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Faltam poucos dias para o início do segundo Grand Slam do ano, o Roland Garros. Sua chave principal começa no dia 28 de maio e leva os melhores jogadores do circuito para Paris, disputando jogos emocionantes na superfície lenta do saibro.
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A história
Um evento tradicional com mais de 100 anos de história, o torneio de Roland Garros é jogado desde 1891. A princípio, era um torneio local apenas para jogadores dos clubes de tênis franceses. A federação do país expande para outros a partir de 1925.
Teve grande importância após a Segunda Guerra Mundial. O esporte sempre foi um alento para tempos de guerra, temos atletas que surgiram mesmo com seus países em períodos de enfrentamentos (Djokovic, Ivanovic...), e Roland Garros não fica de fora. Sua edição após a parada devido à guerra foi de extrema comoção e envolvimento por parte do público, já cansado das desgraças oriundas do conflitos, as pessoas foram em peso para acompanhar o torneio.
Havia problemas, faltava comida e roupas em Paris no pós guerra e organizar uma competição era aceitar um desafio enorme. Mas a organização não recuou e se esforçou para entregar tudo da melhor forma possível para o público, que fez sua parte lotando as quadras.
Em 1968 se torna o primeiro Grand Slam de tênis, mostrando seu lado vanguardista, abrindo sua chave para amadores e profissionais pela primeira vez. Sendo o primeiro, devemos notar a importância que este torneio tem para o esporte, podemos considerar que foi ali que ganhou notoriedade e apaixonou as pessoas.
Os favoritos
Sem dúvidas o favorito para a chave masculina é Rafael Nadal. O espanhol conquistou pela décima vez os primeiros torneios da temporada do saibro: Monte Carlo e Barcelona. E pode conquistar pela décima vez, também, Roland Garros.
Murray e Djokovic não vivem um bom ano e parecem não estarem 100% fisicamente. Djokovic defenderá os pontos do título no ano passado, já Roger Federer não jogou nenhum torneio no saibro até o momento e ainda não confirmou sua presença na França. Mesmo jogando, não deve ter muito ritmo para conseguir um título em seu tipo de piso menos favorável. Os jovens jogadores podem surpreender, mas ainda parecem muito distantes do espanhol.
Na chave feminina, temos a possibilidade de maiores surpresas. Serena Williams anunciou recentemente sua gravidez e não jogará. Azarenka foi mãe recentemente e ainda não retornará. Kerber não vive uma boa fase e tem perdido com frequência, já Pliskova tem chances de chegar ao número um do mundo, mas não consegue jogar muito bem no saibro, pois que seu jogo é mais veloz e encontra problemas para conseguir se impor nessa superfície mais lenta.
Muguruza defende o título do ano passado, mas também não vive um bom ano. Sharapova acaba de retornar às quadras e mostrou que tem condições de disputar os títulos do circuito e já é tida como favorita por casas de apostas.
Os jogadores da casa
O público francês sente falta de um campeão em simples. Conseguem títulos em duplas onde tem grandes representantes, mas em simples, onde também tem ótimos jogadores no topo do ranking e boas apresentações na Copa Davis, ainda não tiveram o tão sonhado título do Grand Slam disputado em seu país. O último título feminino veio em 2000 com Mary Pierce, mas no masculino o jejum é ainda maior: Yannick Noah conquistou o último caneco francês em 1983. A maior esperança para esse ano fica por conta de Jo-Wilfried Tsonga, mas não se pode descartar o jovem Lucas Pouille e o sempre habilidoso Gael Monfils.
Os vencedores
Os maiores vencedores na chave masculina na era aberta são Rafael Nadal, com nove títulos - e contando -, Bjorn Borg, com seis taças, e Ivan Lendl, Mats Wilander e Gustavo Kuerten, com três cada. Na chave feminina, em sua era aberta, temos Chris Evert, com sete títulos, Steffi Graf, com seis, e Justine Henin, com quatro.
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