Dunga segue gerando dúvidas sobre seu comando a frente da Seleção Brasileira.
Nesta segunda passagem no comando da seleção brasileira, muitas dúvidas cercam o trabalho de Dunga e muitas perguntas surgem no ar; irá a seleção brasileira se classificar para a copa do mundo na Rússia? Será o Dunga capaz de tornar a seleção brasileira forte o bastante para superar os grandes rivais europeus? Está o Dunga montando um elenco já pensando na copa do mundo na Rússia ou, está apenas preocupado apenas em se classificar nas eliminatórias e ganhar folego? Porém, nem tudo são somente duvidas, também existem certezas, e a desconfiança de muitos para com a seleção brasileira é uma certeza que acompanha o técnico tanto na primeira como nesta sua segunda passagem.
Antes de Dunga ser escolhido para o cargo, muitos jornalistas e boa parte dos amantes do futebol aqui do Brasil esperavam a tão sonhada renovação da metodologia de trabalho da CBF, um forte nome era o ex-jogador Leonardo, sua experiência como jogador e dirigente em grandes clubes da Europa como PSG da França e Milan da Itália lhe assegurava credibilidade, além de ser culto, estudioso do futebol e ter prestigio por sua idoneidade esportiva e de caráter, mas, todos estes atributos agradavam à todos, menos a própria CBF, afinal, contratos milionários suspeitos, possíveis fraudes, e políticas de influência e inúmeros outras possíveis atividades ilegais eram desempenhadas nos corredores da imponente confederação brasileira de futebol, desta forma, era preciso alguém que fosse conivente ou que aceitasse essas situações, então, eis que o escolhido foi Dunga, pouco tempo depois da escolha do gaúcho Pep Guardiola disse que esperou por um contato da CBF e que gostaria do desafio de treinar nossa seleção.
Antes da eliminação vergonhosa de nossa seleção diante da Alemanha na nossa própria copa em 2014, os brasileiros ainda tinham um “espinho na garganta” por quatro anos que era a eliminação na copa da África para a Holanda, na época, Dunga ainda sofria críticas e desconfianças, principalmente por não manter um padrão de jogo e/ou uma equipe fixa durantes todo o trabalho das eliminatórias e amistosos, além disso, Dunga era pragmático e “bancou” alguns jogadores que eram questionáveis para atuar numa copa do mundo pela seleção brasileira como; Nilmar, Grafite, Kleberson, Josué, Elano e o controverso Felipe Melo que, para alguns era irresponsável e foi o grande vilão da derrota para a Holanda que tirou o Brasil da competição.
Outro fator contra Dunga naquele momento foi deixar Neymar de fora da copa e escalar Paulo Henrique “Ganso” apenas como suplente de vaga, sendo que os dois eram os principais personagens do belo elenco vitorioso do Santos no momento e eram grandes revelações do “novo” futebol brasileiro.
Agora, voltamos ao presente e ainda novas preocupações incomodam os brasileiros, a força de nossa seleção é uma delas, fato percebido na Copa América e na derrota do primeiro jogo das eliminatórias contra o Chile.
A convocação para os dois primeiros jogos das eliminatórias mostra o mesmo Dunga previsível, com somente duas novidades; Rafinha do Bayern de Munique e Renato Augusto do Corinthians, para muitos, esta seleção é apenas comum e modesta, e a convocação de Firmino do Liverpool talvez tenha sido inoportuna, afinal, o jogador “abandonou” o elenco da seleção durante a copa América para assinar contrato com o Liverpool.
Ainda segue as queixas de seu silêncio diante dos escândalos da FIFA e CBF, uma visita não autorizada e misteriosa de um pastor evangélico durante amistoso nos EUA e por último, a retirada de Jefferson como titular do gol, recentemente ele foi eleito o melhor e mais confiante goleiro da atualidade por pesquisa realizada com mais de sessenta mil internautas pelo site globoeporte, e foi muito questionável a argumentação de Dunga pela troca.
Enfim, a continuação deste ciclo de trabalho irá dizer se Dunga é ou não um técnico a nível de seleção.