processo de reconstrução financeira, com seus bens sendo leiloados para quitação do débito.
Como essa ferramenta não se aplica ao futebol, cabe ao torcedor sempre questionar o porquê que esses números não param de crescer. E uma análise bem superficial, mas que tem uma verdade implícita nela, gira sempre em torno do pagamento de salários aos jogadores. E mesmo com uma folha salarial das mais baixas entre os grandes clubes do Brasil, algo em torno de 3 milhões de reais ao mês, o Cruzmaltino é constantemente questionado sobre isso por torcedores e alguns membros da imprensa.
E como estamos aqui para mostrar alguns desses números, seguem abaixo a relação dos cinco jogadores do Vasco que ganham muito, mas que decepcionam nas quatro linhas.
O caso mais emblemático dessa lista. O atacante Eder Luis tem um lugar de destaque com os torcedores do Vasco por conta do título da Copa do Brasil de 2011, onde foi um dos destaque e autor de gols importantes naquela campanha. Mas, não faz parte dos planos do treinador Zé Ricardo e tem seu contrato com o clube até o final de 2017. Seu último jogo foi no dia 2 de julho no empate de 2 a 2 diante do Coritiba no Paraná.
Salário - R$120 mil mensais
Argentino que não caiu nas graças do torcedor, mas com prestígio entre os treinadores, pois já entrou em campo esse ano em 2017 com todos que passaram no Gigante da Colina. Meia, não consegue impor seu jogo e tem a pressão nas costas por ter sido apresentado pelo presidente Eurico Miranda como o presente de Natal para a torcida. Marcou apenas um gol e deu três assistências.
Salário - R$140 mil mensais
Meia contratado para ser o articulador ao lado de Nenê, Wagner ainda não emplacou, mas começa a mostrar sua versatilidade atuando em mais de uma posição no meio, e às vezes com chegada ao ataque. Contudo, os torcedores querem ver aquele jogador que foi muito bem no Cruzeiro e no Fluminense, onde era um dos comandantes do time. Só anotou até agora dois gols com a camisa vascaína e continua titular com o técnico Zé Ricardo, mesmo sendo contestado pelos torcedores.
Salário - R$160 mil mesais
A chegada ao ataque era sua principal arma quando defendia o Bahia. Agora, no Vasco é difícil Madson acertar sequer um cruzamento. Fator que por si só já faz com que a torcida fique preocupada quando o lateral entra em campo. Em mais de dois anos pelo clube, Madson marcou apenas um gol, na derrota para o Náutico no ano passado pela Série B e voltou a ser titular depois da contusão de Gilberto.
Salário - R$85 mil mensais
Yago Pikachu já teve mais moral dentro do Vasco. Chegou em 2016 podendo atuar na lateral-direita e no meio campo, depois de se destacar no Paysandu. Quando não saia como titular, foi uma espécie de reserva imediato de Nenê. Só que com Milton Mendes perdeu espaço e pouco entrou em campo, marcando apenas dois gols neste Brasileirão. Com a chegada de Zé Ricardo, pode novamente figurar entre os titulares.
Salário - R$80 mil mensais
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