Malcom e Renato Augusto abraçados. O sexto título brasileiro corintiano é iminente. (Créditos de imagem: Gazeta Press)
Corinthians é, com justiça, o virtual campeão brasileiro. Melhor ataque, melhor defesa, por consequência melhor saldo de gols. Possui um belo plantel – que, assim como qualquer plantel do mundo, possui virtudes e defeitos – e o melhor treinador estrategista do país com larga vantagem para o segundo.
Erros de arbitragem à parte, não houve equipe no campeonato que foi mais regular, mais competitiva e mais próxima da excelência que o Corinthians. Das 19 equipes que disputam o Brasileirão, apenas Grêmio e Palmeiras não foram derrotados pelo líder. Coritiba e São Paulo também estão nesse grupo, mas ainda não jogaram a partida de returno.
A vitória deste domingo sobre o segundo colocado Atlético Mineiro em Belo Horizonte é típica vitória de campeão. Frio sem ser desleixado, organizado sem ser pragmático, concentrado e letal. Soube jogar o que o que pedia o jogo, e no momento certo não tomou conhecimento do adversário. Assim foi o modus operandi do Corinthians no Brasileirão.
Consagra Gil, Elias, Renato Augusto e Jádson como ídolos eternos do alvinegro de Itaquera, assim como o já consagrado Cássio. Redime Vágner Love que, do ódio à ode, desencantou, mesmo ainda não sendo unanimidade. E alça Tite confirma de vez o posto incontestável de maior treinador da história do clube.
Não, não é time para figurar em semifinal de Liga dos Campeões da Europa. Muito menos é o Milan de Gullit e Van Basten treinados por Arrigo Sacchi. Mas é a melhor equipe do país. A mais forte, a mais completa, a mais competente, em todos os sentidos. Provou isso. O Brasileirão está em boas mãos. A contagem regressiva começa. 10, 9, 8...